Quinta-feira, 27 de março de 2014 - 16h21
Robson Oliveira
Coligação
Depois da reunião da presidente Dilma Rousseff com a cúpula do PMDB para aparar arestas e avaliar os estados onde petistas e peemedebistas possam estar coligados, a direção estadual do PT começou a conversar com a do PMDB. As conversas entabuladas entre as duas agremiações não definiram nada em relação à coligação, mas os petistas já teriam definido a união com o PDT e pretendem anunciar apoio à pré-candidatura de reeleição ao senado Federal de Acir Gurgacz.
Antagonismo
Caso os petistas anunciem, conforme rumores de bastidores, apoio a pré-candidatura senatorial de Acir Gurgacz e decidam pela pré-candidatura de Padre Ton ao Governo de Rondônia, a direção peemedebista vai ser pressionada a lançar um candidato próprio ao Senado Federal e dificilmente conseguirá manter o trato de apoio ao pedetista Acir Gurgacz. A razão é óbvia: não há como apoiar um candidato com palanques de interesses antagônicos.
Rejeição
Quem convive nas coxias peemedebistas sabe que há uma resistência enorme da militância partidária em apoiar a pré-candidatura à reeleição de Acir Gurgacz(PDT), pois querem lançar como alternativa à imposição dos dirigentes um nome com laços enraizados ao PMDB.
Alternativa
Ademais, a forma fria e equidistante pela qual o pedetista trata a militância peemedebista (e o eleitor em geral) reforça os burburinhos das coxias em relação à rejeição. Apesar da lealdade de Tomás Correia aos colegas dirigentes do partido, uma eventual ruptura no trato firmado entre o PMDB e PDT passa a ser o nome preferido da militância para substituir o pedetista Acir Gurgacz para vaga ao Senado no provável palanque de Confúcio Moura. Aliás, uma alternativa com possibilidade de emplacar diante a escassez de nome para a Câmara Alta.
Abuso
Os órgãos fiscalizadores estão de olhos abertos com a festa programada pelo PMDB para aclamar a pré-candidatura de reeleição de Confúcio Moura, neste sábado, em Ji-Paraná, e vão ficar atentos no eventual uso abusivo da máquina pública. Há registros de precedentes que exigem dos órgãos vigilância redobrada.
Impeachment
Não conheço os argumentos jurídicos apresentados à Câmara Municipal de Porto Velho requerendo o impeachment de Mauro Nazif, prefeito de Porto Velho. Embora seja um processo de conteúdo permeado pelos aspectos políticos, é preciso uma maioria qualificada para que o impeachment do alcaide da capital seja aprovado. Como provavelmente o prefeito ainda possui uma maioria para fulminar o requerimento, o julgamento político caberá ao eleitor em outubro próximo e nas eleições municipais de 2016.
Saída
O deputado estadual Neodi Carlos, recém lançado pré-candidato a governador pelo nanico PSDC, poderá reavaliar a pré-candidatura e optar por colocar o nome como opção ao Senado Federal. É uma saída na hipótese de Neodi não reunir em torno da sua postulação ao Governo de Rondônia apoio dos partidos com mais tempo em TV e Rádio e mais capilaridade eleitoral. O assunto já foi aventado em reservado.
Recall
O que os vereadores que fazem parte da tropa de choque do prefeito Mauro Nazif não sabem (ou fazem questão de desdenhar) é que há o instituto do 'RECALL' - que significa o poder de cassar e revogar o mandato de qualquer representante político, pelo eleitorado, ou seja, chamar de volta para "reavaliação" popular, não só os mandatários reconhecidamente corruptos, mas os incompetentes ou inoperantes - muitos deles teriam os mandatos anulados, em particular, Mauro Nazif.
Torpeza
Quem assiste às imagens da sessão da Câmara dos Vereadores de Porto Velho que debateu o impeachment de Nazif, postadas nos sites da capital, é surpreendido com um bate-boca entre o vereador Iraci Macário e um cidadão do povo que protestava contra a inércia dos legisladores mirins em cobrar trabalho do prefeito. O tratamento torpe e abominável que é dispensado a quem discorda democraticamente do ilustre vereador é inaceitável. Uma linguagem inusual para um parlamento e que é utilizada apenas por frequentadores de 'casas da luz vermelha'.
Alarme
O imobilismo administrativo do prefeito da capital é tão aberrante que sequer emite uma singela nota oficial para tranquilar a população que não são verdadeiras as informações replicadas nas redes sociais de que um surto de cólera assola Porto Velho. A enchente trouxe alguns males e doenças típicas das cheias, mas há uma distância enorme sobre o alarmante fato da capital está com um surto colérico. Bastaria do prefeito omisso uma notinha explicativa. Um trabalho que qualquer mequetrefe com intimidade com a lígua é capaz de redigir.
Alerta
Sob fogo incessante e contínuo, as pesquisas divulgadas pelo Ibope sobre a queda na popularidade da presidente Dilma Rousseff é um sinal de que as eleições presidenciais não vai ser um passeio. De salto alto, é bom os petistas colocarem as barbas de molho para não tropeçarem no próprio sapato. É obrigação de quem está no comando da maquina pública sair na frente nas primeiras pesquisas. O difícil é se manter, pois a máquina tanto ajuda quando atrapalha. Isso sem contar com os trapalhões que pegam carona e ajudam a sair do prumo.
Denúncia
O Tribunal Regional Eleitoral recebeu uma denúncia formulada por um jornalista de propaganda antecipada feita nas redes sociais por um assessor do deputado federal Padre Ton (PT). A propaganda (uma foto de Ton como candidato a governador), ao que parece, foi postada de um computador da Câmara Federal. Sendo comprovada, o tonto responsável pela postagem vai ter problemas, assim como o chefe.
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