Terça-feira, 17 de julho de 2012 - 19h06
Inoperante
Abelardo Castro Filho (Abelardinho) foi exonerado do cargo de Secretário de Estado de Obras por não corresponder com as funções. O Centro Administrativo, única obra vistosa sob responsabilidade da SEOSP, vem se arrastando a passos de tartaruga o que incomodava sobremaneira o chefe do Executivo Estadual. Abelardinho caiu por excesso de inoperância.
Gritaria
Filiado do PMDB e autodenominado histórico, a demissão de Abelardo causou irritação em parte dos militantes da capital que cobram mais espaço na administração estadual. A gritaria peemedebista é ensurdecedora, mas o baixo desempenho do secretário desmoronou sua permanência na pasta.
Acumulando
O governador Confúcio Moura designou o atual titular do DER, Lúcio Mosquini, para responder pela SEOSP interinamente até que um novo secretário seja nomeado. Moura firmou compromisso com o CREA que vai indicar para o cargo somente alguém com formação em engenharia. Promessa feita ainda na campanha.
Ajuste
Um privilegiado assessor do governador revelou a coluna que vai haver mudanças em outras áreas, mas serão feitas paulatinamente e lentamente (algo que tem caracterizado o governo). Após as eleições, segundo a fonte, o governador deverá fazer uma mexida de maior alcance. Um ajuste que até os bagres do rio madeira sabem da necessidade e da urgência.
Farsantes
Nas hostes palacianas é dado como certo que as relações entre o Poder Executivo e o Legislativo Estadual deverão voltar a ser conflituosas. Todas as vezes que esses dois poderes entram em choque emerge uma crise sem precedentes. Além de operações policiais. É a história se repetindo em sua faceta mais perversa.
Exagero
O senador Ivo K-Sol (PP) tem acentuado as críticas ao governador Confúcio Moura (PMDB) e espalhado por aí que a situação econômica estadual tende a piorar. É verdade que a administração estadual anda batendo cabeça e está aquém das expectativas. Como também é verdade que a crise que se abateu mundo afora atingiu igualmente Rondônia. O que não é verdade é afirmar que o cenário rondoniense futuro está fadado ao caos. Um exagero que demonstra a torcida pelo pior melhor.
Herança
O que o senador pepista não fala é que, ao assumir o governo, Confúcio Moura herdou uma dívida em torno de trezentos e dez milhões de reais: duzentos e vinte e três milhões de restos a pagar e oitenta e sete milhões ressarcidos à Petrobrás (a petrolífera brasileira havia pagado em duplicidade seus impostos ao Estado de Rondônia).
Diferença
Acrescente-se ainda nesta herança uma folha de pagamento que passou de cento e vinte e hum milhões para cento e noventa e dois milhões de reais, visto que os barnabés receberam as reposições salariais que estavam congeladas nos oitos anos do governo da “diferença”.
Correção
A assessoria de imprensa do candidato a prefeito de Porto Velho pela coligação PP e PPS, Mário Português, enviou release a coluna com a seguinte correção: Mário é filiado ao PPS e não ao PP como a coluna descreveu.
Desconfiança
Como ambos os partidos (PP e PP) concorrem às eleições municipais da capital coligados, desconfiamos que o motivo da correção seja descolar o candidato Mário Português do PP. Aliás, por coincidência, o Partido Popular em Rondônia tem o senador K-Sol como o principal líder. E é o partido de filiação de José Genaro, vice de Mário Português.
Dissonantes
Ontem, durante a reunião dos membros da bancada federal e os sindicalistas, em Brasília, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) foi alvo de críticas acerbas pela posição que seus dirigentes vem tomando contrária aos interesses dos servidores que lutam pela transposição.
Contra mão
Enquanto o Secretário da Fazenda e da Administração tentam convencer os técnicos do Governo Federal que aceitem a transposição até o ano de 1991, a PGE tem dado pareceres em sentido contrário. Isto prova que o governo Moura não consegue expressar a mesma língua.
Posse
Tomás Guilherme Correia tomou posse hoje (17) no Senado Federal na vaga aberta com a licença do senador Valdir Raupp. O governador Confúcio Moura e alguns auxiliares prestigiaram a posse. Além, é claro, de familiares e amigos.
Polemista
Ao contrário de outros suplentes rondonienses, Tomás Correia tem um belo currículo político que engrandece qualquer parlamento. Polemista por natureza ele promete debater na casa temas complexos e causas ácidas. O colunista é um admirador confesso da pertinácia e da irreverência do novo senador.
Inconformado
O deputado Natan Donadon, segundo vice-presidente do Diretório Estadual do PMDB, não gostou da manobra feita pela executiva do partido que empossou Tomás Correia na presidência interina da legenda em substituição ao advogado Oreste Muniz.
Poupado
Natan Donadon deveria agradecer aos seus correligionários por ter sido poupado em assumir a direção regional do PMDB, ficando vulnerável ao desgaste na mídia devido ao seu passivo judicial. Apesar do eventual desgaste, o parlamentar ficou irritado em ter sido preterido para presidir o partido.
Processo
O deputado federal Natan Donadon (PMDB-RO) foi condenado pelo STF, em 28/10/2010, há 13 anos, quatro meses e dez dias de prisão. A sentença foi publicada em 28/4/2011. Os advogados de Donadon entraram com embargo declaratório em 14/5/2011. O ministro Dias Toffoli pediu vista em 6/12/2011, e o STF adiou votação marcada para 29/6/2012. Sem data de voltar à pauta. Com o julgamento do mensalão, é que não volta mesmo.
Inferno
Condenado, Donadon está exercendo o mandato na Câmara Federal com tranquilidade e deverá permanecer até o final do mandato. Mesmo transitando em julgado o processo, caberá na Câmara dos Deputados outras manobras procrastinatórias para que o parlamentar não seja cassado imediatamente. Assumindo a presidência do PMDB chamaria a atenção da grande mídia e a vida tranquila no parlamento tenderia a virar um inferno.
Mudanças
Nos próximos dias haverá mudança de nomes nos cargos federais de indicação dos membros da bancada federal rondoniense.
Fonte: Robson Oliveira
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