Quinta-feira, 12 de novembro de 2020 - 11h52
GENERALIZAR É BURRICE
Toda
generalização é burra. No entanto, dada a simplicidade de generalizar é muito
comum que conceitos pouco reais sejam
utilizados até por interesses politiqueiros. Agora mesmo se alastra a
generalização de que todos os políticos são iguais e, por isto, não se deve
reeleger ninguém. É um dos conceitos mais prejudiciais ao desenvolvimento de
uma sociedade que anda, infelizmente, sendo difundido no país. Basta ver, por
exemplo, que há muita diferença entre Ulysses Guimarães e Jáder Barbalho ou Mario
Covas e Paulo Maluf. Também, por
exemplo, agora o atual prefeito de Belo Horizonte, e candidato à reeleição,
Alexandre Kalil (PSD), aparece com mais de 60% das intenções de votos em todas
as pesquisas. Será que não se trata de um bom político? Será que não se trata
de um bom administrador? Como se a população, praticamente, já o reelegeu. Este
é um exemplo, mas, em todos os estados e municípios há prefeitos e vereadores
que fizeram um bom trabalho e devem sim ser reeleitos. Isto não quer dizer que
não existam os maus políticos. Existem e são muitos, a maioria mesmo. Mas, é
preciso separar o joio do trigo: reconhecer os bons, reelegendo-os e punindo os
maus, afastando da vida pública.
COMBINARAM COM O POVO?
Parece
que os aprendizes de feiticeiro do CPA vão mesmo levar o atual governador a
enterrar sua carreira política. Se, depois das eleições, fizerem, como estão
ameaçando, um retrocesso nas medidas relativas ao novo coronavírus será
improvável que o governador não saía muito chamuscado. O candidato que ele
apoia não tem, segundo as pesquisas existentes, condições de ser eleito, logo,
aumentar as restrições em Porto Velho depois de uma derrota eleitoral não será
muito bem recebido. A realidade é que, desde março confinado, o povo, que dizem
que é gado, mas, não é, não suporta mais ficar em casa sem lazer. Até reunião
de políticos virou motivo para flanar. Recentemente, uma pessoa foi assistir
uma reunião de um vereador e questionaram sua ida: -Fulano vc já tem candidato.
Por que ir lá? A resposta foi que, depois de tanto tempo sem sair de casa, até
para ouvir besteiras vale a pena sair. A verdade é que o povo perdeu o medo da
pandemia (ainda mais que a grande maioria dos novos casos tem baixa
periculosidade) e não quer saber de ficar em casa. O grande prejudicado será,
como sempre, o comércio, que terá mais restrições e será penalizado no final do
ano. No setor de bares e restaurantes a revolta é grande. Estimam, os que
sobreviveram, que cerca de 40% das empresas do setor fecharam suas portas. Retroceder
agora, depois que abriram a porteira, logo depois das eleições vai dar a ótima
impressão de que ou o governador deixou tudo livre por interesse no período
eleitoral ou agirá como vingança. Qualquer das hipóteses não é boa para ele.
Nem os efeitos na economia, porém, os comissionados não precisam vender nem tem
folha de pagamentos, quanto mais pensar em termos econômicos e políticos.
Sempre pensam que o governo é eterno. Somente me faz lembrar o que disse uma
aeromoça sobre o desembarque por fileiras (demora do cacete): “O que é que
adianta fazer isto? No aeroporto se
amontoam!! Cansada desta babaquice!”. É
similar: fecham o comércio, mas, combinaram com o povo para não se amontoar em
outros cantos?
O FEITIÇO CONTRA O FEITICEIRO
A
grande verdade é que pesquisa é pesquisa e eleição é eleição. Só se sabe o que
sai das urnas quando se abre. Mas, pelo menos, na atual eleição as principais
pesquisas mostram resultados muito parecidos que colocam o atual prefeito bem próximo
de ser reeleito. No entanto, há uma parte do eleitorado, que chamamos de uma
“parcela silenciosa” que se define somente nas urnas, bem como as dúvidas que
pairam sobre o comparecimento- se será menor ou maior. Nas pesquisas de
qualidade, porém, se destaca o fato de que “experiência” é um fator de peso na
decisão do eleitor e também há o peso do conhecimento: quase todos os
candidatos são “desconhecidos” do eleitor e, por incrível que pareça, o que
poderia ser o grande opositor do prefeito (por ter experiência) é muito mal
avaliado por seu comportamento. Por tudo isto é muito engraçado ver a pregação
de alguns pelo “voto útil”. Na atual situação o voto útil pode mesmo é levar a
não ter segundo turno.
O JOGO SOMENTE ACABA QUANDO O JUIZ APITA
Na última
terça-feira (10), a secretária de imprensa da Casa Branca, Kayleigh McEnany,
disse que a campanha de Donald Trump tem evidências que provam irregularidades
nas eleições de 2020. Sua aparição no
programa de Sean Hannity, na Fox News, ocorreu um dia depois que a emissora
cortou McEnany enquanto falava sobre as alegações de fraude dizendo que eram
infundadas. Agora McEnany revelou que a campanha possui 11 mil testemunhas e
500 depoimentos juramentados, até o momento, que mostram a fraude eleitoral. A
porta-voz tinha consigo as 234 páginas dos depoimentos provenientes do condado
de Wayne, no Michigan e os exibiu como prova em várias ocasiões enquanto
repreendia a mídia, que ignorou os relatórios. Entre outras coisas, software
que roubava os votos de Trump, lotes de votos onde 60% das cédulas tinham as
mesmas assinaturas, outros que não tinham registro de eleitores, as mesmas
cédulas processadas várias vezes e, pasmem, até votos de mortos. Na Georgia haverá recontagem manual dos votos,
o que foi pedido em outros estados, pois, onde os democratas controlam houve
“comparecimento incomum’ de eleitores. A grande mídia que elegeu Binden está
calada. Não dá notícia de coisa alguma, mas, não poderá ficar assim por muito
tempo. Somente alguns sites, uma outra matéria no Youtube aparece a respeito,
mas, a coisa está pegando fogo. No Brasil somente se fala um pouco no Pingo nos
Ís. Uma forma de ver é assistir ou ir no site Terça Livre (https://tercalivre.com.br/). A grande
imprensa brasileira, como sempre, só noticia o que é de seu interesse. E uma
vitória de Trump, decisivamente, não é de seu agrado.
Não são as queimadas e a fumaça que fazem de Rondônia um local polêmico
Ah! Facebook terrível! Como deixa os viciados digitais assim desamparados!
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