Montezuma Cruz, 54 anos, trabalhou em Rondônia entre 1976 e 1986. Conta entre seus feitos ter presenciado o apogeu da Província Estanífera de Rondônia, a chegada dos recursos do Polamazônia e do Polonoroeste (programas de desenvolvimento adotados durante o regime militar) e a transformação do antigo Território Federal em Estado. Compartilhou essa fase profissional com um seleto grupo de jornalistas decanos de Porto Velho e do interior. Trabalhou nos extintos A Tribuna, O Guaporé, O Imparcial e O Parceleiro (Ariquemes); no antigo O Estadão de Rondônia (depois do Norte), onde foi repórter e editor de política. Editou o Barranco , jornal alternativo de efêmera duração, entre 1979 e 1981. Foi repórter da sucursal rondoniense da extinta Empresa Brasileira de Notícias (EBN), hoje Radiobras.
Em 1980 e 81 editou o Porantim, jornal do Conselho Indigenista Missionário, em Manaus. Costuma dizer que sua vivência amazônica continua e da qual desfruta de um aprendizado interminável. "Nunca se sabe tudo; a gente precisa estudar, examinar e conhecer com boa vontade, sempre", ele diz.
Foi correspondente de O Globo, Jornal do Brasil e Folha de S.Paulo. Depois que saiu de Rondônia trabalhou em Cuiabá e São Luís do Maranhão. Em Ourinhos (SP), Presidente Prudente (SP) e Foz do Iguaçu (PR) trabalhou para O Estado de S.Paulo. Foi editor de Internacional no Diário do Norte do Paraná (Maringá). Em Foz do trabalhou ainda para a Folha de Londrina e Revista do Mercosul, do maranhense Neiva Moreira. Em Brasília trabalhou na campanha de Cristovam Buarque para o governo, em 1998, foi assessor de imprensa do senador Amir Lando e redator de Cidades no Jornal de Brasília. Sempre que pode colabora com este saite e outros, daqui e de Mato Grosso. Conselhos que dá a si próprio: "Não perder a ternura e o entusiasmo, conservar o juízo e se sujeitar a ouvir lições em todos os momentos". Uma frustração: ter apenas colaborado e não trabalhado no nonagenário Alto Madeira.
Fonte: Gentedeopiniao
Domingo, 24 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)