Quinta-feira, 25 de janeiro de 2018 - 16h50
MONTEZUMA CRUZ
Em Porto Velho
Nos anos 1960, o seringueiro José Gabriel da Costa, dizia nas sessões do Centro Espírita Beneficente União do Vegetal (UDV) em Porto Velho: “Examinem se estou certo”. Estimulava a Irmandade a estudar mistérios divinos, propunha a prática fiel do bem e a constância nos deveres. Disseminava “luz, paz e amor”. Em sua doutrina consagrada no Brasil e em diversos países, inclusive nos Estados Unidos, Mestre Gabriel jamais chegou ao extremo de mencionar “a ira de Deus” para seus discípulos, que inicialmente eram pessoas tão simples quanto ele, um trabalhador do látex (borracha) embrenhado na floresta boliviana, próxima ao Abunã durante a 2ª Guerra Mundial. Para ele, o ser humano pode melhorar e assim evoluir espiritualmente.
Seis décadas depois, o livro “Liturgia Dominical”, o sacerdote Johan Konings (Editora Vozes) sugere que a religião serve para o bem de todos, eliminando exploração e discriminação (2ª leitura). “Para dar chances a uma ordem melhor, provoca até revoluções, se as estruturas vigentes produzem desigualdade e injustiça. Pois a justiça é a exigência mínima do amor”.
TEORIAS INTIMIDATÓRIAS
Assusta as pessoas no mundo de hoje a avassaladora onda de intimidação “por meio de teorias religiosas intimidatórias, milenárias ou contemporâneas”, alerta em artigo publicado em seu blog o jornalista rondoniense Samuel Sales Saraiva, ex-assessor parlamentar e suplente de deputado federal por Rondônia, morador em Washington DC (EUA).
Isso, segundo ele, “fatalmente acarreta coerção espiritual, manipulação coletiva para obtenção fácil de vantagens financeiras entre outras”.
Samuel sugere aos legisladores brasileiros “a responsabilidade moral de normatização efetiva que assegure a proteção plena dos cidadãos das garras de organizações corrompidas que se diferenciam apenas no modus operandi na busca de objetivos comuns: dinheiro e poder”.
Segundo Saraiva, antevê-se que “algum dia a prática absurda responsável pela exploração de milhares de seres humanos em todo mundo, deverá ser criminalizada, e as pessoas livres da covarde lavagem cerebral e técnicas de persuasão, que intimidam e paralisam as mentes pelo pânico de estarem cometendo pecado”.
Para Johan Konings, a religião serve para o bem do homem todo, para aquelas dimensões que facilmente são esquecidas: a integridade da vida (contra a tortura, a irresponsabilidade com a vida nova etc). Ele também propõe “a integridade do verdadeiro amor (contra a exploração erótica, o amor descartável etc), o crescimento espiritual (contra o imediatismo, o materialismo etc), o sentido último da vida (contra a mecanização e encobrimento da morte)”.
O artigo de Samuel Saraiva no blog
“A vinda do Messias transforma os excluídos – pagãos, coxos, cegos, aidéticos, favelados, presos – em filhos do Reino. Conforme Santo Irineu, a glória de Deus é que o ser humano tenha vida – e a vida do ser humano é contemplar Deus...Trata-se de uma certeza fundamental de nossa fé: Deus deseja que todos e todas tenham vida. A religião é para o bem da humanidade”, Johan Konings.
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