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Montezuma Cruz

Minha Casa Minha Vida e Morada Nova investem mais de R$ 1 bilhão, driblam a crise e empregam até estrangeiros


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“Agora vamos desapertar. Eu dou graças a Deus e ao governo de sair dessa situação”, diz Aldete Vieira, sorteada nesta terça.

Desde 2011, os Programas Minha Casa, Minha Vida do Governo Federal e Morada Nova do Governo de Rondônia investiram mais de R$ 1 bilhão em habitações populares em Porto Velho. A Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social (Seas) estima que cada dois contratados por empreiteiras de obras de casas e apartamentos proporcionem pelo menos cinco serviços temporários, seja na perfuração do poço, no conserto do fogão, na pintura da casa, ou na melhoria da instalação elétrica.

“A totalidade dos trabalhadores nos canteiros de obras investem seu dinheiro em Porto Velho. Gastam aqui, e muito rápido, fazendo girar e aquecer a economia, incluindo o recolhimento do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços”, analisou o coordenador de habitação na Seas, Antônio Sena.

Dos mais de 1,5 mil empregados nos canteiros dos residenciais que abrigam famílias inscritas antes e depois das enchentes de 2014, cerca de 400 são haitianos e de outras nacionalidades, constatou a coordenadora de Políticas de Direitos Humanos da Seas, a assistente social Elenilda Torres.

Que o diga a Construtora Centro de Minas Ltda., responsável pelo Cristal da Calama, onde trabalham 800 operários brasileiros e haitianos.

VENDA DE BOMBONS PAGA ALUGUEL

Em clima de contentamento, começou na manhã desta terça-feira (29), no auditório da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), o sorteio de 2.441 casas para o Residencial Cristal do Madeira I e II, que possibilitará o surgimento de um bairro com 12 mil pessoas na Zona Leste de Porto Velho.

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Nessa fase dos programas, 600 pessoas foram sorteadas

“Agora vamos desapertar. Eu dou graças a Deus e ao governo de sair dessa situação”, diz Aldete Vieira, moradora no Bairro Castanheira (Zona Sul da capital). Ela, o filho Alex, mototaxista, a nora e os netos (um bebê de nove meses, um menino de 12 anos e um neto especial) moram numa casa cujo aluguel é de R$ 450 mensais. Para sobreviver, ela e a nora fabricam e vendem bombons. Até outubro ela conhecerá a nova moradia.

Nessa fase, 600 pessoas se qualificaram, embora o número de casas fosse superior, dispensando-as da pré-seleção. São contempladas as famílias com renda de até R$ 1,8 mil por mês.

As 2.941 casas têm 40 metros quadrados cada. O residencial foi avaliado em R$ 197 milhões, recursos do governo federal, e a contrapartida de R$ 14,7 milhões do Governo de Rondônia. As casas têm dois quartos, sala, cozinha, banheiro, área de serviço.

Para a secretária Valdenice Domingos, o êxito dos programas significa um avanço para Rondônia. “Cumprimos etapas e, mesmo com dificuldades financeiras, foi possível a ampliação de 5.136 unidades iniciais para cerca de 20 mil, fora os residenciais em que a prefeitura administra diretamente”, lembrou.

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Sorteada em julho, Gercinda  soube só nesta terça-feira

“VOCÊS ACREDITARAM”

Dos sorteados nesta terça-feira (29), a Seas confirmou o direito a imóveis para 66 idosos que atenderam a dois critérios da inscrição.

Gercinda dos Santos Morais, 77 anos, dois filhos e quatro netos, amazonense de Rio Atininga [região de Manicoré] foi sorteada em julho, mas só agora soube da notícia, que lhe foi dada pela vice-presidente do Conselho Estadual de Assistência Social, Maria das Graças Castro Paiva.  “Eu fui chamada ali no cadastro, agora tenho casa”, comentou feliz.

Segundo a secretária Valdenice Domingos, assessores do Ministério das Cidades elogiaram a qualificação do programa pela formação de um cadastro com mais de 12 mil pessoas e que originou a aceleração do sorteio do Residencial Cristal da Calama I e II.

Valdenice destacou as chamadas “visitas de campo”, nas quais funcionários da coordenadoria de habitação visitam famílias que atendem pelo menos três critérios exigidos para participar dos sorteios.

“É uma alegria viver esse momento importante. Vocês acreditaram, cumpriram com os requisitos e fazem parte da transparência na distribuição dessas casas”, disse a coordenadora de habitação da Secretaria Municipal de Regularização Fundiária, Sara Vieira dos Santos.
 


Fonte
Texto: Montezuma Cruz
Fotos: Daiane Mendonça
Secom - Governo de Rondônia

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