Segunda-feira, 11 de abril de 2011 - 21h11
100 dias
Todos os governadores, inclusive a presidenta da república, estão sendo avaliados pelos primeiros cem dias de governo. Em Rondônia, Confúcio Moura, não é diferente. Há uma sensação de frustração pelo potencial do mandatário, mas é cedo para uma avaliação mais acurada. No atacado o governo tem tentado buscar solução para os gargalos herdados. No varejo, atribuição dos assessores, bate cabeça.
Briga letárgica
O que se vê é um governante moderno, sóbrio, inteligente, falante e com bons propósitos. Já a maioria dos colaboradores vão em sentido inverso e passam um sentimento de letargia. Há uma briga interna na maioria das secretarias entre secretários e adjuntos pelo comando político da pasta. Isso tem refletido negativamente nas ações governamentais.
Seis por meia duzia
O governador havia revelado mudanças no primeiro escalão. A princípio a defenestração alcançava três secretários , dois adjuntos e dois assessores de segundo escalão. E um outro colaborador aboletado no palácio mudaria de pasta. Nos parece que Moura desistiu da faxina e tende a mudar de imediato apenas o titular da Secretaria da Saúde: efetivando o adjunto. Uma mudança polêmica do ponto de vista político e, da perspectiva técnica, é trocar seis por meia duzia.
Conta-gotas
As demais mudanças, segundo a coluna apurou, seriam feitas a conta-gotas para evitar desgastes ao exonerado junto a mídia. Moura, em reservado, tem demonstrado impaciência com o desempenho de alguns auxiliares. Ele acreditava num choque de gestão desdo o primeiro dia de governo. Fez sua parte: despachou vários secretários para conhecerem os projetos e programas bem sucedidos nos estados e deu autonomia para que implementassem as experiências de acordo com nossas especificidades. Nem todos corresponderam com as expectativas.
Em contrapasso
O secretário chefe da Casa Civil, Ricardo de Sá, tem creditado equivocadamente ao senador Valdir Raupp e a deputada federal Marinha Raupp a culpa por uma possível substituição.
Tiro no pé
Por duas oportunidades, em Brasília, deputados estaduais acusaram o Ricardo Sá de inoperante na Casa Civil e com vários prefeitos de testemunha. Além de sugerirem que seja mudado. Sá é um peemedebista de carteirinha e uma pessoa digna de qualquer cargo. Sua eventual inoperância é fruto do esvaziamento da pasta feito por pessoas íntimas do governador. O que não justifica é o secretário atirar em quem tem mandato e poder de alocar recursos para o Estado.
Adesão providencial
O deputado federal Rubens Moreira Mendes (PPS), critico ácido do governo petista, está preparando a mala e a cuia para desembarcar na nova legenda PSD criada pelo prefeito de São Paulo para ingressar nas fileiras da base de sustentação do governo Dilma Rousseff (PT). O parlamentar já percebeu que é uma fria manter-se ao lado de uma oposição atônita e num partido que saiu da esquerda e enveredou para uma direita retrograda.
Ameaças e revoada
O presidente nacional do Partido Popular Socialista (PPS), Roberto Freire, preocupado com a possibilidade da legenda desaparecer com a revoada dos correligionários em direção ao PSD ameaçou ingressar com uma ação no STF contra a nova legenda e evitar o definhamento do partido. Ameaça inócua, pois a revoada é inevitável.
Candidato a tudo
Sid Orleans, membro graduado do PT da capital, está querendo disputar a presidência do Coren-RO com o objetivo de buscar visibilidade para uma eventual candidatura a reeleição de vereador. É por este motivo que apareceu na foto ao lado do prefeito quando foi anunciado o aumento concedido pela prefeitura de Porto Velho aos servidores da saúde. Orleans já tentou as urnas duas vezes e nas duas foi fragorosamente derrotado, mas conseguiu uma suplência e acabou assumindo depois que Hermínio e Epifânia foram eleitos deputados estaduais.
Projeto futuro
O presidente da Associação dos Prefeitos de Rondônia, Laerte Gomes (PR), foi convidado para se filiar ao PMDB. Laerte gostou do convite feito pelo presidente do PMDB e sinalizou que pode aceitar. Antes quer opinar na sucessão de Alvorada do Oeste onde o seu PR e o PMDB possuem projetos momentaneamente distintos. Nada que uma boa conversa entre os 'caciques' não resolva.
Retorno macabro
Pela mais nova decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Marco Donadon retorna ao mandato de deputado estadual depois de ser impedido da diplomação por ter sido enquadrado no rol dos ficha sujas. Com o retorno de Donadon quem deixa a Assembleia Legislativa é o ficha limpa David Chiquilito Erse. Parece filme de terror. Uma lástima.
Incontinência verbal
O senador Ivo K-Sol (PP) não aguentou muito tempo em silêncio e voltou a fustigar a administração de Confúcio Moura. Para aumentar o tom ele tem escalado a tribuna do Senado e criticado duramente o governador. O que intriga é a defesa intransigente do senador para que o governador quite os débitos com empresas que estão com seus contratos sendo auditados e que fornecerem desde os últimos oito anos. O mais curioso é que estes empresários, ao contrário do senador, estão em silêncio.
Fonte: Robson Oliveira - robsonoliveirapvh@hotmail.com
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