Domingo, 27 de junho de 2010 - 15h49
Retirada de madeira em Colniza. Mudanças na cobertura vegetal no nortão mato-grossense aparecem nos mapas feitos com imagens de satélite obtidas entre 1973 e 1980 /PAULA ANDRÉIA ENNES |
AMAZÔNIAS
Montezuma Cruz
CUIABÁ, Mato Grosso – O Panamazônia, projeto do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) que mapeia os biomas Floresta e Cerrado no Estado de Mato Grosso, acaba de apresentar seus primeiros resultados, revelando a evolução da ocupação das terras em São José do Xingu, Colniza, Água Boa e Reserva do Cabaçal.
O projeto tem o objetivo de classificar as condições dos biomas em fragmentos florestais, desflorestamento e rebrotas, entre outras categorias. O mapeamento está sendo estendido para todos os municípios mato-grossenses, a fim de gerar informações que possam ser utilizadas pelos gestores locais.
As mudanças na cobertura vegetal se revelam no estudo dos mapas feitos a partir de imagens de satélites obtidas entre 1973 e 1980 por satélites Landsat. Os dados foram complementados com mosaicos compostos por imagens captadas entre 1990 e 2000. As imagens mais recentes, de 2009, foram obtidas pelos satélites Terra e Aqua.
O processamento e todo o trabalho para a visualização e interpretação das imagens foram realizados com o software Spring. Ao estudo das imagens se somam os resultados obtidos durante verificações em campo.
Por apresentar desflorestamentos e rebrotas em diferentes níveis, foram selecionados para a verificação em campo os municípios de São José do Xingu e Colniza – situados no bioma Floresta – e Água Boa e Reserva do Cabaçal – em áreas classificadas como Cerrado. Em São José do Xingu e Água Boa há grandes áreas desmatadas, enquanto que em Colniza e Reserva do Cabaçal a vegetação está mais preservada.
Mais informações: www.dsr.inpe.br/panamazon
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