Quarta-feira, 21 de agosto de 2024 - 08h15
Com fundamento na incorporação de um novo conceito humanitário, o brasileiro com cidadania norte-americana Samuel Sales Saraiva sugeriu hoje (20) incluir nos princípios olímpicos a modalidade da solidariedade para mobilizar bilionários do planeta.
A proposta foi encaminhada por mensagem, desde Washington
D.C., ao presidente do
International Olympic Commitee (COI), Thomas Bach, em Lausanne (Suíça).
Saraiva pede a análise do Comitê a respeito da
inclusão de uma nova concepção na cerimônia de encerramento dos jogos: o
convite “aos atletas da
solidariedade”, com base na lista de bilionários publicada pela
revista Forbes.
“Eles participariam de uma competição de doações, conforme os objetivos filosóficos e os fundamentos da Organização. A premiação poderia ocorrer já no encerramento dos próximos jogos, em Los Angeles, no país mais rico do planeta, onde os atletas dos esportes físicos e os “atletas da solidariedade” celebrariam juntos a grandeza dos jogos.
”Saraiva acredita que a cerimônia reuniria os homens
mais ricos e generosos do mundo. Eles seriam os convidados já pré-qualificados pela condição de bilionários.
Apresentariam projetos em benefício de populações vulneráveis, com doações de significativo valor, e estas
seriam gerenciadas e distribuídas conforme critérios e prioridades estabelecidos pelo comitê
organizador às agências humanitárias
multilaterais da ONU.
O dinheiro seria investido na construção de plantas industriais para processamento de alimentos desidratados pelo processo freeze dry, evitando o desperdício inadmissível hoje constatado, para atendimento de populações castigadas por guerras e flagelos naturais e econômicos, entre outras demandas humanitárias urgentes, incluindo ajuda a ONG’s dedicadas ao socorro de animais maltratados ou abandonados nas ruas.
Lembrando que as
Olimpíadas surgidas em Olímpia na Grécia, em 776 a.C.,
homenageavam Zeus, “deus dos
deuses”, e Hera, “deusa da
maternidade”, Saraiva aponta o atual desafio “ao idealismo
boa vontade e competência dos que dirigem o destino do Comitê, visando ao
aprimoramento que a dinâmica evolutiva da humanidade demanda.
”Em Los Angeles seria
possível conceber as primeiras olimpíadas da era moderna “a fortalecer e
glorificar Deus conforme o objetivo filosófico do
primeiro evento olímpico, em um mundo tão carente de empatia e meios materiais,
e em momento cheio de simbologia para humanidade.
Paz e fraternidade
Recente estudo
realizado em 26 países revela que 61% da população dessas nações acredita em
Deus ou em uma entidade superior equivalente, “conscientes de
que a forma mais efetiva para adoração
se dá
através dos mesmos valores e práticas adotadas pelos gregos, quais
sejam, através da promoção da paz e da fraternidade”.
Saraiva assinalou que
na Era Moderna, as Olimpíadas foram recriadas em 1896 por Pierre de Frédy,
o Barão de Coubertin, atendo-se aos mesmos valores e objetivos que inspiraram
os gregos na antiguidade: o fortalecimento da coesão
social, dos laços
culturais, da união, e de uma coexistência política
e social pacífica.
“Os Jogos
despertaram o sentimento de cooperação entre habitantes de diferentes regiões, culturas, correntes políticas e religiosas”, assinalou.Superação
mentalParalelamente aos Jogos Olímpicos sucederam-se diversos tipos de
concursos, mundo afora: Olimpíadas do Saber, Olimpíadas da Matemática, entre
outras.
“Imaginemos as Olimpíadas ampliadas para celebrar também
a superação mental, e não apenas física, com atletas convidados
representando os 10% mais ricos da população da Terra, que controlam 76% da
riqueza do mundo, atraindo os aplausos e o entusiasmo da população pobre do
planeta”, sugeriu Saraiva.
Ele antevê que a
solidariedade seria a nova modalidade esportiva, objetivando destinar fundos
para remediar as diferentes áreas de carências
humanas: saúde,
combate à fome, infraestrutura, educação, arte e preservação ambiental.
“A cerimônia de
encerramento dos jogos poderia estender-se com a citação nominal desses
bilionários presentes, bem como sua contribuição, num reconhecimento ao mérito
pessoal e à grandeza espiritual”, assinalou.
“Felicidade
impagável”
Saraiva alinha uma série
de vantagens advindas da proposta:
1 - Uma considerável expansão com o fortalecimento econômico e financeiro do COI;
2 - A dispensa de
cobrir gastos com alojamento, passagens aéreas, logística e alimentação para essa nova categoria de
participantes;
3 - A ampliação da
audiência mundial, com a atenção despertada por saber quem seriam os
participantes e o que estariam doando, e que populações seriam beneficiadas;
4 - A convergência com
o apoio de alguns programas da ONU, como, por exemplo, da FAO e da OMS, entre
outras instituições a serem escolhidas para receberem e empregarem as doações;
5 - A felicidade
impagável e gratificante daqueles que, ao fim, seriam beneficiados com os
recursos arrecadados no evento.
Para o proponente,
prevaleceria a boa vontade daqueles que estão em posição de compreender sua
responsabilidade e tiverem a coragem para promover avanços e adequações
necessárias aos tempos modernos, com o espírito voltado para a viabilização da
proposta, promovendo convergências e circunscrevendo divergências naturais em
um projeto de tamanha importância.
Menos desigualdade,
causa da Humanidade
Esses tempos pedem a
diminuição das desigualdades, eliminação de preconceitos e resolução de
conflitos através do diálogo. Assim, de acordo com Saraiva na carta a Bach,
“há possibilidade de sobrepor a razão aos
interesses mesquinhos e desumanos que movem as poderosas e insensíveis
indústrias do lucro com as guerras, pandemias e flagelos – verdadeiro e
impiedoso castigo à humanidade.”
“A evolução do
homem sempre será nivelada por sua capacidade visionária, sua vontade de superação
e seu desejo de encontrar formas razoáveis e factíveis de progresso, buscando o
bem-estar coletivo”, analisou.
Nesse rearranjo de
sucesso que os Jogos ganhariam a organização poderá também
distinguir competidores com medalhas de ouro, prata e bronze – aos primeiro,
segundo e terceiro colocados; todos os participantes receberiam condecorações honoríficas
pela contribuição ofertada.
Saraiva destacou o mais
recente relatório elaborado por cinco
agências especializadas da ONU, intitulado “O Estado da Segurança
Alimentar e da Nutrição no Mundo”, segundo o qual 2,33 bilhões de pessoas
enfrentam insegurança alimentar moderada ou grave em 2023, e 733 milhões passam
fome no mundo.
“Com
desigualdades crescentes, os ricos ficam cada vez mais ricos, e os pobres cada
vez mais pobres, num vergonhoso processo de exclusão multitudinária”, alertou.
Ao ocupar essa lacuna,
o COI teria sua importância redobrada pelo fomento da contribuição para
atendimento social. Ao redor do mundo, os bilionários desfrutaram em 2023
do maior aumento em sua parcela de riqueza desde que o Laboratório
de Desigualdade Mundial começou a registrar, a partir de 1995, situações de
pobreza.
“A implementação
do projeto ora sugerido seria alvo da simpatia e da admiração da parcela
majoritária da população, constituída pelos mais vulneráveis”, acredita
Saraiva. “A evolução da
consciência humana revigora a dignidade na terra, tão
diminuída
pela falta de empatia, compaixão e solidariedade”, acredita.
Para Saraiva, o espírito olímpico “transcende os limites
físicos e desafia ao desenvolvimento de uma visão
altruísta
e inclusiva dos planos mental e espiritual”. “Move-me a convicção de
que a média mundial se encontra em posição de compreender as
vantagens da divulgação e fomentação da união entre os
povos da terra, através do exercício da
fraternidade. O mundo poderia abraçar-se a cada quatro anos num evento dessa
importância e magnitude, redescobrindo a face mais bela da humanidade,
inspirando a cultura da paz”, acrescentou.
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