Terça-feira, 7 de fevereiro de 2012 - 12h10
Recuo
A pressão feita pelo senador Ivo K-Sol (PP) e acolhida pelo presidente interino da Assembleia Legislativa, Hermínio Coelho, para que o empréstimo a ser contraído pelo Estado junto ao BNDES não seja imediatamente aprovado surtiu seus efeitos midiáticos: o governador recuou em convocar sessão extraordinária para a aprovação do empréstimo depois que percebeu o vexame que poderia passar com a sua rejeição.
Mesquinharia
A verdade é que os recursos do BNDES são essenciais para que o executivo estadual toque seu pacote de obras estruturantes, pavimentando rodovias e cidades. Os adversários querem o caos. O que está havendo é mesquinharia política do senador e zoada demais do deputado.
Factóides
Os governadores anteriores, incluído aí o opositor K-Sol, buscaram recursos emprestados para os projetos dos seus governos. Agora, por ser simplesmente de oposição, um deles se insurge. O Legislativo, encalacrado numa crise sem precedentes, engrossa essa oposição insana com o objetivo de criar factóides.
Depoimentos
Eis que a todo instante vazam parte dos depoimentos dos principais personagens envolvidos na 'Operação Termópilas' com novas revelações bombásticas. O de Rafael, por exemplo, enviado a esta coluna, contém informações que colocam um outro parlamentar no epicentro do furação. O político é tratado pelo codinome "trocador".
Cópia
A coluna possui em seu poder cópia do depoimento e está cotejando com outros para revelar o nome da figura e os fatos ali colhidos. Existem indagações ainda não claras neste depoimento que impedem a coluna detalhar a reveladora delação e indicar o nome sob pena de dar uma barrigada.
Labaredas
Outro depoimento que começa a fazer barulho por aí é o do ex-secretário-Adjunto da Saúde, José Batista. Pelo que foi divulgado ele teria jogado excrementos no ventilador e empurrado para o olho do furação nosso 'oráculo'.
Desmentido
Assim que o suposto depoimento de Batista começou a produzir os seus efeitos corrosivos na seara política estadual, a Polícia Federal desmentiu a informação. Sendo verdade. Apesar do conteúdo corrosivo e o desmentido das autoridades policiais o silêncio do Palácio ajudou na combustão. E o desgaste é óbvio.
Verdade
A coluna apurou que Batista tentou mesmo jogar titica no ventilador governamental lançando toda a culpa do que aconteceu no crédito do governador Confúcio Moura, inocentando o “santo” Valter Araújo. A tática teria sido percebida pelas autoridades que optaram em não 'Tomar a Termo' as declarações, haja vista que todo o material probatório colhido anteriormente aponta na direção dele, Araújo e os demais corréis. Restará a Batista tentar repetir a tática em juízo que, por sua vez, contará com um farto material para firmar convicção e separar a verdade da mentira.
Demolidor
Batista assumiu a vaga de adjunto com força capaz de ofuscar qualquer titular. Derrubou um (Alexandre), impediu a nomeação de outro (Pimentel) e trabalhava firme para defenestrar mais um (Orlando). Demoliu todos com os quais disputou poder e acabou sendo demolido pela própria ambição. Nem o alerta antecipado da maioria dos veículos de comunicação foi capaz de impedir que fosse nomeado. Deu no que deu.
Reservas
É preciso cuidados para que a 'Delação penal' não sirva para que os protagonistas dessa confusão escapem das suas responsabilidades e das penalidades. Além de não alter as provas colhidas que, pelo que veio à público, são robustas. A delação é um instituto penal importante para dar luz ao que é obscuro, mas é preciso cautela antes de reconhecê-la.
Fogaréu
Na hipótese de confirmar a greve dos trabalhadores da educação o governo começará o segundo ano atolado numa crise que vem desde a posse. Verificando as notícias do ano passado, mês a mês, foi uma crise atrás da outra. Enquanto isto: nosso oráculo filosofava no Blog.
Excêntricos
Na Roma Antiga houve um governante que chegou a atear fogo na cidade para suscitar inspirações poéticas. O nosso, ao contrário do romano, fecha os olhos para não enxergar o fogo. E não perde o entusiasmo pelo excentrismo.
Hilux
Comenta-se nos bastidores que um graduado político rondoniense voltou a mesa do carteado clandestino e perdeu uma soma considerável em dinheiro vivo, além de uma reluzente Hilux. Façam suas apostas para adivinhar o nome do jogador azarado. Diz o ditado: dinheiro fácil esvai-se igualmente fácil.
Ecoando
A vaia dada ao prefeito da capital, Roberto Sobrinho (PT), durante o Baile Municipal (que abre as festas momescas), na casa de show Talismã, acendeu o sinal vermelho dos petistas em relação às eleições municipais deste ano.
Judas
A maioria dos convidados ao Baile Municipal de Porto Velho era formada por servidores públicos municipais, assessores do prefeito, petistas e nem por isto impediu que Sobrinho fosse execrado. Imagine quando ele subir nos palanques em praça pública para pedir votos pra um companheiro (a)? Aliás, nas entranhas do PT rondoniense malhar o alcaide virou rotina.
Pito
O governador reuniu ontem parte da equipe do primeiro escalão e cobrou resultados concretos. Mais um vez passou um pito naqueles colaboradores que ainda não justificaram as funções para as quais foram nomeados. Moura também se queixou da demora dos secretários em responder eventuais acusações dos opositores. Quanto ao alvoroço que se abateu sobre o staff governamental em relação ao suposto depoimento de José Batista, o chefe do executivo teria dado de ombros e rechaçado as acusações divulgadas por um site. No palácio, após uma audiência, quem também levou um pito foi Chicão, Secretário de Esportes.
Articulando
Enquanto os demais partidos se engalfinham internamente para decidir qual nome a ser indicado como pré-candidato a prefeito de Porto Velho, o PSB do Dr. Mauro Nazif articula em surdina um arco de coligação amplo para não ficar refém do acaso como ocorreu nas eleições estaduais passadas. Ele sabe que sua pretensão pode naufragar quando todas as candidaturas forem postas, mas não perde tempo com fogo amigo e corre atrás de parceiros. Enquanto isso as principais legendas brigam.
Conflito
Já o PV e PSDB, que lançaram as pré-candidaturas de Lindomar Garçon e Miguel de Souza respectivamente, sabem das fragilidades das suas opções e torcem para que sejam convidados a compor as coligações mais densas antes que sejam atropelados pelos fatos. Garçon aparece bem em algumas pesquisas e pode ser paparicado pelos partidos maiores. Quanto a Miguel, até os bagres do madeira sabem que seu projeto é outro.
Blefado
O PP ensaiou a candidatura de um vendedor de carros e dublê de ator de comercial de TV, mas logo depois desistiu da improvisação. Esta coluna havia alertado para o blefe, o que rendeu alguns impropérios dos asseclas do rapaz. Hoje os Progressistas estudam a possibilidade de lançar o médico Amado Rahal. Diferente do dublê, é um nome simpático nos meios médicos e conhecedor dos meandros da política: um profissional.
DEMO
Os Democratas, liderados por 'Bocão', fazem juras de amor aos tucanos e dormem sonhando em se aninhar com um candidato parido nas entranhas palacianas. Virou uma legenda nanica e espera a vez para ser convidado à mesa e figurar na coligação como coadjuvante.
Definhando
Em Ji-Paraná e Ariquemes, onde o Demo possui uma certa capilaridade, devem sair das urnas derrotados. Até os cravos da careca do nosso 'Oráculo' sabem o tamanho que o Demo ficará após as eleições muncipais.
Transposição
São tantas matérias desencontradas sobre a bendita transposição que a coluna resolveu verificar no local certo as informações e dispensar os intermediários (políticos e sindicalistas). Ao consultar o Ministério do Planejamento e a Advocacia Geral da União ficamos sabendo que o processo se encontra na seguinte fase: aguardando a recuperação da Ministra Miriam Belchior (foi acometida por uma hipertensão) para assinar o decreto de regulamentação. Mas o conteúdo está concluso e sem mais nada a ser mudado. Foi, em síntese, o que apuramos.
Desserviço
As informações desencontradas sobre a questão têm levado alguns servidores, a exemplo da ministra, a alterações arteriais. São um desserviço essas informações distorcidas. A transposição sai de uma forma ou de outra, apesar de uma certa incredulidade e da torcida das 'aves de agouro' que querem vê-la nas calendas. No entanto, é preciso ficar alerta e fazer muita pressão. Governo nenhum afrouxa o nó. Dá nó, especialmente nos barnabés.
Baixarias
Mesmo sendo uma acadêmia onde deveria imperar o debate em níveis mais elevados, as eleições para reitor da Unir começa a descambar para a baixaria. Tá parecendo disputa eleitoral dos grotões onde vale tudo. É lamentável que nossos acadêmicos (ou parte deles) não consigam aprender com os erros pretéritos.
Fritura
Começaram a pipocar críticas acerbas ao trabalho do atual diretor do Hospital de Base, Jean Negreiros. Dizem que o trabalhos do rapaz não agrada a ninguém e que trata os subordinados com agressividade. O processo de fritura está na temperatura ideal para que seja exonerado. É questão de tempo. A ver! A área da Saúde continua sendo o maior gargalo da administração da "cooperação" e a chapa quente dos problemas têm fritado também a reputação de Confúcio Moura que, outrora, se projetou politicamente pela boa gestão na pasta.
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