Quinta-feira, 13 de março de 2014 - 17h40
Robson Oliveira
Punição
Mesmo sob a acusação de ter sido uma orquestração política para destruir adversários, a ‘Operação Apocalipse’ continua provocando estragos nas vidas dos envolvidos. O Tribunal de Justiça não acatou o arquivamento imediato das investigações, o Tribunal Regional Eleitoral acolheu a primeira denúncia e a Assembleia Legislativa – de olho no calendário eleitoral – puniu três dos seus membros encalacrados na investigação.
Degustação
Diante dos fatos investigados, a punição de suspensão dos mandatos parlamentares foi tímida, ainda assim merece aplauso porque a sensação inicial apontava para a degustação de mais uma pizza no plenário do Poder Legislativo Estadual. A decisão da ALE sacode para longe um pouco do pó que untava a bandeja da pizza.
Exitosa
Embora os fatos revelados na operação tenham comprovadas relações incomuns entre autoridades políticas com supostos criminosos, houve uma orquestração para desmoralizar o trabalho policial e desconstituir os fatos. Com as punições, a investigação (apesar dos excessos) restou exitosa e desmonta a acusação de uma ação política para destruir adversários.
Palhaçada
A encalacrada deputada estadual Ana da 8, após ter o mandato suspenso por seis meses, classificou de palhaçada a punição imposta pelos colegas. Os artistas circenses não merecem a comparação com as estripulias feitas pelos deputados punidos. A reação de Ana da 8 revela uma faceta cruel que esconde a verdadeira face dos candidatos quando vão às praças pedir votos. Quando a máscara cai, desnuda a palhaçada.
Idiossincrasias
Apesar da coluna, por mais de uma vez, manifestar incredulidade com a disposição do governador em disputar um segundo mandato, nas coxias palacianas os movimentos recentes dos bastidores sugerem que Confúcio Moura voltou a considerar a possibilidade da reeleição. A queda de braço nacional entre peemedebistas e petistas conspira no plano regional favorável ao governador. Como diz um amigo: só Confúcio conhece Confúcio e suas idiossincrasias.
Longevidade
Quem está na moita assistindo os movimentos políticos é o ex-governador José Bianco (DEM). Ora ele diz que pretende colocar o nome na convenção dos Democratas para deputado estadual, ora ele deixa implícito que pode galgar cargo mais auspicioso. Há quem garanta que JB teria dificuldades na disputa para um cargo majoritário em razão das dez mil demissões que fez quando governou Rondônia, mas a vaga senatorial é majoritária e a disputa está aberta. Como é um político profissional e único longevo da safra desde a instalação do estado, bobo é quem o subestima. Ele se faz de morto para dar o bote protegido pela moita.
Calamidade
A reunião entre a bancada federal, o governador de Rondônia, os prefeitos dos municípios submersos com as enchentes e a presidente Dilma Rousseff surtiu algum efeito depois que a presidente sinalizou em reconhecer o estado de calamidade e concordou em avaliar a edição de uma Medida Provisória para atender aos desabrigados. A MP é o meio mais fácil para que os recursos aportem aqui com rapidez e eficiência. Espera-se que a sinalização feito pela presidente também não desapareça nas águas barrentas do madeira.
Limpeza
Já começam a limpar a mesa os secretários estaduais e municipais que vão disputar as eleições de outubro. Todos os ocupantes de cargos que são pretensos candidatos serão obrigados a pedir exoneração até dia próximo dia 4 de abril. O delegado federal Marcelo Bessa (Segurança Pública), por exemplo, limpou a gaveta e deve ser convocado para constar na nominada de deputado federal.
Desfalque
Por dois meses a composição da Assembleia Legislativa de Rondônia ficará desfalcada de dois dos seus membros porque a assessoria jurídica daquele poder concluiu que não há previsão legal para convocar suplentes para substituir os deputados estaduais suspensos de suas funções. A constituição estadual diz que o Poder Legislativo estadual é composto por 24 deputados estaduais, embora a assessoria deduza de forma adversa.
Balão de ensaio
Os pepistas estão anunciando o lançamento de uma pré-candidatura própria ao Governo de Rondônia. O anúncio não passa de balão de ensaio desde que a legenda sofreu o revés judicial no Supremo Tribunal Federal que inabilitou o senador Ivo K-sol, único filiado ao partido com capilaridade política para enfentar a peneira das urnas. os deputados Maurão de Carvalho e Carlos Magno, outros dois sempre especulados para o cargo, não passam de uma bolinha de assopro.
Calamidade
Quem pensa que os problemas das alagações que assolam os municípios de Porto Velho, Nova Mamoré, Guajará-Mirim, Ji-Paraná e Rolim de Moura acabam com o retorno do nível do madeira está redondamente equivocado. Assim que as águas baixarem, além dos danos materias, surtos de doenças tropicais devem atingir todas populações. Vai ser um desafio hercúleo para o prefeito da capital provar que ainda é capaz para resolver as calamidades da capital.
Ungido
Pessoas próximas ao governador garantem que ele ainda não escolheu o nome para assumir a vaga de desembargador no quinto constitucional por indicação da OAB-RO. Os advogados Alexandre Camargo, Eurico Montenegro Junior e Hiram Souza Marques foram eleitos pelo pleno do Tribunal de Justiça para compor a lista tríplice e, um deles, será ungido ao cargo pela vontade do governador. Na próxima semana os três passarão por uma sabatina pessoal com o chefe do executivo estadual, razão pela qual da demora da escolha.
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