Segunda-feira, 6 de maio de 2013 - 13h51
MONTEZUMA CRUZ
Dero Neto, economista do Governo do Estado de Rondônia e um dos participantes da página "Saudosismo Porto-velhense", lembrou-se do avião Paulistinha e provocou comentários. Monomotor de asa alta, o Paulistinha CAP-4 é fabricado pela Companhia Aeronáutica Paulista. Nos modelos CAP-42 e, posteriormente, pela Neiva no modelo P-56 C, tornou-se um dos aviões treinadores de maior sucesso no Brasil desde a década de 1950.
O arquiteto Luiz Leite de Oliveira lembra no Facebook que o irmão dele, Antônio Leite de Oliveira, amazonense de Manicoré, teve parte de sua vida ligada à aviação nos tempos do Paulistinha. A aviação pioneira em Porto Velho foi inaugurada pelo presidente da República Getúlio Vargas, em outubro de 1940. Getulio passou três dias na cidade, onde entregou a usina de energia elétrica derrubada durante o governo de Oswaldo Piana; cinco anos atrás, a agência dos Correios teve suas fachadas desfiguradas, substituídas por um painel com informação mentirosa: 'nacionalização', horrendo)", recorda.
Lembra o arquiteto que o Aeroclube de Porto Velho foi desmontado durante o regime militar, depois de formado diversos pilotos. Antônio Leite foi piloto e instrutor de voos de Paulistinha. Em São Paulo, esse avião também serviu para a formação de diversas gerações de pilotos. O Paulistinha foi projetado com direção de Romeu Corsini, engenheiro da Universidade de São Paulo (USP). Em 1955, a empresa Neiva adquiriu os direitos de fabricação da aeronave, lançando versão batizada de Paulistinha 56 ou Neiva 56. A Força Aérea Brasileira operou a versão Neiva desta aeronave entre 1959 e 1967.
"Antônio Leite de Oliveira, meu querido e saudoso irmão, foi um dos primeiros pilotos, formados em Porto Velho. O professor Virgílio, um inovador, foi um dos instrutores do Aéreo Clube do Guaporé. Na época da formatura do Antônio, 1957, já era Rondônia", recorda o arquiteto.
Segundo Oliveira, havia pelo menos uns 20 aviões desse modelo no aeroclube. "As tardes de Porto Velho eram espetaculares, lindas e a população ficava aguardando o grande show de acrobacias todas as tardes. Voavam nessas máquinas professores, instrutores e seus competentes alunos, muito aplaudidos", comenta.
O fim do aeroclube foi lento e cruel, da mesma maneira que a Panair do Brasil, importante companhia aérea (há informações no Google) e a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré.
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