Sexta-feira, 22 de abril de 2016 - 13h16
Montezuma Cruz
Amazônias
Coincidentemente a propósito da condição de milhares de postulantes a cargos eletivos no Brasil, o rondoniense Samuel Saraiva vê o candidato a presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como “político de sucesso, porque não é carreirista”.
Credenciado pelo Estado de Nova Iorque noNational Press Club e na National Association Journalists, Saraiva lembra uma das máximas do bilionário: “Os políticos sempre foram agentes do poder econômico”. “Homem próspero, Trump não precisa de propina ou nenhum outro benefício pessoal da nação americana”.
Republicano e conservador, Trump vem enfrentando e “batendo” em Hilary Clinton. Significa dizer, conforme observa Saraiva, que nunca na história dos EUA foram concedidos três turnos seguidos a um mesmo partido político.
“A alternância no poder é salutar”, enfatiza. “Um breve retrospecto permite enxergar essa tendência, pois nas recentes eleições, o povo deu maioria aos republicanos no Senado e na Câmara de Representantes”.
Para Saraiva, colocar Trump na Casa Branca completa esse processo exitoso. As diferenças internas do partido republicano que inicialmente o dificultaram poderão se harmonizar gradualmente. “O que dá ares mais frescos a Washington”, assinala.
Esta semana, na Capital americana, onde mora, Saraiva recebeu carta de Trump [leia tradução após o texto].
Para Saraiva, Trump não precisa se preocupar em ser simpático com a imprensa estrangeira, que, segundo ele, “não entende o sentimento do povo americano que o mantém firme na disputa eleitoral”. “Afinal, quem vota e decide são os eleitores americanos”, comenta.
Contribuintes sofridos
Lembra que o grupo de campanha detectou pontos que angustiam ou preocupam parcela majoritária da população e construiu o discurso do candidato. “O acerto se reflete incontestável nas prévias e na confortável liderança que ocupa”.
Segundo Saraiva, Obama impôs um plano de saúde obrigatório, obrigando o cidadão a pagar às seguradores para uma cobertura mínima, já que o seguro mais barato cobre apenas 30% dos serviços prestados. “Pior que isso, os que não pagam o valor integral ou os 30% básicos são multados anualmente por valores injustos, agravando a realidade dos contribuintes aposentados quando mais esses precisam do merecido retorno do que pagaram para uma vida digna na terceira idade”.
“O Obamacare sob a fachada de prestação de serviços a todos, não passou de um artifício da administração Obama em favor do enriquecimento e ganho fácil de dinheiro por parte das poderosas seguradoras”, critica o rondoniense.
Defesa
Entendendo que o mundo globalizado precisa de lideranças “mais firmes”, sobretudo para o combate ao terrorismo, Saraiva postula ações preventivas: “Em vez de esperarem ser atacados, eles podem mover antes ações que dificultem ou impeçam a articulação e fortalecimento de grupos extremistas, seja com inteligência ou militares.
“Obama foi um bom presidente e teve meu voto, mas na prática não combateu com rigor, e seu discurso conciliatório e pacifista deixou de convencer terroristas que cometeram barbaridades na Bélgica, França, e mesmo em países muçulmanos; com isso, a imigração em massa tem agravado a realidade dos países da União Europeia e ameaçado seu futuro”.
Questão migatória
Saraiva acredita que Trump “está na rota certa e em sintonia com o sentimento majoritário do povo americano” no que diz respeito à sua formação conservadora e legalista que incentiva a imigração legal, “qualificada e moldada às necessidades do País”, conforme as cotas oferecidas pelos Departamentos de Estado e da Justiça.
“Invasores não são bem vistos, nem bem-vindos por razões óbvias: nenhuma nação ou país aprecia ou tolera com bons olhos ser literalmente invadido”, afirma. “Se os traficantes, violando as leis, cavam túneis para traficar drogas e pessoas, os EUA tem o direito de combatê-los com todos os meios disponíveis, quer seja tecnológico, militar ou logístico construindo muros ou valas com crocodilos se necessário”, justifica.
Saraiva exemplifica a situação crítica enfrentada pelas polícias de imigração do Brasil, México, El Salvador, entre outros, para ver que existem prisioneiros “indocumentados” em cadeias. “Eles são alimentados, tratados, seguros e assistidos por uma máquina mantida com recursos públicos, os quais deveriam estar sendo aplicados na saúde, segurança e educação. Assim, deportação imediata não é perseguição, nem desumanidade, mas uma forma de devolver a seus países de origem para o convívio de suas famílias e, ao mesmo tempo, o bem maior em aliviar a onerosa carga paga pelo povo em tempos de incontestável crise e desemprego”.
Carta de Trump
Na íntegra:
Querido Samuel,
Obrigado Nova Iorque! Encontrar vocês nessa campanha tem sido uma incrível experiência e não ganharíamos essa campanha sem seu apoio.
Estou muito orgulhoso de haver ganhado em meu estado berço-Nova Iorque. Nós temos demonstrado que as conversas, não ações políticas, têm sido o movimento que não irá parar.
Com essa vitória, nós olhamos para a próxima terça na Pensilvania, Connecticut, Rhode Island, Delaware e Maryland. Com a continuação do teu apoio nós vamos fazer a América maravilhosa de novo.
Os melhores desejos,
Donald J. Trump
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