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Robson Oliveira

Resenha política 17/06/2013


Robson Oliveira

 

Trânsito

Embora a Secretaria Municipal de Trânsito de Porto Velho venha tentando humanizar as principais vias da capital e educar forçosamente (multando) motoristas inconsequentes, o problema está longe de uma solução. Todos os dias são registrados casos de violência com óbitos. Os motoqueiros, por exemplo, colaboram com o aumento dos percentuais dessa violência com manobras imprudentes.

 

Trânsito II

Na confluência entre as ruas Calama e Ananias Ferreira Andrade (Aponiã) o trânsito vira um pandemônio nos horários de pico. Como não há uma sinalização adequada nem um farol para minimizar a confusão, todos os dias (religiosamente) há um acidente. Na última semana foram registrados três com vítimas fatais. Ali é preciso que a Semtran atue urgente para evitar mais tragédias.

 

Trânsito III

A sinalização do bairro Aponiã é deficiente e os acidentes se multiplicam. Depois que a prefeitura pavimentou as ruas (o que foi bom demais) deixou de colocar as placas de sinalização para que o motorista desavisado possa tomar os cuidados exigidos quando cruza as vias principais.

 

Trânsito IV

Ao longo da Ananias Ferreira Andrade ou não existe sinalização ou as placas existentes estão em local inapropriado sem uma visibilidade correta. Alô, alô Semtran socorra aqueles moradores e humanize o trânsito do bairro antes que haja novas tragédias. Aliás, toda a capital é carente de uma política de engenharia de trânsito, diagnosticado inclusive pelo competente coronel Gutemberg que responde pela pasta.

 

Letargia

O Governo do Estado demorou para explicar à população os motivos pelos quais não poderia conceder ao movimento paredista as justas reivindicações para reajustar os salários. Depois que o movimento cresceu e conquistou a simpatia de parte da população é que o governo reagiu ao divulgar nota explicando que a Lei de Responsabilidade Fiscal impede aumentar o comprometimento das finanças estaduais com gastos com pessoal.

 

Reforço

Ao reforçar a assessoria com alguém que entende de comunicação, empossando no setor o jornalista Osmar Silva, é possível que o governador Confúcio Moura evite passar pelo vexame de sempre correr atrás do prejuízo, além das vaias que vem tomando nos eventos públicos que participa. Os adversários fazem apressadamente o prognóstico de que o governo acabou, mas quem é do meio não subestima um governante experimentado nas urnas e reforçado com a tulha cheia de 'larjan' para pavimentar mais quatro anos.

 

Polêmicas

Nas próximas duas semanas o Congresso Nacional vai ferver quando entrará na pauta duas proposições polêmicas que envolvem a situação jurídica de vários políticos. A primeira é a PEC 37 (aquela que estabelece como privativo dos delegados o poder de investigação policial). A segunda, apenas conhecida por um grupo seleto de parlamentares, trata de uma “anistia” aos políticos encalacrados com a Lei da Ficha Limpa.

 

Premeditação

Os congressistas não escolheram aleatoriamente as duas próximas semanas para colocar na pauta de votação esses projetos polêmicos, pois sabem que da Bahia pra cima a população nordestina estará envolvida nas quadrilhas (sem trocadilhos) juninas e nos forrós pé de serra. Quando se comemora uma das maiores e tradicionais manifestações culturais do país. A escolha da data para votação é premeditada.

 

Safos

O resto do país (incluído também o nordeste) estará embriagado com um possível triunfo da medíocre seleção do “craque” Neymar na Copa das Confederações que termina em julho. Os congressistas são safos, sabem que as duas paixões brasileiras ofuscarão qualquer reação contrária à aprovação dos dois projetos.

 

Gargalos

A Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara Federal criou um grupo de trabalho para analisar projetos sobre telefonia e identificar gargalos que impedem melhorias nos setores de telefonia e banda larga. O grupo de parlamentares também vai debater o novo regulamento da Anatel que garante a qualidade e a velocidade da banda larga.

 

(Ino)operadoras

Ainda bem que nossos parlamentares começam a se movimentar para exigir que as operadoras de telefonia e internet prestem serviços decentes e de qualidade. Claro que estão ruins e em muitas nem um oi se consegue dar, mesmo que o usuário seja um vivo consumidor. Hoje a vontade é jogar o aparelho no chão pra se ouvir aquele timmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm despedaçando o aparelho.

Inoperante

As operadoras de banda larga em Porto Velho prestam um serviço de péssima qualidade e ainda cobram por serviços que não conseguem fornecer, mesmo contratados. As ações de danos que são ajuizadas quando ganhas não afetam em nada as finanças dessas empresas. Portanto, elas continuam a desrespeitar os consumidores porque é mais barato pagar indenizações insignificantes do que investir significativamente na expansão dos serviços.

 

Via crucis

Outro abuso das companhias de telefonia contra o consumidor e que provoca irritação a qualquer pessoa é quando alguém tenta cancelar o contrato de uma linha com as operadoras. É uma verdadeira via crucis: já que o consumidor é compelido a requerer o cancelamento através de um telemarketing. São horas e horas passando de um atendente para o outro até a linha cair. Ainda passa pelo constrangimento de ser obrigado a pagar por um serviço que não quer.

 

Constrangimento

Outro dia um advogado e amigo da coluna ficou três dias sem conseguir fazer uma única ligação porque a operadora cortou o serviço alegando falta de pagamento. Um constrangimento para o profissional que foi obrigado a se justificar pelas redes sociais que havia pago a conta, mas a operadora havia suspenso os serviços por não identificar a quitação.

 

Correção

Ao registrar a audiência pública promovida pela Câmara Municipal da Capital, dias atrás, escrevi errado o nome do vereador Eduardo Rodrigues. Reparo feito, com minhas escusas, registro mais um vez se tratar de um dos mais operosos membros da edilidade porto-velhense. Motivo pelo qual foi reeleito com folga.

 

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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