Sexta-feira, 1 de maio de 2009 - 08h16
Pequenos plantadores de pupunha pedem socorro
MONTEZUMA CRUZ
Agência Amazônia
RIO BRANCO, AC – Fracassados no plantio de 600 hectares de pupunha, pequenos agricultores acreanos estão reivindicando anistia de seus débitos de financiamento, contraídos no Banco da Amazônia S/A (Basa). A maioria deles plantou essa palmeira por incentivo do governo estadual, na expectativa de que teria mercado garantido para o palmito que em seguida iriam colher. “Agora não tem mais jeito, e o remédio é apelar a quem pode nos socorrer”, desabafou hoje o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Sena Madureira, José de Souza. Ele teme execução judicial.
A Agência Amazônia procurou o Basa em Rio Branco para levantar o total da inadimplência, mas o cálculo só poderá ser feito pela direção do banco, em Belém. Segundo explicou o superintendente no Acre, Marivaldo Gonçalves, cada um dos cerca de duzentos agricultores falidos cultivou em média três hectares.
“Do total da área plantada, restam apenas 350 ha, nos municípios de Manoel Urbano e Sena Madureira”, disse Gonçalves. Ainda conforme o superintendente, na época do plantio, há mais de quatro anos, eles não contavam com o plano de logística que lhes permitiria transportar o produto até a fábrica.
Abaixo-assinado de um grupo de 30 produtores de Sena Madureira relatou aos deputados Sérgio Oliveira (PMN-AC) e Fernando Melo (PT-AC) a experiência malsucedida. Para eles, qualquer providência no sentido de amenizar seus débitos será um alento.
Em busca de uma saída para minimizar os efeitos da inadimplência dos produtores, Melo procurou o chefe da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em Rio Branco, Judson Valentim; o representante da Organização das Cooperativas Brasileiras, Valdemiro Rocha; e o superintendente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Orlando Sabino. Consultou-os sobre a possibilidade do uso da pupunha não apenas para a fabricação de palmito, mas para o seu uso na fabricação de farinha ou no mercado do biodiesel. “Isso demandará um estudo e eu aguardo resposta. Enquanto isso, apelo ao Basa”, prometeu. Na próxima semana, um ofício do deputado chegará à direção do banco.
Produtora de Rondônia aguarda
lei estadual de incentivo ao palmito
PORTO VELHO – A produtora de sementes de pupunha, Iraci Toledo, pediu o apoio do deputado estadual Luiz Cláudio (PTN), para que apresente um projeto de lei que conceda amparo legal ao cultivo dessa palmeira para a fabricação de palmito. “Espero que o Estado de Rondônia tenha uma lei que regulamente a utilização da pupunha como palmito cultivado, a exemplo do que ocorre em outros 12 estados”, ela justificou.
Segundo Iraci, o município de Porto Velho tem três produtores de sementes de pupunha registrados no Ministério de Agricultura. Eles necessitam dessa regulamentação para trabalhar. O deputado Luiz Cláudio se convenceu de que o projeto é de grande relevância para Rondônia e irá apresentá-lo.
Pela Resolução n° 362, de 29 de julho de 1999 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão do Ministério da Saúde, publicou um regulamento técnico referente ao padrão de identidade e qualidade para palmito em conserva.
“O palmito em conserva é o produto preparado a partir da parte comestível de palmeiras sadias de espécies próprias para consumo humano, das quais tenham sido removidas as partes fibrosas através de descascamento e corte, embalado com água – líquido de cobertura –, especiarias e outros ingredientes”, diz o documento.
Pela resolução, o palmito deve ser processado de maneira apropriada– acidificado e pasteurizado pelo calor –, para que o produto esteja isento de formas viáveis de microrganismos capazes de se reproduzir no alimento sob condições normais de armazenamento, distribuição e comercialização. A embalagem deve ser hermética, de modo a evitar a entrada de microrganismos.
Fonte: Montezuma Cruz - A Agênciaamazônia é parceira do Gentedeopinião e do Opinião TV
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