Terça-feira, 27 de março de 2012 - 05h26
Finalistas
Depois de rejeitar Míriam Saldaña, chefe de gabinete do prefeito de Porto Velho, como a indicada do partido como pré-candidata a sucessão do chefe, o Partido dos Trabalhadores vai reunir outra vez seus filiados num segundo turno para escolher entre a ex-senadora Fátima Cleide e o vereador Cláudio Carvalho o seu candidato.
União
Nos bastidores é corrente a versão de que o prefeito Roberto Sobrinho (PT) vai orientar os filiados do partido que votaram em Miriam para que optem no segundo turno pela candidatura de Cláudio Carvalho que, assim como Saldaña, é um aliado confiável do alcaide. A união pode selar a derrota da ex-senadora. Os partidários de Fátima prometem reagir e mobilizar dirigentes nacionais do PT para tentar isolar as manobras do prefeito.
Torcida
Nas agremiações que lançaram pré-candidatos a prefeito da Capital a torcida é para que Fátima Cleide seja abatida internamente no petismo por Cláudio Carvalho. O raciocínio dos partidos é que uma disputa contra a ex-senadora é mais dura do que contra o vereador.
Diferenças
Fátima Cleide é articulada na TV, é experiente, carismática e bate de frente com o atual prefeito, requisitos positivos para qualquer candidato. Já Cláudio Carvalho é tosco na TV, inexperiente, carrancudo e vassalo do prefeito: elementos fortes para desenhar uma derrota. Um diferença e tanto entre os dois pretendentes ao paço municipal.
Expulsão
Uns quinze dias atrás, três proeminentes filiados do Partido dos Trabalhadores deram entrada oficialmente no Diretório Estadual a um pedido de expulsão dos seus quadros do prefeito Roberto Sobrinho.
Empate
Levado à votação, o pedido de expulsão de Roberto Sobrinho não se concretizou porque o resultado terminou empatado. Coube ao presidente do PT adiar a degola do prefeito por algum tempo e enviou a confusão para ser resolvida pelo Diretório Nacional. Onde, aliás, o prefeito vai usar todos os mecanismos e amigos para evitar a degola imediatamente.
Destino
É cada vez mais complicada a vida de Sobrinho dentro do PT, mas sua expulsão cedo ou tarde volta a pauta. Seu destino, após deixar a prefeitura, é incerto. Mas o certo é que a expulsão do partido é questão de tempo, na hipótese de depender apenas dos filiados rondonienses.
Repetição
Miguel de Souza, pré-candidato a prefeito de Porto Velho pelo Partido da República (PR), tem cavado espaço na mídia para manter acessa a chama da pretensão. O objetivo de fundo é conseguir um convite para ser vice. Miguel repete a cada eleição a mesma tática e sempre cava a vaga. Nas eleições estaduais passadas, por exemplo, se deu mal ao sair de vice do PSDB porque o candidato tucano, Expedito Junior, foi fisgado pela lei da 'Ficha Limpa'. Dessa vez a tática pode dar errado, outra vez!
Inacreditável
Em entrevista a uma emissora radiofônica da capital, no início da tarde de ontem, Miguel de Souza (PR) declarou que está andando de transporte coletivo para verificar as suas condições. Quem o conhece sabe que ele gosta de carros possantes e bem refrigerados. Acredite se quiser!
Mentira
Duvido que algum usuário do sistema de transporte público de Porto Velho tenha encontrado o ex-vice-governador Miguel de Souza num desses ônibus sujos, sem ar e lotados que percorrem as ruas da capital. Miguel não só exagerou na declaração, mas começou a pré-campanha de carona numa bandeira com apelo popular e terminou sendo abalroado pela mentira.
Explicação
O Diretor do Hospital João Paulo II, Dr. Sérgio Melo, divulgou uma nota oficial ontem explicando as cenas deprimentes postadas no You Turbe, quando aparece seminu sendo arrastado de forma constrangedora por uma guarnição policial para dentro da mesma unidade de saúde que administra. Como diz o adágio: “a emenda foi pior que o soneto”, ou seja, a explicação gerou também indignação.
Confissão
Independentemente das versões sobre os fatos ocorridos, a nota assinada pelo Diretor do João Paulo II piora ainda mais a sua situação profissional ao confessar que se autoaplicou uma anestesia sem possuir especialidade na área. O código de ética da profissão, salvo engano, veda seus inscritos que cometam tal infração. Com a palavra o CRM.
Coma
O silêncio palaciano sobre o caso dá mais munição aos críticos do governo que veem a saúde estadual como o principal calcanhar de 'Aquiles'. Não há mês que deixe de emergir uma crise no executivo estadual paralisando alguns setores. Politicamente o governo permanece em coma. Além da saúde. A cena envolvendo um dos seus gestores fala por si. Isso quem conseguiu vê-las antes do abafa.
Transposição
Não havendo novas surpresas desagradáveis, está acordado que sairá nesta quinta-feira a famigerada regulamentação da transposição tão aguardada pelos servidores públicos do Estado de Rondônia. Na última reunião os tecnocratas da AGU e do Ministério do Planejamento começaram a ceder e aceitar incluir os servidores nomeados até o ano de 1991.
Armadilha
O próximo gargalo a ser vencido pelos sindicalistas é a forma pela qual os transpostos para os quadro da União vão conseguir seus reajustes salariais. A preocupação tem sentido porque no caso de Roraima e Amapá, após a transposição para um quadro em extinção, os salários foram achatados e os servidores ficaram sem receber os mesmos aumentos dados aos colegas de carreira da União. Esta é a armadilha a ser desarmada na regulamentação.
Incontinência
O senador Ivo K-Sol (PP), com sua incontinência verbal, foi alvo neste final de semana de matérias acerbas das principais revistas nacionais por defender o 14º e 15º salário aos seus pares. Quem conhece os meandros do Congresso Nacional e da grande mídia sabe que a defesa do senador rondoniense pelas sinecuras do Senado vão lhes causar ainda muita manchetes ácidas toda vez que abrir a boca na defesa de algo polêmico. Ficou marcado pela incontinência verbal.
Boquirroto
K-sol não entendeu ainda que os holofotes da capital federal não combinam com as bravatas que se acostumou a falar pelas andanças em Rondônia. Aqui, parte da mídia era complacente com as declarações atabalhoadas do ex-governador. Em Brasília, toda a imprensa é implacável com os discursos de senador boquirroto.
Conluio
Não passou despercebido desta coluna a entrevista dada numa emissora de rádio pelo deputado estadual Ribamar Araújo (PT) ao explicar as razões pelas quais decidiu renunciar à Comissão na Assembleia Legislativa que vai analisar a cassação dos parlamentares envolvidos nos malfeitos da 'Operação Termópilas'. De acordo com o parlamentar, há um conluio dos membros da Comissão para cassar Valter Araújo (o que é justo) e salvar os demais envolvidos.
“Jabá”
Na mesma entrevista, Ribamar Araújo também acusou alguns dos pares de receber um 'jabá' (jargão jornalístico que designa dinheiro) na eleição que escolheu o deputado evadido Valter Araújo para presidência do Legislativo Estadual. Nos bastidores a denúncia sempre foi ouvida, mas sem provas. Esta é a primeira vez que alguém da própria Assembleia faz a denúncia. Ele não poupou nenhum dos deputados envolvidos.
Ameaça
Ao invés de investigar a denúncia feita por Ribamar Araújo a Comissão de Ética ameaça abrir um procedimento contra o denunciante, achando que com assim abafa as acusações que pesam sobre os oito colegas.
Tragédia
Na legislatura passada algo parecido aconteceu: quando parlamentares foram flagrados pela lentes do Fantástico cobrando 'jabá' ao então governador e escaparam da cassação. Mas não impediram que o eleitor cassasse quase todos que concorreram a um novo mandato. A história está para se repetir.
Renúncia
O deputado petista Ribamar Araújo tem seus pecados e suas contradições. Fala grosso quando lhe convém e tenta se distinguir dos demais políticos jurando não chafurdar no mesmo lodaçal. Ainda não há registro concreto de que o parlamentar esteja envolvido em algum malfeito. É uma pessoa difícil no trato e inconfiável na relação partidária, o que não desabona a sua conduta moral nem o seu mandato parlamentar. Como se julga um destemido dos poderosos e diferente dos pares, a renúncia da Comissão processante pode não ter sido a melhor forma de exercer suas funções nem o seu desiderato. Aliás, na política, a renúncia nunca é bem vista. Seja ela qual for. Ainda mais quando ela afeta prerrogativas.
PMDB
Despertou gargalhadas à platéia presente no Diretório Estadual do PMDB, sábado passado, quando o filiado Ivani Cavalheiro disse que as pesquisas lhes dão o percentual de quatorze por cento das intenções de votos. Os percentuais dito por Cavalheiro eram para justificar sua pretensão em disputar com José Augusto a indicação do PMDB para concorrer a sucessão municipal de Porto Velho. Os pouco mais de cento e cinquenta presentes ao evento, conforme verificou a coluna, menos de dez pessoas (não é percentual) conheciam o pretenso candidato. Dos dez que o conheciam nenhum deles declarou que apoiava Ivani Cavalheiro. O que justificou as gargalhadas.
Precedentes
Ivani Cavalheiro, segundo o site do TRE, já colocou o nome numa disputa eleitoral. Foi candidato a vereador no município de Ji-Paraná pelo PMDB sem lograr êxito. Os votos recebidos em Jipa foram tão ínfimos que sequer figuraria numa suplência em Porto Velho. Nem José Augusto, preferido da maioria dos diretorianos, é bom de urna.
Encolhendo
O PMDB na capital não tem nomes competitivos nem vistosos, isso não significa que deixe de experimentar aquele que quer levar a legenda as urnas.E José Augusto diz que quer e está motivado, podendo, inclusive, melhorar sua performace em urna. Com candidatura própria o PMDB pode aumentar a representação na Câmara Municipal. A reboque do PT nunca vai conseguir se firmar e corre o risco de encolher ainda mais a representação da edilidade no legislativo mirim.
Fonte: Robson Oliveira
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