Sábado, 16 de outubro de 2010 - 17h10
Baixaria
Pelas peças veiculadas no programa eleitoral do candidato governista K-Ula comprovam a previsão feita pela coluna de que a temperatura da campanha subiria com a velha e surrada campanha de bater da 'cintura pra baixo'. Ou tudo ou nada. Não encontraram outra alternativa para conter a disparada do adversário, visto que as pesquisas divulgadas são amplamente desfavoráveis ao candidato 'chapa branca'.
Tiro no pé
Quem acompanha as análises dos principais colunistas do eixo Rio-São Paulo sabe que a opção por peças televisivas agressivas e acerbas podem ser um tiro no pé. Aqui, em outras campanhas, o expediente já foi utilizado. Nem sempre colou.
Boataria
Outro velho expediente utilizado por quem está sentindo a campanha se esvair pelas mãos é acionar a 'radio corredor', disseminando boatos negativos, em especial junto ao servidor público. Já foi o tempo em que as pessoas eram desinformadas e os boatos tornavam-se verdade por falta de notícias. Hoje vivemos a era digital, com informações em tempo real, propiciando ao cidadão separar a verdade da mentira.
Escalação
Não passou despercebido a escalação feita dos futuros secretários do Governo de Confúcio Moura divulgadas pelo adversário . Oxente, o homem nem ganhou as eleições e já estão escalando nomes para o primeiro escalão? É premonição? Perguntar não ofende.
Debate
O debate entre os candidatos a governador promovido pela REDE TV revelou que ambos precisam melhorar a intimidade com a TV. Fizeram entre si perguntas longas e sem muito sentido político. Percebia-se um clima tenso por acusações já conhecidas. Os candidatos precisam utilizar o tempo com mais eficiência e falar para o eleitor com mais clareza.
Comparações
É preciso avaliar as propostas que cada um promete na campanha e compará-las nos debates. Somente assim o eleitor poderá verificar quais as mais exequíveis e quais as absurdas. Além, é claro, distinguir entre os dois qual é capaz de cumprir com o que promete.
Golpe
No primeiro debate deu para perceber que o candidato K-Ula colheu dados negativos da administração pública em Ariquemes, município administrado por duas vezes pelo adversário, para confrontá-los com os apresentados por Confúcio Moura. O candidato peemedebista foi surpreendido e acusou o golpe. K-Ula, que vinha sendo nocauteado nos debates, conseguiu levar às cordas o adversário, mas os golpes não foram capazes de levá-lo ao tatame.
Encontro
O próximo encontro marcado entre os dois candidatos é na segunda-feira, na TV Candelária (RECORD), às 21 horas. Os candidatos já estão se preparando, em especial para não serem surpreendidos. As assessorias analisam os dados das administrações dos dois com lupa. Educação, Segurança e Saúde serão os temas mais abordados.
Rede
Na internet, os partidários de Confúcio e k-Ula travam uma luta feroz de acusações e provocações. A mais nova é a votação irrisória (68 votos) obtida por K-Ula quando se candidatou a vereador em Rolim de Moura. Aliás, esta foi a única vez que o governador colocou o nome para apreciação do eleitor.
Caleidoscópio
Outra gozação que caiu na rede foi extraída do livro escrito por Confúcio Moura, de que ele queria ser Tiziu (vixe). O livro tem tudo para virar um best-seller na província depois que virou material de campanha nestas eleições. Há passagens engraçadas e episódios pitorescos registrados pelo autor. Não é uma obra fantástica, mas dá pra rir.
Apoio
Anunciada como uma grande adesão, o PSDB sem votos de Rondônia declarou apoio ao candidato do PPS, João K-Ula. No mesmo instante em que a turma sem votos era clicado no comitê governista, os tucanos com votos (Euclides Maciel e Jean Oliveira) eram fotografados num grande ato público na Casa de Shows Forasteiro ao lado de Confúcio Moura. Não podemos esquecer que PSDB e PPS estão coligados nacionalmente e na maioria dos Estados, pois a adesão anunciada com pompa não foi uma novidade. São fatos que ninguém pode negar.
Violência
Não há um único dia em Rondônia que não ocorra um homicídio. A violência campeia solta sem que os órgãos responsáveis pela área diminuam estes índices. Infelizmente nosso estado virou um campo de batalha e os homicídios agora são duplo, triplo, alguns, quintúplos. Esse é um bom tema para se debater na TV ao invés dos impropérios mútuos.
Aliás...
É uma bobagem achar que há na face da terra imprensa imparcial. É mentira. Jornalista é gente e tem suas convicções políticas e sociais. O que não pode acontecer é falsear a verdade para atender interesses escusos. Lado tem, e deve assumir qual de forma digna. Ao leitor cabe avaliar a informação e sopesar a veracidade. Já que fatos são fatos.
Livre
A nossa Carta Magna preconiza como cláusula pétrea a liberdade de manifestação do pensamento e a liberdade de imprensa. Assim como impõe freios e contrapesos nos excessos que eventualmente cometam contra a honra de terceiros. Portanto, o colunista tem amplo arbítrio de fazer suas conjecturas da forma que lhe convém, desde que observe os freios legais. Resta ao leitor concordar ou não. Afinal, coluna assinada reflete a posição do autor sobre os fatos que aborda. E sempre haverá quem discorde. É por essas e outras que defendemos a democracia.
Datafolha
O festejado instituto datafolha divulgou mais uma rodada de pesquisa e mediu o tamanho da queda da candidata do PT, Dilma Rousseff. A novidade é que, pela nova pesquisa, a queda foi contida. Uma campanha que aparentava ser fácil para a petista engrossou no segundo turno. Como Serra não tem a simpatia de Marina, sua onda pode ser mesmo uma marolinha. Isso é o que esperam os petistas. Em todo caso, a cada nuvem carregada que aponta no horizonte acende o alerta de tsunami nas hostes dilmilmistas. Nunca antes na história desse país se aguarda com tanta ansiedade o dia 31.
Escândalo
Já está sendo preparanda uma peça para campanha eleitoral como o envolvimento de um rebendo famoso enrolado num episódio de compra de carros importandos. Tem um ditado que diz: Quem com ferro fere, com ferro será ferido. Vai ao ar dependendo da necessidade.
Verso e Reverso
A respeitada jornalista e colunista da Folha de São Paulo Mônica Bergamo publicou na edição de sábado (16) furo sobre o aborto, tema que deu muita dor de cabeça para Dilma Rousseff. Só que agora quem vai ter que se explicar é José Serra, pois sua mulher Mônica Serra teria dito a ex-alunas no curso de dança da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) que se submeteu a um.
Na íntegra o furo da colega.
“E agora, Zé? - Usado e abusado à exaustão, durante o horário eleitoral gratuito e nos atos de campanha do presidenciavel tucano José Serra, o tema do aborto parece se configurar um tiro que saiu pela culatra. A julgar pela notíca de que mulher dele, Mônica Serra, teria revelado que fez um aborto quando estava no exílio com o marido, o candidato caiu na própria armadilha.”
Feto
É lamentável uma campanha nacional ter como principal discussão o aborto, na perspectiva da moral e da religião. O pior é assistirmos a forma distorcida como colocaram o tema na pauta dos debates, obrigando os candidatos a mudarem de opinião por interesses meramentes eleitoreiros. Tanto Serra quanto Dilma possuem opiniões semelhantes sobre o tema, mas mudaram para atender a campanha. Agora, com a informação de Mônica Bergamo, apareceu um feto. Ela informa ainda que Zé (o Serra), após a notícia, quer abortar o assunto.
Insepulto
Hoje, 16 de outubro, está completando vinte anos do assassinato do ex-senador Olavo Pires. Vez por outra o féretro é lembrado nas campanhas. Mas o jovem eleitor de hoje, entre a idade de 35 a 16 anos, nem sabe quem foi o ex-senador.
Fonte: Robson Oliveira - robsonoliveirapvh@hotmail.com
Gentedeopinião / AMAZÔNIAS / RondôniaINCA / OpiniaoTV
Energia & Meio Ambiente / YouTube / Turismo / Imagens da História
As relações entre Marcos Rocha e Sérgio Gonçalves estão apaziguadas
ANTAGÔNICOSDepois de passar a perna no PSD, o PSDB decidiu unir forças ao Podemos e deram início à fusão entre as duas legendas. A união vai causar
Júnior Gonçalves, deixa o governo, mas fica ativo nas articulações políticas
ENTREVISTARepercutiu a entrevista do ex-secretário da Casa Civil, Júnior Gonçalves, em que discorre sobre os seis anos em que ocupou a pasta de arti
Houve uma comemoração grande pela demissão de Junior Gonçalves
A QUEDAJunior Gonçalves, o mais longevo chefe da Casa Civil, resistiu o quanto pôde no cargo depois de trinta dias de fogo cruzado das entranhas do
Os primeiros trinta dias da administração de Léo Moraes podem ser considerados exitosos
AVALIAÇÃOOs primeiros trinta dias da administração de Léo Moraes podem ser considerados exitosos para quem inicia o mandato em substituição ao seu p