Terça-feira, 23 de outubro de 2012 - 14h48
Numa conversa longa com a coluna o ex-chefe da Casa Civil, Juscelino Amaral, explicou que deixou o Governo sem nenhuma mágoa e que as exonerações dos cargos de confiança fazem parte da rotina política dos governos. Revelou que já havia sinalizado ao governador a vontade de deixar o posto. Acolheu, portanto, a demissão com serenidade.
Relações
Juscelino expôs cada ação da pasta, especialmente junto aos Poderes. No Legislativo, por exemplo, trabalhou com afinco para que aprovassem o empréstimo do BNDES, o PIDSE, Créditos Adicionais que permitam que obras estaduais não fossem paralisadas e a liberação das emendas parlamentares. De acordo com Amaral, administrou de forma republicana.
Crise
Explicou que mesmo com a diminuição dos repasses constitucionais e a queda na arrecadação de recursos oriundos da gasolina e das termoelétricas as contas correntes governamentais estão dentro dos patamares estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, mas alertou para uma crise no que tange aos investimentos.
Prognóstico
O ex-chefe da Casa Civil reafirmou sua admiração por Confúcio Moura e fez o prognóstico de que ele (governador) vai conseguir o segundo mandato. Um prognóstico que, para a coluna, é incerto e ainda distante da realidade.
Ibope
A pesquisa da disputa pelo segundo turno à prefeitura de Porto Velho divulgada pelo Ibope demonstra que Lindomar Garçon, apesar das fragilidades políticas, pessoais, culturais e de confiabilidade, é um candidato difícil de largar a bandeja das urnas. E Mauro Nazif mesmo sendo mais preparado, politicamente correto, culturalmente bem formado e confiável vai penar para tomar conta do “Boteco”, digo, da prefeitura.
Intuição
Há um universo de eleitores silentes observando o quadro político e deve optar por um dos candidatos horas antes das eleições. A coluna intui uma possível vitória do 40 um pouco mais folgada do que os números anunciados pelo Ibope com a migração desse eleitor silencioso.
Apoio
O senador Ivo K-Sol (PP), donatário do PP em Rondônia, anunciou apoio a Lindomar Garçon pelas afinidades que unem um ao outro. Nas últimas eleições estaduais Garçon se elegeu deputado federal apoiando o candidato K-Ulla indicado pelo ex-governador K-Sol contra Confúcio Moura. O apoio, portanto, era esperado e algo natural entre correligionários.
Um peso
Entre a maioria dos servidores públicos há uma desconfiança contra o ex-governador pela forma como tratou os movimentos paredistas e as suas reivindicações. Isso pesa na hora que o eleitor vai votar e na capital o peso é bastante considerável.
Duas medidas
Esta também deve ser a razão pela qual o candidato Mauro Nazif preferiu manter distância dos petistas que administram ainda Porto Velho. Mesmo tendo sido um aliado do PT na mesma eleição que Garçon apoiou a “Cassolândia”.
Barrado
Virou rotina nas eleições da capital um membro da família dos Negreiros vencer nas urnas e ser barrado pela Justiça Eleitoral devido às estripulias que faz para ganhar o pleito. Exemplo recente é a denúncia envolvendo o vereador eleito Edvilson Negreiros que pode ter a diplomação cassada, visto que foi pego fazendo promessas vedadas por lei a acadêmicos.
Exemplo
Já a prima e Edvilson, Ana Negreiros, igualmente eleita, aprendeu com os erros do pai e conseguiu se eleger de forma limpa e merecida. Um exemplo na família a ser seguido pelo demais parentes nas próximas eleições.
TCE
O Tribunal de Contas do Estado vai receber no primeiro semestre do ano que entra um novo membro a ser indicado pelo governador com a chancela do Poder Legislativo. George Braga, Secretário de Planejamento, Benedito Alves, Secretário de Fazenda, o demissionário Gilvan Ramos, Secretário da Saúde e a toda poderosa Cida Moura, irmã do governador, são os principais nomes para substituir José Gomes que se aposenta por completar 70 anos.
Golpe
Lógico que a preferida do governador é a própria irmã. O problema é que a querida mana do mandatário estadual não preenche um dos requisitos exigido ao cargo: notório saber jurídico. Mesmo que consiga convencer do contrário (existem precedentes), outro obstáculo será receber a chancela do Poder Legislativo onde o Executivo vive em litígio. Esta vaga ao TCE vai proporcionar bons debates. Além de golpes abaixo da cintura. A ver.
Antecipando
Um ditado nos meios políticos que diz: ‘assim que acaba uma eleição, começa a outra’. Parece que este ditado popular se aplica fielmente em Rondônia. Sequer foram abertas as urnas do segundo turno na capital e eis que o senador Ivo K-Sol escalou os degraus da tribuna do Senado Federal para desancar eventuais malfeitos do governador Confúcio Moura antecipando em dois anos o processo sucessório já que é publicamente candidato a candidato a disputar o governo com o atual mandatário.
Resposta
No dia seguinte, esquentando a sucessão, o senador Tomás Correia, escalou os mesmo degraus do colega rondoniense e rebateu da tribuna do Senado cada impropério dito por K-Sol contra Confúcio. O clima de beligerância entre os dois é grande desde que trocaram farpas num evento público promovido ano passado nas dependências da Assembléia Legislativa de Rondônia.
Nota
Seguindo a mesma linha de Tomás Correia, o chefe da comunicação governamental, Júlio Olivar, também saiu em defesa do chefe a contraditou o senador. A nota divulgada contém um conteúdo inapropriado para uma resposta republicana que o caso exigia. Entretanto, é a primeira vez que o Governo acertadamente rebate as acusações feitas contra seu titular. Quando um governo não reage moderadamente aos ataques sofridos passa a imagem de fraco. Aí todos jogam titica na Geni.
Esquentando
Começaou a campanha para a sucessão de Helinho Vieria na OAB -RO, com Andrey Cavalcanti disputando com um discurso oposicionista a atual diretoria e Ivan Maquiavelli , atualmente vice-presidente, com um discurso defendendo os feitos da atual gestão. É uma eleição que tradionalmente mobiliza os advogados e instiga outros segmentos à esquentar a disputa.
Sinecura
O ex-secretário de Esportes, Chicão, foi nomeado Assessor Especial do Palácio com um DAS 17. Este é o quarto auxiliar do primeiro escalão que foi exonerado e nomeado pra ocupar um outro cargo no segundo. Os três primeiros foram: Júlio Olivar, Miriam Speráfico e Ricardo de Sá.
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