Terça-feira, 16 de setembro de 2008 - 15h28
LCP denuncia envolvimento de policiais com jagunços em reintegração de posse no acampamento Nova Conquista.
AGÊNCIA AMAZÔNIA
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PORTO VELHO, RO – Policiais militares e jagunços armados são novamente acusados de molestar famílias do acampamento de Nova Conquista, em União Bandeirantes, Rondônia. Em nota, a Liga dos Camponeses Pobres (LCP) denunciou que no dia nove deste mês cerca de 30 policiais militares de União Bandeirantes, Jaci-Paraná e Porto Velho chegaram ao acampamento disparando suas armas e gritando “vagabundos”. As famílias haviam retomado a área na madrugada anterior.
Quatro homens e três mulheres foram levados presos. Um dos camponeses resistiu, foi agredido e caiu com o rosto no chão, sofrendo sangramento na boca e no nariz.
Os fazendeiros obtiveram na Justiça a reintegração de posse da área. De acordo com a nota, os camponeses foram rendidos, obrigados a sentar no chão com armas apontadas para a cabeça. “Um dos policiais tirou fotos de todos e os que resistiam eram espancados com tapas no ouvido e empurrões. Um dos acampados perguntou aos policiais se tinham ordens para agirem daquela forma, e eles responderam que faziam do jeito deles e que todos que estavam ali eram bandidos”.
A LCP afirma ter informações de que o fazendeiro Luiz Carlos Garcia, “Luiz da Dipar”, e Odailton Martins, a quem atribui a “chefia da pistolagem”, passaram cerca de 450 alqueires de terras para um sargento da PM em Jaci-Paraná, a fim de que retirasse as famílias da área ocupada. “Uma das provas que atestam isso é que o cabo PM Isaac, vulgo Manchinha, também de Jaci-Paraná, falou que estava disposto a fazer um massacre para defender o fazendeiro”, diz a nota.
Barracos queimados, rotina entre acampados /DIVULGAÇÃO |
Pertences confiscados
Ainda conforme o movimento, os policiais teriam levado do acampamento roupas, remédios, receitas, bolsas, máquina fotográfica, uma moto, um motoserra e até bíblias.
“Todos foram humilhados com palavrões, principalmente após terem sido levados algemados ao camburão.
Policiais ameaçavam o tempo todo, dizendo que eles iriam para o inferno”. Eles levaram os camponeses para a sede da Fazenda Mutum e só depois para o presídio Urso Branco, em Porto Velho. “Os camponeses foram ilegal e covardemente atacados para que os policiais reintegrassem na posse do latifúndio o grileiro que reclamava a área. Uma decisão da Justiça Federal comprovou que a terra é pública, e que quem não poderia de forma nenhuma reclamar ou utilizar as terras era o latifundiário. A Justiça Federal deu imissão de posse para o Incra!”.
Fonte: A Agênciaamazônia é parceira do Gentedeopinião
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