Terça-feira, 6 de agosto de 2019 - 16h52
FAKE – Um suposto print do celular do Chefe da Casa Civil, Junior Gonçalves, com frases depreciativas contra deputados estaduais e expondo a disputa de espaço nas entranhas do governo, postado em tudo que é grupo de WhatsApp rondoniense, provocou muito barulho nos meios políticos na semana passada. O suposto diálogo, que a coluna teve acesso, colocou o secretário em situação complicada com os deputados. Imediatamente o Chefe da Casa Civil justificou alegando ser fake, embora nem todos os insultados tenham acreditado nas explicações.
PERÍCIA – O presidente da Assembleia Legislativa, Laerte Gomes, por exemplo, anda desconfiado das explicações dadas pelo secretário e aguarda que Junior submeta o aparelho a uma perícia para comprovar que foi vítima de uma invasão criminosa, visto que não se trata defake news. Do contrário, as dúvidas de Gomes persistirão já que um dos diálogos aponta em aumentativo os glúteos dos parlamentares.
BLINDAGEM – O secretário conseguiu algo inédito na política local: assim que os diálogos começaram a se multiplicar nas mídias sociais houve uma blindagem quase consensual em torno do fato e sua versão sobre a fake news e terminou sufocando o suposto print do seu aparelho celular.
BOLETIM - Em off uma fonte revelou à coluna que viu o print, sugerindo que os diálogos sejam verdadeiros. Como disse o deputado Laerte Gomes, uma simples perícia esclarece todas as dúvidas e se poderá comprovar que Júnior é vítima de uma invasão criminosa. Não há informação oficial se o chefe da casa civil teria encaminhado o aparelho para ser periciado, mas há uma declaração inicial de que faria um Boletim de Ocorrência. Certamente uma das cautelas que a polícia vai adotar é requisitar uma perícia no celular. É rotina em casos similares.
PRAZOS – No próximo mês termina o prazo para filiação dos pretensos candidatos a vereadores, vice-prefeitos e prefeitos. A legislação eleitoral exige um ano de filiação partidária antes das eleições para quem deseja ser candidato. As conversas estão em andamento e o MDB e PP devem ser as legendas que perderão mais prefeitos e vereadores que concorrem à reeleição. Há quem diga que o prefeito de Ariquemes, Thiago Flores, atualmente do PSL, deva migrar para outra legenda.
QUEIMADAS – Todos os anos durante o mês de agosto o ar de Rondônia fica irrespirável devido à quantidade de fumaça lançada no ar pelas queimadas. Uma prática considerada criminosa e que provoca problemas na saúde da população. O que intriga é o silêncio dos órgãos de fiscalização que não autuam aqueles donos de lotes que insistem em tocar fogo. Imaginem se flexibilizarem a extração de madeira em reservas indígenas, como alguns governistas defendem. A quantidade de lotes que vai expelir cinzas com as labaredas criminosas para dar espaço à expansão do agronegócio, em particular o plantio do soja. Ninguém aguenta tanta fumaça nos céus de Rondônia que afeta, inclusive, a aviação.
GUIAS – Um empresário ligou para esta coluna em razão das críticas feitas aqui contra a invasão das terras indígenas em Espigão do Oeste, e relatou o estado de penúria econômica por que passa o município após as suspensões indiscriminadas das guias de autorização para extração da madeira.
PERTINÊNCIA - Quanto a colocar ordem na desordem que acometeu o município de Espigão, depois que colocaram fogo num caminhão pipa destinado a abastecer os veículos da fiscalização, nada a obstar. O problema é suspender indiscriminadamente as autorizações, como ocorreu, nivelando os empresários sérios com aqueles fora da lei. Daí a preocupação do empresário espigãoense com esta injustiça ter absoluta pertinência. E o município, segundo ele, virou um fantasma econômico.
PESTICIDAS – O aumento de liberação de pesticida para uso da lavoura no país tem provocado muita crítica em todo mundo. Em razão da liberação indiscriminada, os produtos agrícolas brasileiros estão sendo boicotados nos principais mercados consumidores e, a médio prazo, vai causar prejuízos incomensuráveis à economia do Brasil. Para piorar, o Governo Brasileiro insiste nas galhofas ambientais o que tende a degringolar de vez as exportações. O agronegócio pressiona para que novos insumos químicos sejam liberados e esquecem que os mercados internacionais estão cada vez mais exigentes e restritivos em relação aos produtos cultivados com este tipo de veneno.
PROVA – Embora o agronegócio jure de pés juntos que utiliza estas pesticidas em níveis compatíveis com a absorção humana, cresce aqui (Brasil) a procura por produtos orgânicos. Isto prova empiricamente que não é balela de ecologista o envenenamento dos produtos cultivados no país. A persistir com a prática, o prejuízo vai ser imenso. Mas parece que nossas autoridades não veem ou vislumbram o problema e continuam com declarações na área que levam a dedução que a ordem é derrubar tudo e tocar veneno na lavoura para aumentar a produção a qualquer custo.
ROCHA FILHO – O escritório de advocacia Rocha Filho, inovando a forma de atuação profissional e dando segmento às palestras que se tornaram uma rotina na qualificação acadêmica, promove, sexta-feira (9), às 13 horas, em auditório próprio, mais um ciclo de painéis. Desta vez os membros da bancada federal da Câmara dos Deputados vão debater sobre agronegócio. Uma boa oportunidade para que sejam dirimidas dúvidas sobre regularização fundiária, escoamento de produção, acesso ao crédito, entre outros.
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