Sábado, 3 de agosto de 2024 - 09h34
Pela segunda vez, desde o
primeiro mandato de Donald Trump, Samuel Sales Saraiva, submete ao Comitê Republicano da chapa Trump/Vance alternativas que
permitiriam a eliminação de vantagens que tem estimulado e
facilitado a imigração maciça. Em mensagem ao comitê, ele se diz “consciente de que a imigração
ilegal e a cidadania por nascimento configuram uma questão de segurança
internacional e doméstica
da mais alta prioridade, que demanda urgente atenção do Congresso Americano.
Diz a mensagem: “A concessão de
cidadania por nascimento tornou-se uma ameaça previsível e latente à segurança nacional a curto e
longo prazos, colocando em risco a nossa própria existência como nação
livre e soberana. É preciso compreendermos o que está atraindo os invasores e
atualizarmos a legislação federal vigente a respeito da questão migratória.”
Segundo a carta de Samuel ao
comitê de Trump, o atual status constitucional “tem servido para estimular em milhares de cidadãos de outros
países o desejo de entrar em solo estadunidense e conceber filhos que
usufruirão imediatamente de todos os benefícios dos cidadãos americanos,
gerando um enorme custo orçamentário
para o contribuinte.”
Essas crianças obtêm
passaporte americano e a garantia de, na maioridade, poderem requerer
autorização de residência permanente para seus pais.
Para Samuel, isso configura “uma premiação àqueles
que invadiram solo americano de forma oportunista, agindo de forma
mal-intencionada, tendo muitas vezes sérios
antecedentes criminais em seus países de origem, o que é difícil
de ser detectado nas audiências ante juízes federais e oficiais do Departamento
de Justiça e do Departamento de Estado.”
“Cabe
salientar que a 14ª Emenda da Constituição dos EUA garante a cidadania
americana a quase todos os indivíduos nascidos nos Estados Unidos ou em
jurisdições dos EUA, com base no jus soli. No entanto, filhos de chefes de
estado estrangeiros ou diplomatas estrangeiros que tenham aqui chegado para
trabalhar legalmente não obtêm a cidadania norte-americana ao abrigo do jus
soli. Por que então faria sentido premiar filhos de imigrantes ilegais?” — questiona
Samuel.
Conforme analisa, as brechas
legais “têm
fomentado o chamado ‘turismo
maternidade’, que traz ao solo americano membros das
elites de países pobres e corruptos, majoritariamente oriundos da América Latina, a fim de obter a vantagem da
concessão automática da cidadania para seus filhos.”
“Isso
é inconcebível
sob todos os aspectos legais, morais e éticos” — alerta.
Samuel lembra que milhares de
cidadãos nascidos nos EUA de forma fraudulenta “podem voltar quando bem desejarem, sem comprometimento ou vínculos
com valores e cultura, e sem respeito aos símbolos americanos.”
Sob o ângulo humanitário,
ele acredita que se a correção da legislação acontecer, os EUA contribuirão
para que os imigrantes não coloquem a própria vida em risco enfrentando
os perigos decorrentes da aventura clandestina. “Sobretudo, daremos um golpe certeiro aos ‘coiotes’ que
se dedicam ao tráfico humano, vitimando inclusive crianças usadas pelos próprios pais como cobertura.
Alguns países democráticos,
entre os quais a Suíça, garantem que filhos de estrangeiros nascidos em seus
territórios
tenham o mesmo status imigratório
de seus pais. Se forem indocumentados ou ilegais, deverão requerer registro e
passaporte nos consulados de seus países de origem — uma legislação inteligente capaz de pôr fim
ao estimulo a imigração clandestina e aos abusos que hoje são praticados pelos
imigrantes indocumentados nos EUA.
“Tudo
isso tem sido tolerado com indiferença, ou com o aval de correntes políticas simpáticas
à invasão
territorial e ao desrespeito às leis federais vigentes. Ao longo das décadas e das mudanças constantes, essas
leis perderam a eficácia e demandam urgente revisão e adequação às novas
realidades decorrentes das transformações que nos desafiam como Estado e
Sociedade — afirmou
Samuel.
Segundo apurou, no ano passado
os EUA concederam 285.069 vistos a imigrantes, e nos últimos cinco anos acolheu
mais de 1 milhão de imigrantes legais, mantendo a tradição de nação mais
generosa e solidaria no acolhimento de estrangeiros.
O patriotismo é um imperativo de integridade,
união, consenso, e devoção ao
país, para o atendimento dos interesses nacionais. É a essência da consciência e da
responsabilidade requerida a todas as correntes políticas, inclusive as que
estão em polos partidários e ideológicos
opostos — um
objetivo permanente da cidadania.
Leia a
integra da mensagem:
https://samuelsaraiva.com/
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