Quarta-feira, 1 de maio de 2019 - 09h51
NEÓFITO – O jovem Junior Gonçalves, marqueteiro da campanha do coronel Marcos Rocha, é indiscutivelmente um neófito em articulação política e ainda inexperiente para lidar com as demandas dos parlamentares. Entretanto, tais deficiências não significam que na mais nova função de Chefe da Casa Civil se saia tão ruim quanto o antecessor.
CHANCELA - O cargo que Junior passa a exercer exige do ocupante uma sintonia fina com o governante, além da capacidade de antever as crises entre poderes. A relação que construiu com Marcos Rocha na campanha, para quem acompanhou de perto, revelou uma boa simbiose entre ambos, o que o credencia como uma “porta-voz” do governador. Quanto à capacidade de gerenciar as crises, com humildade e determinação, pode tirar de letra. Embora principiante, o novo Chefe da Casa Civil tem a chancela do comandante para dialogar no pantanoso terreno político. Basta saber usar de forma correta onde os egos são superlativos.
INAMISTOSA – Em conversa amistosa com um deputado estadual ontem, num encontro casual na banca advocatícia do festejado advogado Diego Vasconcelos, o parlamentar confidenciou que as dificuldades de relacionamento entre o chefe do executivo e o parlamento estadual são mais pelas razões de falta de traquejo na seara política do que pela falta de espaço (leia-se cargos para os deputados) na administração governamental. Pelo relato, o coronel-governador optou por se aquartelar no Palácio Madeira a dialogar com os parlamentares sobre os projetos de interesse de Rondônia. O fato é que hoje a relação é péssima.
CALVÁRIO – Sou testemunha das agruras a que foi submetido durante duas décadas e meia o ex-deputado estadual e proprietário de um dos maiores sistemas de rádios e televisão de Rondônia (SIC TV), Everton Leoni. Confesso, mesmo sendo profissional também da área, este cabeça chata nunca participou das rodas pessoais do empresário, no máximo uma relação profissional de respeito e consideração, além de ouvinte inveterado do programa radiofônico dominical ‘Quando bate a saudade’, mas somos obrigados a ajudar minimizar os danos causados ao ex-deputado por uma sentença criminal condenatória injusta, em primeira instância, que compeliu Leoni a aguardar 15 anos para que julgassem sua apelação e comprovassem aquilo que somente os mais próximos sabiam: a sua inocência.
LIVRE - O Tribunal de Justiça, ao analisar o caso em sede de apelação, desfez a condenação ao restaurar a dignidade do jornalista que por tanto tempo ficou sub judice e exposto ao ódio cruel dos desafetos e dos justiceiros de plantão. O calvário de Leoni chegou ao fim, pena que a crucificação não; sempre aparecerá um ególatra para distorcer os fatos e martelar seu prego. Everton Leoni, goste ou não das barbas dele, enfim, está livre para estufar o ventral do tórax e dizer que nada deve às sujeiras escancaradas na Assembleia Legislativa pela “Operação Dominó” . Assim como ele, o ex-deputado petista Nereu Kosinski também foi inocentado.
DESCASO – Em contato com a coluna, alunos do colégio estadual John Kennedy denunciam que há um descaso para com a escola, o que está prejudicando o calendário escolar. Segundo a coluna apurou, na Seduc não há informações sobre a reposição das aulas perdidas com a escola fechada. Por duas vezes entramos em contato com a secretaria sem lograrmos êxito.
POLÊMICA – Não é segredo para ninguém que o presidente da república Jair Bolsonaro (PSL) fez campanha anunciando total apoio às pautas dos ruralistas, entre elas, a resistência à invasão das terras que são patrocinadas pelo movimento dos sem terra. Um novo projeto de lei a ser encaminhado para o Congresso Nacional vai gerar muita polêmica porque reconhece aos proprietários rurais a excludente de ilicitude sob a alegação de evitar a violência no campo. É a senha para explosão da guerra no campo, com a permissão do latifúndio em apertar o gatilho sob alegação de turbação. Coragem para encarar uma boa polêmica é o que não falta ao nosso presidente.
VENEZUALIZAÇÃO – Enquanto os venezuelanos se engalfinham nas principais ruas do país entre os partidários do oposicionista Juan Guaidó e do presidente Nicolás Maduro, nas principais avenidas de Porto Velho encontramos, nos sinais, venezuelanos foragidos da crise, pedindo esmolas ao exibirem cartazes com frases alegando necessidades básicas. A situação política do país tem obrigado muitos compatriotas de Maduro a buscar refúgio no Brasil. Como a economia brasileira também anda combalida com um número recorde de desempregados, nossos vizinhos ajudam a aumentar nosso índice de pobreza. O caos econômico assola todo continente, com a derrocada da economia argentina sendo a bola da vez.
VIRTUAL - O Supremo Tribunal Federal começou a julgar se os tribunais locais podem transformar em obrigação a decisão da corte de autorizar a execução da pena depois da decisão de segunda instância. Os ministros discutem, no plenário virtual, súmula do Tribunal Regional Federal da 4ª Região que torna obrigatória a execução antecipada da pena.
É nessa súmula que se baseia a prisão do ex-presidente Lula, que ainda tem recursos pendentes de julgamento no Superior Tribunal de Justiça e no STF.
CÉUS DE RO - A meteorologia rondonienses não está para brincadeira e a qualquer momento o tempo fecha... Durma com tanto barulho!
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