Terça-feira, 27 de agosto de 2019 - 18h55
Não são as queimadas e a fumaça que fazem de Rondônia um local polêmico. Também as eleições do próximo ano já começam a agitar o ambiente. Se, de um lado, o prefeito Hilton Chaves tenta, de todas as maneiras, reverter a profecia de que fará parte do famoso cemitério eleitoral dos ex-prefeitos de nossa capital (inclusive seus defensores só faltam dizer que se trata do único prefeito que fez alguma coisa nos últimos noventa anos) já começam a proliferar candidaturas que se propõem a preencher o vácuo de lideranças locais. Se bem que não se sabe se aparecer, agora, é boa coisa. O deputado Leo Morais, por exemplo, ensaiou uma presença na área e já desenterraram que, se ganhar, quem entra é Marinha Raupp. É uma forma de dizer que votar nele é desenterrar o mal. Será? Marinha foi uma deputada ativa, com um trabalho contínuo e tem votos em Porto Velho. Pode até ser bom, mas, a tentativa é mesmo de queimar o postulante. O mesmo aconteceu com o suposto ex-lulista Vinicius Miguel, que virou Geni, de uma hora para a outra.
NOVO ATOR NO PALCO
Esta semana quem parece ter subido no palco é o empresário Wanderlei Oriani, como pré-candidato a prefeito de Porto Velho, em 2020, pelo Partido Democrata (DEM). Oriani é um empresário de sucesso em Porto Velho, que tem uma grande folha de serviço prestada a Rondônia, especialmente através de suas empresas na geração de empregos e rendas, bem como na função de dirigente empresaria, pois, já ocupou o cargo de presidente do Clube de Diretores Lojistas de de Porto Velho (CDL) e de presidente da Associação Comercial de Rondônia (ACR). Também esteve como presidente do Instituto de Pesos e Medidas de Rondônia (Ipem), foi conselheiro da Junta Comercial de Rondônia (Jucer) e, mesmo não sendo político, esteve sempre às margens dos processos eleitorais. Já esteve em prévias eleitorais de Rondônia para diversos mandatos e, no último pleito eleitoral, foi cogitado para senador ou governador. De qualquer forma é um nome conceituado e conhecido. Parece que, desta vez, está posto na corrida eleitoral para prefeito.
DEMONSTRANDO DISPOSIÇÃO
Como é normal, Oriani afirma que atende a familiares, eleitores e amigos. De fato não faltam estimuladores e apelos, porém, ele mesmo diz que se seu nome for posto na convenção, não vai recusar. É candidato mesmo. A comprovação vem de que faz um discurso com apelo eleitoral forte: Porto Velho precisa buscar retomar seu desenvolvimento, aumentar a geração de empregos, se industrializar e conclama órgãos e pessoas para se engajar numa campanha de revitalização da cidade. Para ele, se o tempo das usinas passou, é preciso que novos rumos sejam tomados. A cidade precisa de um projeto de crescimento, de desenvolvimento.
BANDEIRAS DESFRALDADAS
Oriani tem uma grande vantagem: é um agregador. Está sempre procurando ouvir as pessoas e buscar consensos. Também é muito dinâmico. Está sempre defendendo que são necessárias medidas para que o comércio central da cidade volte a ser forte, porém, é um entusiasta do fato de Porto Velho ter se expandido, de termos, agora, diversos corredores comerciais. E destaca o crescimento das Zonas Leste, Sul e Norte que, hoje, possuem um comércio bastante forte. E não foge das brigas. Está entre os que protestam contra a estrada do Belmonte ter se transformado num pesadelo para os moradores. E aponta, com razão, que se trata de um local que mais recolhe ICMS para o estado, por isto, mesmo devia ter um tratamento melhor. Deve dar trabalho. É um nome com grande capacidade de aglutinar e aparecer com uma nova liderança em 2020.
IMPRENSA ALIADA
Um ambientalista, que deseja ficar anônimo, disse que nunca antes neste pedaço teve tanta imprensa francesa. Nunca antes o celular dele apresentou tanto 33. Detalhe: se a daqui é anti-Bolsonaro. A de lá é, decididamente pró-Macron. Segundo ele, foi procurado por quatro jornalistas diferentes, mas, quando dizia que “Não vejo nada diferente dos anos anteriores” ou apresentava dados contra a versão de aumento do desmatamento, os franceses perdiam completamente o interesse. Ou seja, só há espaço para a versão contra. Imprensa estrangeira é outra coisa!
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