Quarta-feira, 23 de abril de 2008 - 13h57
BRASÍLIA, DF – Cachoeiras, primatas e trilhas na selva colocaram o Parque Nacional do Jaú (AM) entre os 17 patrimônios natural da humanidade. O título é conferido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Esse prêmio vai agora exigir dedicação maior do Governo do Amazonas para preservá-lo. A 220 quilômetros de Manaus, o parque situa-se entre os municípios de Novo Airão e Barcelos, na Bacia do Rio Jaú. É a maior reserva florestal do Brasil e o maior parque do mundo em floresta tropical úmida intacta.
Chega-se à região pela estrada Manacapuru-Novo Airão, ou pelo Rio Negro, em barco ou hidroavião. Novo Airão é a cidade mais próxima à entrada Sul do parque.
A viagem de lancha dura seis horas. Em barcos comuns, o trajeto pode durar até 18h. O período ideal para visitas é entre julho e novembro. O visitante encontrará um clima constantemente úmido devido às florestas tropicais. O período chuvoso compreende os meses de dezembro e abril.
Este e outros patrimônios naturais brasileiros que ainda enfrentam dificuldade para montar a infra-estrutura de recebimento de turistas estão sendo observados pelo Instituto Brasileiro do Turismo (Embratur). A página www.braziltour.com/heritage (em cinco idiomas) traz imagens e informações de todas as relíquias brasileiras reconhecidas pela Unesco.
Ainda ha carência de infra-estrutura para o recebimento de turistas /HERBÁRIO |
Pólo ecoturístico
O Amazonas possui uma área de 1,57 milhões de quilômetros quadrados e tem seus grandes atrativos turísticos nas águas dos rios e na diversidade de paisagens naturais. É pioneiro na instalação de empreendimentos hoteleiros no meio da floresta – os chamados ecolodges, ou hotéis de selva. Catorze municípios compõem o pólo ecoturístico amazonense: além de Manaus, Autazes, Barcelos, Careiro, Careiro da Várzea, Iranduba, Manacapuru, Novo Airão, Itacoatiara, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, Silves, Santa Isabel do Rio Negro e São Gabriel da Cachoeira.
A maior parte desses municípios está concentrada nas margens dos três maiores rios da Amazônia: o Negro, o Solimões e o próprio Amazonas. Malária pesquisada Há grande concentração de unidades de conservação nesse pólo, formando a maior área protegida do planeta (5,7 milhões de hectares), entre as quais, o Parque Estadual do Rio Negro, a Reserva Ecológica Sauim-Castanheira, a Estação Ecológica das de Anavilhanas e o Parque Nacional do Jaú.
Mesmo com essas maravilhas, o Parque Nacional do Jaú não escapa da ocorrência da malária, a doença que mais faz vítimas no estado e em toda Amazônia. A doença foi o tema da tese Aspectos Epidemiológicos da Malária no Parque Nacional do Jaú, Amazonas, Brasil, sob orientação do chefe do Departamento de Medicina Tropical do Instituto Oswaldo Cruz, José Rodrigues Coura, e pelo professor Marcelo Urbano Ferreira, do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (USP).
A pesquisadora Simone Ladeia Andrade analisou 540 indivíduos das 14 comunidades que habitam os dois rios do parque, entre novembro de 2002 e julho de 2003. Investigou a endemicidade local, a prevalência e os fatores associados à infecção, apresentação clínica e resposta humoral da população às diferentes espécies de parasito do gênero Plasmodium – agente etiológico da malária. A pesquisa foi premiada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação do Ministério da Educação.
Como é a região
▪Temperatura Média Anual
Entre 26 e 26,7 C
▪Área
2 milhões 272 mil hectares
▪Infra-estrutura
Ainda não há estrutura de visitação para o turismo, mesmo a atividade fazendo parte do plano de manejo sustentável da região.
Mais informações:
Fone: (92) 613-3096 - 613-3094
Ramal 231/246 Fax: (92) 613-3095
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