Sexta-feira, 31 de março de 2017 - 07h30
Erros de medicação causam pelo menos uma morte todos os dias e prejudicam aproximadamente 1,3 milhão de pessoas, anualmente, apenas nos Estados Unidos. Mundialmente, o custo associado aos erros de medicação foi estimado em US$ 42 bilhões por ano, ou quase 1% do total das despesas de saúde globais.
A Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) e a Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) colocarão o assunto em pauta no próximo dia 6, no 3º Encontro Estadual de Segurança do Paciente, para o qual são esperados pelo menos 150 servidores de 70 hospitais públicos e privados de Porto Velho e do interior de Rondônia.
Palestras, debates e intercâmbio de informações estão programados para o auditório do Rondon Palace Hotel, sob a supervisão do Instituto para Práticas Seguras no Uso de Medicamentos (ISPM) Brasil.
“Poderão participar integrantes dos núcleos de segurança do paciente na rede hospitalar rondoniense”, disse na quinta-feira (30) a coordenadora estadual desse setor, na Agência Estadual de Vigilância em Saúde, Vanessa Ezaki.
Antes, a Agevisa promoveu encontros para o conhecimento de normas de higienização e segurança cirúrgica, que são metas do chamado desafio global da Organização Mundial de Saúde (OMS).
A coordenadora de cursos do ISPM Brasil, farmacêutica Mariana Gonzaga, doutora em farmacoterapia, elogiou a iniciativa da Sesau e da Agevisa. Mariana, que é docente da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, deverá prestigiar o evento.
Ela coordena cursos de pós-graduação em farmácia hospitalar e atenção farmacêutica no Instituto Racine, com experiência nas áreas de farmacoepidemiologia do envelhecimento, administração de medicamentos via sonda nasoentérica, farmácia hospitalar, acompanhamento farmacoterapêutico, segurança do paciente e erros de medicação.
“Esperamos que esta importante parceria seja uma de muitas entre órgãos estaduais proativos na promoção da segurança do paciente e o Instituto”, disse.
FRAGILIDADES
Na quarta-feira (29), a OMS lançou uma iniciativa global para reduzir em 50% os danos graves e evitáveis associados a medicamentos em todos os países nos próximos cinco anos.
O Global Patient Safety Challenge on Medication Safety (disponível em inglês) tem como objetivo abordar as fragilidades nos sistemas de saúde que levam a erros de medicação e os graves danos que isso pode causar.
Esse esforço visa estabelecer maneiras de melhorar a forma como os medicamentos são prescritos, distribuídos e consumidos, e o aumento da conscientização entre os pacientes sobre os riscos associados ao uso indevido de medicações. Segundo a OMS, embora se considere que os países de baixa e média rendas tenham taxas semelhantes de eventos adversos relacionados à medicação em relação aos países de alta renda, o impacto é aproximadamente o dobro em termos do número de anos de vida saudável perdidos.
Muitos países carecem de bons dados, que serão recolhidos como parte da iniciativa.
Leia mais:
Hospital de Base adota projeto de visita multidisciplinar em UTI para garantir a segurança e acolhimento de pacientes
Hospital de Base de Porto Velho é referência em segurança do paciente na região Norte
Fonte
Texto: Montezuma Cruz
Fotos: Daiane Mendonça
Secom - Governo de Rondônia
“Jovem advogado que sai da Faculdade quer apoio para enxergar a nova realidade”
Desde 2023, o presidente da Seccional OABRO, Márcio Nogueira ordena a visita a pequenos escritórios, a fim de amparar a categoria. “O jovem advogado
Casa da União busca voluntários para projetos sociais em 2025
A Associação Casa da União Novo Horizonte, braço da Beneficência do Centro Espírita União do Vegetal, espera mais voluntários e doadores em geral pa
PF apreendeu o jornal Barranco que mesmo assim circulou em Porto Velho
Mesmo tendo iniciado no Direito trabalhando no escritório do notável jurista Evandro Lins e Silva, no Rio de Janeiro, de postular uma imprensa livre
"Mandioca é o elixir da vida", proclama o apaixonado pesquisador Joselito Motta
Pequenos agricultores de 15 famílias assentadas em Joana D’Arc e na linha H27, na gleba Rio das Garças, ambas no município de Porto Velho, ouviram o v