Terça-feira, 7 de fevereiro de 2017 - 17h25
Resenha política
Robson Oliveira
CONVERSAÇÕES – Embora tenham mantido conversas sobre as eleições de 2018, como ocorreu na semana passada em Brasília, Expedito Junior (PSDB) e Acir Gurgacz (PDT) não firmaram nenhum acordo político sobre candidaturas. Ainda!
FILIAÇÃO – Momentaneamente não passa de especulação o ingresso do senador Acir Gurgacz (PDT) aos quadros do PSDB. Na conversa que entabulou com Expedito Junior, o senador de Jipa reafirmou que pretende manter-se filiado ao PDT, colocar o nome na disputa para governador e espera contar com o apoio do PSDB. No entanto, assessores do senador pedetista dizem em “off” que há sim uma predisposição dele migrar para o PSDB ou PSD.
SEM PRESSA – À coluna, o tucano Expedito Júnior disse que é muito cedo para decidir sobre as eleições 2018, mas que está conversando com todos os líderes partidários rondonienses que o procuraram, a exemplo de Acir, Ivo K-Sol e Valdir Raupp. Adiantou também que não tem pressa em definir neste momento qual cargo pretende disputar (Senado ou Governo). “É muito cedo. Estou ouvindo todos os atores políticos e observando os movimentos. Não tenho pressa e nem sei ainda o cargo que vou disputar. Vou aproveitar os próximos meses livres para retomar estudos e fazer uma reciclagem teórica”, revelou Jr.
INFLADO – Na última coluna falamos de um prefeito que estreia entrando no “canto da sereia” para se aventurar a uma candidatura majoritária nas eleições 2018. Trata-se do prefeito de Ji-Paraná, Jesualdo Pires. Apesar dos confortáveis percentuais de aprovação da administração municipal, eleição estadual é outro papo. Quem hoje infla o alcaide nas aventuras é o mesmo que amanhã vai alfinetar o balão. Quem viver verá!
RAIO – Há um ditado que diz: “raio não cai duas vezes no mesmo lugar”. Até cai, conheço um único caso. Mas na política é dificílimo uma novidade saída das urnas municipais, a exemplo do que ocorreu na capital (Dr. Hildon), se repetir a nível estadual. São eleições com peculiaridades diversas e estruturas opostas. Contudo, há uma turma interessada em animar o empresário Eugênio Ribeiro, proprietário de uma fábrica de bicicletas em Pimenta Bueno, a pedalar em direção à disputa ao Governo de Rondônia. Caso entre nessa esparrela, vai ter que turbinar a bicicleta, arrumar um partido estruturado no estado e montar uma estratégia totalmente diferente da estabelecida pelo Dr Hildon para virar competitivo. Antes que seja alvejado por um raio e leve um tombo pelo meio do caminho. Ainda assim, as probabilidades de sucesso são pequenas.
PÓS-MODERNIDADE – Falando em prefeito da capital, a forma competente com que Dr Hildon Chaves se comunica com a população, em tempo real, utilizando as mídias sociais, tem ajudado a elevar os índices de aprovação. Na medida que utiliza as ferramentas virtuais para falar diretamente com os munícipes o prefeito tucano obriga os demais políticos do estado também a se reinventarem na linguagem da comunicação, senão ficarão na berlinda. Textos longos e desconexos, assim como releases repetitivos, perderam o sentido político. As novas ferramentas virtuais aproximam a autoridade do cidadão comum, sem intermediários e sem firulas. É a pós-modernidade na política.
TRAIÇÃO – Um relato feito por um parlamentar a este cabeça chata sobre os verdadeiros fatos que levaram o executivo estadual a exonerar a ex-secretária de educação, Fátima Gavioli, é de arrepiar os pelos do corpo. Sendo verdade (não foram apresentadas as provas ao colunista), são fatos escabrosos arquitetados de forma traiçoeira para tirar do caminho a secretária que, pelo relato, é uma pessoa correta. Infelizmente, impublicáveis neste momento.
PRECATÓRIO – Por força de uma lei aprovada no apagar das luzes pela Câmara dos Deputados no final de ano, precatórios milionários terão que ser quitados até 2020. Porto Velho, afetada pela lei, está compelida a destinar um pouco mais de meio bilhão de reais do contribuinte para quitar débitos com uma única empresa familiar. São débitos dos prefeitos passados que não adotaram as providências necessárias para que evitassem as cifras astronômicas que a empresa cobra. Aliás, na reunião dos prefeitos da capital com a presidente do STF, Dr. Hildon abordou o tema e alertou para os problemas com o financiamento da saúde, educação, infraestrutura etc., caso não haja outra forma mais elástica para solver o problema. Meio bilhão é a cota de mais de um terço do que arrecada anualmente a prefeitura da capital.
TRÂNSITO – Com o início das aulas o trânsito da capital entra literalmente em colapso nos horários de ‘pico’. É preciso que a Secretaria de Trânsito agilize as ações imediatas, como a sincronização dos semáforos com o fluxo, embora o pouco tempo de administração, porque é uma pasta que provocou muito desgaste na administração passada. Com as chuvas as vias ficam pior ainda de trafegabilidade e quem leva a culpa é o prefeito. Portanto, mãos à obra!
OPORTUNISMO - Um grupo de barnabés do município de Porto Velho, instado por uma vereadora que tenta a qualquer custo manter as sinecuras de apadrinhados, foi à Câmara Vereadores reivindicar aumento salarial um mês após a posse do novo prefeito. A vereadora fiel aliada ao prefeito derrotado passou quatro anos quieta devido as bondades auferidas naquela administração, manipula os incautos na tentativa de resolver as próprias demandas. Se rolar também um aumento, melhor ainda!
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