Terça-feira, 14 de julho de 2015 - 12h50
Robson Oliveira
Show
Depois que vieram a público os exorbitantes gastos com os shows da Banda Cidade Negra e com o cantor Alceu Valença, feitos pela Prefeitura Municipal de Porto Velho, a situação política de Mauro Nazif (PSB), a cada dia, se complica. As investigações em andamento teriam verificado um suposto superfaturamento na contratação dos artistas. Há críticas acerbas contra o modo de administrar do prefeito, mas nunca houve insinuação em relação à honorabilidade de Nazif. A lambança feita pelo auxiliar põe na administração uma pecha que tisna a reputação do prefeito. Embora não haja nenhum ato administrativo comprovadamente que ligue diretamente Mauro à contratação dos shows.
Omisso
É impressionante a capacidade de arrumar confusão da administração municipal da capital. Não há uma área que esteja funcionando sem problemas políticos ou administrativos sem uma reação firme do prefeito Mauro Nazif. A percepção que passa a população é que o paço municipal está desgovernado e sem prefeito. Mauro é omisso, lento e incapaz de reagir aos problemas. Aliás, a atual safra de prefeitos rondoniense é da pior qualidade (com algumas raras exceções).
Desalento
Embora as eleições municipais se avizinhem, não são nada alentadores os nomes dos postulantes que pretendem suceder os atuais prefeitos. Muito embora sejam gestões ruims, dificilmente ficarão piores. Independentemente de quem seja eleito. O cenário presente e futuro não é nada alentador.
Biruta
Quem lê os alfarrabos do governador (BLOG de Confúcio) tem a sensação de que o chefe do executivo estadual palpita e critica um governo tão distante que leva a dedução do leitor desavisado que não seja governado por ele próprio. Razão pela qual o experiente escriba Gessi Taborda ilustrou com precisão a biruta (cone de vento utilizado nos aeroportos) para avaliar governo e governador. A última coluna de Gessi Taborda merece uma reflexão de todos, em particular dos deputados estaduais.
Vespeiro
Mesmo não explicando os motivos pelos quais decidiu exonerar o comando da Polícia Militar, como é de costume, o governador terá que se esforçar para evitar uma crise institucional na tropa ao nomear o novo comandante. Os governos que enfrentaram crise na instituição ficaram expostos a desgastes agudos. Nos bastidores há várias versões para a demissão do atual comando com desdobramentos incomensuráveis.
Irresponsabilidade
A investigação da ‘Lava Jato’ descobriu que o cerimonial da presidência da República colocou em saias justas membros da bancada federal de Rondônia ao requerer um helicóptero de uma das empresas investigadas para o translado da comitiva de parlamentares que acompanhou a visita do presidente Lula em Jirau. Sem culpa pela irresponsabilidade dos auxiliares do Palácio do Planalto, os parlamentares estão sendo compelidos a justificarem a carona.
Pesquisa
Se depender da comissão instituída pelo Senado para discutir a reforma política, os institutos de pesquisas não vão poder oferecer os serviços simultaneamente aos veículos de comunicação e aos partidos políticos. Aliás, também não poderão oferecer os serviços aos partidos e candidatos caso firmem contratos doze meses antes das eleições com órgãos da administração pública. Na semana passada a mesma comissão aprovou a proposta de reduzir de 45 para 30 dias a campanha eleitoral. Os eleitores agradecem. As propostas precisarão ser aprovadas pelas duas casas para que a nova regra seja validada.
Fechado
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