Terça-feira, 31 de outubro de 2017 - 12h01
Obras de terraplenagem e compactação de trechos da estrada Porto Expresso avançam desde a semana passada.
Tratores-esteira e motoniveladoras do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) trabalham na preparação do leito para o asfaltamento.
Iniciadas em agosto passado, a limpeza das laterais do leito rodoviário e a sua compactação antecedem a aplicação da camada asfáltica no trecho inicial de três quilômetros, a partir do entroncamento com a rodovia BR-364.
Apesar das primeiras chuvas do inverno amazônico, ainda há poeira na área próxima aos hospitais do Câncer da Amazônia e Santa Marcelina, ambos no Km 17 da rodovia BR-364. Mas o pior já passou, reconhecem os profissionais em atividade nessas casas de saúde.
A duzentos metros da estrada, o Hospital Santa Marcelina sofreu diretamente com o excesso de poeira no verão deste ano. Também nessa mesma distância da estrada, responsáveis pelas atividades do recém-inaugurado Hospital do Câncer da Amazônia sentiram o problema.
As obras do DER na rodovia Porto Expresso começaram no mês de agosto. Equipes da Usina de Asfalto, operadores de máquinas já retiraram a vegetação lateral, e a topografia mediu as extensões da estrada.
Para o encarregado de manutenção do hospital, Maurício Rodrigues, as consequências da poeira ocorreram mais no período da tarde, depois de 16h, com o tráfego intenso de caminhões.
“As nuvens vinham dali (aponta no sentido da estrada) cobrindo até as plantas”, diz o encarregado da equipe de 16 trabalhadores desse setor.
A situação interna foi mais complicada. Pacientes com pneumonia ficaram impedidos de sair do leito, o que acarretou custo maior com despesas de limpeza e conservação de aparelhos de ar condicionado e a conta de energia elétrica.
Segundo Rodrigues, a limpeza diária dos aparelhos ultrapassou a programação regular. “Foi um caos, mas o começo das chuvas e as obras de terraplenagem reduziram bem o problema”, disse.
“Melhorou por conta das chuvas, mas a nossa expectativa é de um sossego ainda maior”, comentou a responsável pelo controle de infecção hospitalar, Cris Laine de Souza Oliveira.
“A continuidade do trabalho normal depende da diminuição desse problema”, acrescentou a supervisora de higienização e limpeza, Márcia Valério.
Segundo elas, obras de reformas internas começaram coincidentemente entre o final do verão e o início do período chuvoso. Até a semana passada, os pacientes sentiam transtornos decorrentes do excesso de poeira vinda da estrada Porto Expresso e das atividades de reforma.
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Fonte
Texto: Montezuma Cruz
Fotos: Jeferson Mota
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