Terça-feira, 20 de março de 2012 - 14h16
Desistiu
David Chiquilito Erse trocou o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) com a esperança de ser indicado como candidato a prefeito de Porto Velho. O raciocínio era óbvio: disputar as eleições da capital por uma legenda com capilaridade, tempo de TV, capacidade de arrecadação e o Governo Estadual. Semana passada, após uma reunião com um 'cacique' do PMDB, Chiquilito jogou a toalha e desistiu de entra na disputa interna do PMDB pela vaga. Não divulgou os motivos pelos quais levaram a desistência. Só a genitora é quem deve saber.
Vexame
Abelardo Castro Filho, que anunciava por aí que iria com Chiquilito e disputar a indicação do PMDB para sucessão na capital, misteriosamente, também desistiu da empreitada. A verdade é que entre os ex-postulantes, Castro era o de menor capacidade para empolgar o eleitor de Porto Velho. Os cargos pelos quais colocou seu nome na disputa eleitoral comprovam que a urna não é o seu forte. Fez bem para evitar um vexame!
Incredulidade
Após as duas desistências acima, eis que surge a informação de que José Augusto deverá ser guindado a pré-candidato a prefeito da capital. Empresário médico de reconhecimento municipal, José Augusto é conhecido do eleitor, visto que disputou outras eleições e em nenhuma logrou êxito. O PMDB está preparando uma festa para o dia 24, data do lançamento da pré-candidatura, mas poucos filiados acreditam que o nome de José Augusto seja referendado na convenção, em junho.
Instinto
Dizem que José Augusto teria confidenciado numa conversa privada interesse em compor de vice numa chapa com o PT, aí emerge a incredulidade da pretensão. Além disso, os 'caciques' do PMDB sabem descartar uma candidatura quando percebem que o ungido não é do ramo ou quando o partido necessita preservar o 'portfólio'. É o que os analistas denominam de extinto de sobrevivência. Augusto pode ser rifado.
Estratégia
Quem assiste de longe o bate cabeça dos peemedebistas é o ex-deputado federal Lindomar Garçon (PV). O ex-parlamentar faz juras de fidelidade ao PMDB, inclusive com a promessa de figurar como vice na chapa do partido, mas a estratégia é ele próprio ser ungido como o candidato a prefeito com um peemedebista de vice. A meta pode não dar certo, isso não significa que não seja boa. E é. De besta o ex-deputado não tem nada. Aliás, é o único Garçon que só serve a si.
Avarento
Alheio as movimentações do PMDB, PT e PR-PSDB, o deputado federal Mauro Nazif (PSB), igualmente pré-candidato a prefeito de Porto Velho, pela terceira vez consecutiva, monta sua campanha sedimentada no apoio de alguns sindicatos, em especial os do setor público. Desde o final do ano que Dr. Mauro não perde uma greve, um enterro nem uma festa. Esta última (festa), participa de todas, desde que não seja para colocar a mão no bolso.
Aversão
É possível que desta vez Mauro Nazif (PSB) consiga empolgar o eleitor da capital, mas vai necessitar se submeter as orientações de um bom marqueteiro para melhorar a imagem e a fala. Avesso aos truques televisivos, seu principal concorrente é ele próprio. É um candidato conservador e teimoso, no que pese ser uma pessoa da melhor qualidade.
Escassez
Os nomes recém-lançados para sucessão do prefeito desleixado Roberto Sobrinho (PT) não tem empolgado ninguém. A escassez de nomes é um problema para o município que vem sofrendo por falta de uma administração eficiente e proativa. Recursos, todos propalam por aí, não faltam. O que anda em escassez é competência.
'Orloff'
Ariquemes, domicílio eleitoral do governador, também sofre pela escassez de nomes para disputar o paço municipal. O atual prefeito, ex-vice de Confúcio Moura, é um empresário bem sucedido na vida privada, mas na atividade pública é um desastre. O deputado estadual Adelino Follador (DEMO), ex-prefeito de Cacaulândia, surge como alternativa ao atual mandatário. Por este fato ver-se que a escassez da capital atingiu a vizinha Ariquemes. É o efeito “Orloff”. Coitado dos munícipes...
Cassação
Desde o início da famosa operação 'Termópilas', que fisgou uma reca de deputados estaduais em malfeitos na Assembleia Legislativa de Rondônia sob a orientação do ex-todo poderoso Valter Araújo, a maioria dos parlamentares faz corpo mole na tentativa de arrefecer os ânimos e salvar a pele dos envolvidos.
Cumplicidade
Se houver cassação, ficará restrita ao chefe da máfia (Valter). Há uma cumplicidade silenciosa visando salvar o mandato da deputada Ana da 8, Zequinha Araújo, Jean Oliveira, Euclides Maciel, Saulo da Renascer, Flávio Lemos e Epifânia Barbosa. A cassação de Valter Araújo é muito pouco para o estrago causado a Rondônia pelos elementos envolvidos na confusão. Eles agem como se nada tivessem feito.
Mato
O deputado estadual José Lebrão (PTN), presidente da Comissão de ética do Poder Legislativo, tem avisado que não aceita pressão e que vai votar segundo a consciência nos processos de cassação dos pares. Pressão é a única arma que a população possui para cobrar dos parlamentares, incluído aí o Lebrão, a cassação de Valter Araújo e dos demais deputados estaduais envolvidos nos malfeitos. Esperar pela consciência do presidente da Comissão de Ética é o mesmo que repetir o adágio popular: “desse mato não saí coelho”. Só Lebrão...
Afronta
Ninguém diz. Ninguém reage. Ninguém denuncia, mas o Governo Federal é contra a inclusão nos seus quadros dos servidores estaduais de Rondônia, exceto os poucos que entraram no serviço público antes de 1988.
Ecoando
Nenhuma de nossas autoridades reage com mais veemência para não afrontar a senhora presidente Dilma Rousseff. A transposição pode virar um grande engodo, especialmente depois que a União encontrou eco jurídico as suas posições junto a PGE.
Vergonha
A novela da transposição vai se arrastando até que os servidores cansem de aguardar o que pode definitivamente não vir. É uma vergonha (parafraseando Boris), haja vista a quantidade de festa e discursos feitos pelos políticos e sindicalistas com o tema. Acontecendo o pior, nossos representantes saem chamuscados. Todos.
Artigo
Uma obra prima a ser lido o artigo do advogado combativo Pedro Origa sobre a autonomia profissional dos senhores procuradores. Nada a obstar. Ocorre que o foco da questão da transposição é outro, ou seja, a PEC aprovada pelo Congresso Nacional em comum acordo com a Presidência da República selando um acordo político com reflexos jurídicos.
Na moita
Portanto, a questão da transposição é política e assim deve ser tratada. A própria presidenta, em visita a Rondônia no ano passado, discursou sobre o assunto e prometeu agilidade. Sem antes tecer loas a companheira Fátima Cleide que, aliás, anda muito calada em relação ao problema. Ela pode ajudar sim, basta cobrar dos seus companheiros no Palácio Presidencial agilidade no processo. No momento, optou pela moita!
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