Terça-feira, 26 de fevereiro de 2013 - 16h12
Custos
Enquanto o shopping Porto Velho anuncia com pompa a expansão de sua área física, várias lojas fecharam as portas nos cinco anos de existência do conglomerado do consumo. Marcas famosas não aguentaram os custo de manutenção do shopping. É perceptível verificar a falta de consumidores porque os preços das mercadorias são inflados para manter os custos do negócio. Nem uma loja de carros, de uma marca de sucesso, resistiu aos encargos. Os corredores são cheios de transeuntes que passeiam curtindo com segurança a climatização do conglomerado. Comprar que é bom, na internet fica mais em conta. As mesmas marcar.
Quiprocó
Ocorreu o maior salseiro nas dependências da Secretaria Municipal de Fazenda de Porto Velho depois que um empreiteiro totalmente exasperado perdeu a paciência e insultou servidores por não prestarem as informações que ele queria sobre o andamento de um processo de pagamento. A confusão, registrada pela Polícia na quinta-feira passada, terminou na delegacia. Após prestar depoimento e chorar compulsivamente, o empresário foi autuado e liberado.
Nem aí
O prefeito Mauro Nazif, que participava na Semfaz de mais uma das intermináveis reuniões com auxiliares, foi verificar o que ocorria e saiu de fininho ao perceber todo o quiproquó e a exasperação do empresário. Quem assistiu à cena deu razão ao empresário desesperado que cobra celeridade e competência da secretaria no pagamento das obras que concluiu. O que não justifica as agressões verbais registradas na Delegacia de Polícia, proferidas pelo empresário contra o barnabé que lhe atendeu.
Rede
A ex-candidata a presidente, Marina Silva, lançou a trigésima primeira agremiação partidária num país em que os partidos servem apenas como meio de cumprir a obrigação legal para registro de candidaturas. Além , é claro, para receber das arcas do contribuinte o fundo partidário.
Enredado
Pelo discurso feito pela ex-petista Marina Silva no lançamento do Rede da Sustentabilidade (nome do partido), percebe-se que é mais uma agremiação cujo objetivo é atender exclusivamente às ambições da fundadora em disputar as eleições presidenciais. No que se refere à ideologia ou perfil programático o Rede se enreda nos mesmos métodos utilizados pelos trigésimos partidos criados para atender aos interesses de uma elite política atrasada.
Rede furada
Apesar do Rede ter sido apresentado como repaginação nos seus costumes, com um discurso de modernidade, vinculado à preservação ambiental e repúdio às mazelas políticas, seu conteúdo visa engalobar jovens incautos que navegam e protestam nas redes sociais. Ele não é um partido de esquerda, direita nem de centro. É uma Rede... Já começo a visualizar de longe o rombo no fundo.
Sujeira
Mesmo concebido em torno de uma concepção de sustentabilidade, o partido de Marina Silva não vai impedir que políticos fichas sujas ingressem em suas fileiras. Ela reconhece que para se legalizar um partido no país é necessário uma rede imensa de adesões que é quase impossível impedir que o Rede seja formado apenas por pessoas virtuosas. A ex-senadora Heloísa Helena (PSOL), entusiasta da candidatura presidencial de Marina, é aguardada no Rede. Já o ex-senador Luiz Estevão, recluso desde a cassação, ainda não deu sinais se pretende cair na Rede.
Recondução
O PMDB deverá reconduzir à presidência nacional do partido o vice-presidente da república Michel Temer. O senador Valdir Raupp, atual vice-presidente e na interinidade da presidência, permanecerá no mesmo cargo e nas mesmas funções. A convenção do partido está marcada para o final de semana em Brasília.
Unidade
Os 27 Diretórios Regionais peemedebistas confirmaram presença, a presidente Dilma Rousseff e vários presidentes de outras agremiações. A chapa 'Unidade Nacional', única inscrita, deverá ser eleita por aclamação. A coluna teve acesso à pauta e não consta nenhum ponto incontroverso. Não muda nada e o PMDB segue como sempre foi. Convidada, a coluna estará presente ao evento.
Buraqueira
Isac Bennesby, ex-prefeito de Guajará-Mirim, deve estar se revirando no túmulo pelo descaso com que as autoridades abandonaram a BR 425, que liga o município ao Brasil. Os cento e sessenta quilômetros entre a BR 364 e a 425 estão quase intransitáveis. Quem trafega neste trecho, além do perigo de um acidente, gasta quatro horas para vencer o percurso. A última vez que aquela rodovia foi bem cuidada foi graças ao trabalho do ex-prefeito Bennesby. Isso há mais de 20 anos.
Feta
Não passa de lorota as afirmações alarmistas de que o rebanho bovino de Rondônia correrá risco porque os recursos públicos arrecadados do setor pecuário deixarão de irrigar os cofres de uma entidade privada e vão ser destinados a um fundo estadual.
Sinecura
Alegam que o fundo privado vem atuando com competência na vigilância sanitária do rebanho bovino e, passando para a administração do Estado, seria o caos. Conversa fiada. Os programas de prevenção da aftosa são bem sucedidos pelas ações implementadas pelos governos estaduais. Aliás, nesse setor, o selo é de qualidade para a administração pública. O Fefa (Fundo de Apoio a Defesa Sanitária Animal do Estado de Rondônia) virou uma espécie de sinecura para poucos que o TCE quer colocar limites. Ainda bem.
Solitário
O suplente de senador Tomás Correia foi a única voz isolada a criticar o desvio dos recursos do Fefa para um fundo privado. Intentou, inclusive, uma Ação Popular para impedir que o fundo público fosse esvaziado. Aguarda uma decisão final da Justiça Estadual.
Dúvidas
O Fefa funcionava assim: todo real que fosse recolhido ia direto para o fundo privado sob a justificativa de encurtar a burocracia estadual para que fosse utilizado na defesa animal. Tomás Correia percebeu que esta conta não fechava, pois mesmo depositado num fundo privado, os recursos não perdiam sua condição de público. Começou a denunciar e as reações contra ele foram ferozes. O estranho é que o Estado tem um fundo com os mesmos objetivos e finalidades, mas não recebia um centavo porque os recursos eram destinados para o privado. Vindo à tona agora é bom auditar a aplicação para dissipar eventuais dúvidas.
Implicância
Têm se tornado rotineiras as críticas ásperas da maioria da mídia ao 'petismo' e ao Partido dos Trabalhadores. Algumas das críticas são justas e o partido e os adeptos do 'petismo' merecem. Outras, nem tanto. Insistiam que Lula tramava contra a reeleição de Dilma e cobravam incisivamente que ele tornasse público que não era candidato, declarando apoio à reeleição de Dilma. A implicância foi tanta que Lula assim o fez. Agora criticam pelo lançamento e o acusam por antecipar as eleições. Cretinice. No Brasil, quando termina uma campanha, começa a outra. E todos sabem que esse é o jogo. Rondônia é um exemplo, fechado as urnas para prefeito, K-Sol anunciou que é candidato a governador. Mesmo podendo ser impedido pela lei da ficha limpa, anunciou e antecipou o pleito. Sempre foi assim. O resto é implicância.
Intolerantes
Não restam dúvidas de que dirigentes do PT meteram os pés pelas mãos para impor uma governabilidade que marcaram negativamente a história partidária. Apesar dos métodos heterodoxos e reprováveis adotados pelo governo Lula para formar a base de apoio, os avanços políticos, econômicos, estruturantes e sociais são marcas que merecem ser comemoradas. Tudo isto em pouco mais de dez anos. Meus humildes parabéns. Aos intolerantes leitores da coluna, paciência. Há outras que discordam de mim e podem ser lidas. A democracia é e deve ser tolerante com o dissenso.
Coice
Falando em PT, causou polêmica a entrevista concedida pelo bispo Dom Moacir Grecchi declarando acreditar na inocência do ex-prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho. Uma polêmica boba, pois a lógica cristã que segue o bispo não é a lógica da multidão que demoniza o alcaide. Dom Moacir ouviu as juras dadas por Roberto Sobrinho e acreditou. Não há nenhuma incongruência do padre. Mesmo que ele tivesse feito alguma confissão de culpa, como representante de Deus na terra, o bispo teria dado ao prefeito o perdão. Parte da multidão (incluídas aí autoridades e petistas) quer a execração, antes da condenação. Entre os pecados cometidos, Roberto Sobrinho terá tempo para meditar sobre um deles: a soberba. Foi assim que agiu no exercício da administração pública. Como diz o ditado: depois da queda, o coice! Os demais, caberá ao judiciário absolvê-los. Ou não.
Assassinato
A Secretaria de Segurança tem a obrigação moral de esclarecer imediatamente a responsabilidade pelo homicídio de uma jovem que trabalhava numa loja de grife no shopping da capital. Na boca miúda os cometários sobre os rumores deste brutal assassinato têm causado estupefação e maledicência. Prometeram a prisão do homicida o mais rápido. A demora faz com que os rumores aumentem. Assim como a descrença na segurança.
Frigideira
Falando em Segurança Pública, é visível o processo de fritura do titular da pasta que está em pleno andamento. Esse processo de desgaste esconde interesses contrariados e revela uma ação orquestrada para impedir que Marcelo Bessa permaneça na pasta e no governo. A coluna não dispõe de elementos concretos para mensurar a competência ou a incompetência do secretário, mas percebe de imediato quando a chapa esquenta para os auxiliares do governo, especialmente quando o combustível para a fervura é combinado em reuniões reservadas.
Auditagem
Está disponível no site da Ordem dos Advogados de Rondônia o resultado de uma auditoria realizada pelo Conselho Federal que constatou várias irregularidades obrigando a atual gestão a cortar despesas e buscar aporte de recursos junto à OAB Nacional. Em nome da instituição foram contraídas despesas sem cobertura e superdimensionadas receitas. A seccional está literalmente empobrecida.
Registro
É com pesar, pela segunda vez este mês, que registro a passagem de um amigo para o andar de cima. Faleceu anteontem em Fortaleza, de insuficiência respiratória, o engenheiro Moura. Nos anos 90 éramos muitos próximos e frequentávamos a mesma mesa no antigo Bangalô Bar. Havia algum tempo que não tinha notícias dele. Moura deixa boas lembranças de nossas boemias no melhor 'pub' de Porto Velho, de propriedade do Macalé.
A bela e a fera
Melhoraram consideravelmente os programas televisivos locais. Um telejornal ancorado pelo jornalista Léo Ladeia e a apresentadora Luana Najara, TV Candelária, em horário nobre, é de boa qualidade. Conteúdos enxutos, esclarecedores e bem editados. Acrescido com os inteligentes comentários da fera Léo Ladeia e da boa dicção da bela Naiara começa a ganhar espaço na disputa da audiência com a principal concorrente.
Piloto
A convite de um grupo radiofônico, sediado no interior do Estado, a coluna resenha política deverá estreiar um programa. O pilotoc omeçou a ser esboçado e deverá ir ao ar todas as sexta-feiras, das 11 e 45 ao meio dia. Poderá ser ouvido a partir de Jaru até Colorado. A estreia está programada para a primeira semana de abril. Pelas negociações, a pauta e os comentários não passarão por nenhum crivo, digo, censura. Caberá a este cabeça-chata a linha editorial. E a responsabilidade dela veiculada. Me aguardem!!!!!
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