Quinta-feira, 29 de março de 2012 - 17h14
Uma Sportster® 1200 Custom 1.200 cilindradas: luxo e ousadia da marca agora estão acessíveis via financiamento Bradesco /DIVULGAÇÃO |
MONTEZUMA CRUZ
Editor de Amazônias
MANAUS (AM) – Gigante, ousada e acessível, a motocicleta de alta cilindrada Harley-Davidson deixa de ser um raro privilégio. Ela pode ser adquirida via Harley Finance, em parceria com o Bradesco. Ao inaugurar segunda-feira a sua nova linha de montagem numa planta que ocupa um prédio com 10 mil metros quadrados no Bairro Tarumã, na capital amazonense, a empresa anunciou que já oferece quinhentas motos por mês ao mercado nacional, e se precisar, alcança 600.
“As pessoas se inspiram na marca, temos aceitação em todo o mundo”, afirmou o presidente da Harley-Davidson Motor Company, Keith Wandell. Ele está mais animado com o aumento do poder de compra no Brasil do que com a expansão das vendas na Índia, “onde tujo é medido passoa a passo, com a devida precaução.”
O Bradesco é a primeira instituição licenciada pela HD no Brasil para esse financiamento nas concessionárias em todo território nacional, desde dezembro passado. O Harley Finance é um produto especialmente criado para a compra de motocicletas dessa m arca. Os prazos são de 24 a 60 meses e a taxa de juros será umas das mais competitivas do mercado. Números são fornecidos diretamente nas agências do banco.
As concessionárias HD estão se interligando ao Bradesco para o envio de propostas de financiamento de modelos novos e motocicletas seminovas.
Da linha 2012 destacam-se a 883 Roadster Iron 883, de R$ 27,8 mil; Iron 883, de R$ 27,8 mil a R$ 29,4 mil; Família Sportste modelo 1200 Custom Vivid Black, entre R$ 33,1 mil e R$ 33,5 mil; Família Fat Boy, de R$ 45,6 mil a R$ 45,9 mil; e Fat Boy Special, de R$ 48,2 mil a R$ 48,5 mil. O modelo mais caro é o CVO (Família Touring) Ultra Classic Electra Glide, que custa R$ 104,9 mil.
O marketing da HD, assegurou Wandell, se fundamentará na “voz do consumidor.” “A liberdade a irreverência da HD tem clientes multiculturais, entretanto, podem ser bem diferentes na China ou na Índia”, justificou.”
A ampla rede de concessionárias, especializada no atendimento premium e de longo prazo permitiu a inauguração de dez revendas exclusivas, duas em São Paulo (Capital) e uma em Campinas, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Goiânia, Campo Grande e Brasília.
Merecimento
O vice-presidente Mark Van Genderen explicou que a estratégia de fixar a marca na América Latina é um merecimento dessa região e dos países sul-americanos, e entre eles o Brasil detém o maior mercado, situando-se entre os dez mundiais; continuamos trabalhando duro para que isso aconteça, por isso estabelecemos um bom relacionamento com os concessionários.” Elogiou o PIB brasileiro e “a grande cultura da motocicleta.”
Para o diretor-superintendente comercial Longino Morawski, a nova planta sustenta-se em quatro pilares: rede forte; pós-vendas adequado; linha de produtos disponíveis; e novas instalações. Avalie-se assim: a HD trabalhava em dois galpões em 2001, até chegar às atuais instalações. Morawski destacou o Centro de Treinamento em São Paulo e os 15 mil itens disponíveis.
Em 35 minutos a moto fica totalmente pronta para rodar; 15% da produção da montadora de Manaus passa por auditoria /DIVULGAÇÃO |
Manaus monta mais modelos que os EUA
Se, com a quebra da bolsa de valores de New York em 1929, a HD via surgir pelo menos 150 concorrentes, mesmo assim dominando 67% do mercado americano no setor, neste início de 2012 a empresa conta com 150 concessionárias no mundo. “Fornecemos experiência única aos clientes; isso é o nosso testemunho para solidificar um compromisso num país dinâmico e bonito para pegar a estrada numa HD”, disse o presidente Keith Wandell na entrevista a cerca de cem jornalistas brasileiros, 2ª feira.
Amazônias acompanhou a linha de montagem, na qual o diretor-superintendente industrial Celso Ganeko demonstrou que 15% da produção são testados. Trabalham diretamente na planta 110 pessoas; ao todo são 140 empregos. Em 35” uma moto fica inteiramente pronta para rodar.
Segundo o Departamento Nacional de Trânsito, de abril a dezembro do ano passado foram emplacadas 4.322 unidades da marca, número superior às 4.053 novas motocicletas HD licenciadas durante todo o ano de 2010, 10% do mercado de motos premium no Brasil em 2011.
A HD tem três fábricas nos EUA e uma na Índia, todas sob o regime CKD, que permite a montagem de 18 de um total de 19 modelos da HD vendidos atualmente no Brasil. Chegam a 20, somando-se dois modelos especialmente fabricados para atender a pedidos de exércitos e polícias. No País, as primeiras Harley-Davidson foram importadas por concessionárias independentes, na sua maioria em São Paulo. Em 1929 Minas Gerais adquiriu modelos para o efetivo da força de segurança pública.
UM SÉCULO DE HISTÓRIA
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rês tipos de motocicletas são fabricados pela Harley-Davdison: Custom, Power Cruiser e Touring, com alta cilindrada. Com o fechamento das importações no Brasil, em 1976 a American Machine and Foundry (AMF) decidiu montar motos em Manaus, e se associou à Motocicletas e Veículos Industriais (Motovi). Dois anos depois saiu da cidade, vendendo as instalações para outra companhia. A HD completará 110 anos em 2013.
■Em 1901 um motor bicycle demonstrado na Winscosin Avenue (EUA) foi um dos primeiros veículos de duas rodas movido a gasolina.
■Não há registros se Willian S. Harley ou se os irmãos Arthur e Walter Davidson estiveram nessa exibição, mas só depois começaram a projetar a sua própria moticicleta, concluída em 1903.
■Nesse mesmo ano a HD construiu e vendeu mais dois modelos similares ao primeiro, em negociações feitas ba C.H. Lang, em Chicago, 1ª concessionária da
marca no mundo. Em 1907 William A. Davidson, irmão de Walter e Arthur Davidson se juntou à companhia.
■A empresa então cresceu rápido: de 1906 a 1908 a produção aumentou de 50 para 450 motocicletas, e em 1909, para 1.419.
■Em 1909 a empresa apresentou ao mercado o seu 1º motor V-Twin, com o objetivo de aumentar a potência das motocicletas. A invenção tornou-se símbolo de durabilidade entre os motociclistas americanos.
■Outro salto tecnológico: em 1929 a empresa lançou o V-Twin de 45 polegadas cúbicas, conhecido depois por Flathead, um motor usado nas motos até 1973.
■Em menos de dez anos chegaram a 5 mil motos por ano. Na década seguinte a HD se tornou a maior fabricante de motos do mundo, com 2 mil concessionárias em 67 países, em razão da 1ª Guerra Mundial.
■Do modelo FXS Low Rider, com guidão estilo drag e tratamentos exclusivos do motor e de pintura, ao célebre passeio motociclístico do centenário, em 2003, quando reuniu 250 mil fãs da marca, a HD inaugurou seu museu em Milwaukee (2008) e assumiu um papel mais ativo no Brasil. Em 2011 criou a sua subsidiária em São Paulo.
NOTA DO EDITOR
Viajei a Manaus a serviço do jornal Correio do Estado de Campo Grande (MS), convidado especialmente pela Harley-Davidson para esse evento.
Conheça a marca: www.harley-davidson.com.br
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