Terça-feira, 24 de julho de 2012 - 05h07
Zurrando
O novo Secretário de Obras do Estado, Lúcio Mosquini, ao contrário do antecessor, mostrou em poucos dias quanto é operante e cobrou dos colaboradores ações concretas para concluir a obra do novo centro administrativo estadual. Aliás, a única ação concreta do ex-secretário foi revelar que na obra há uma "cabeça de jumento enterrada". Há quem diga que o jegue estava vivo e atravancando a sua conclusão. Retirado da obra, foi para o brejo zurrar.
Coxias Com a proximidade da aposentadoria compulsória de José Gomes, Conselheiro do Tribunal de Contas, em surdina começam as movimentações nas coxias do Palácio do Governo de Rondônia pela vaga a ser aberta. A mesma movimentação começa a ser percebida na Assembleia Legislativa. |
Ungido Três nomes começaram a ser especulados: Elizete Lionel, Marcelo Bessa e Juscelino Amaral. Não há ainda um favorito, já que as apostas recaíam sobre Assis Oliveira, cunhado do governador (desistiu de concorrer ao cargo por razões óbvias). Mas para que a indicação seja consumada os pretendentes vão ter que se esmerar para convencer os senhores deputados estaduais, visto que caberá ao Poder Legislativo a aprovação do nome a ser escolhido pelo chefe do Executivo. Como o governador é dado a surpreender, pode ser que outro nome sem expressão seja ungido. |
Defensiva
Mário Sérgio, candidato a prefeito de Porto Velho pelo minúsculo PMN, fez o que os manuais de candidatos vetam a cada um que disputa cargos: evitar convocar entrevista para justificar boatos. Ora, remédio para boatos é não dar dimensão a eles nem credibilidade. Uma nota resolvia a maledicência.
Exposição
Mário Sérgio e os seus assessores terminaram expondo uma crise da campanha que ainda estava circunscrita às entranhas da coligação. A verdade é que foram feitas promessas aos candidatos a vereador dos partidos da coligação antes da convenção que não estão sendo cumpridas. A gritaria é geral e a insatisfação com o candidato a prefeito é enorme. Já há candidato a vereador da coligação de Mário Sérgio fazendo campanha com outro candidato a prefeito. Se continuar no improviso a campanha se esvai antes de conseguir visibilidade.
Murchou
Festejada por alguns veículos de comunicação como uma boa novidade nas eleições da capital, a menina Mariana Carvalho (PSDB) não está conseguindo confirmar as apostas iniciais e leva uma campanha capenga, sem criatividade nem alegria. Bem diferente de como aparecia quando ainda era pré-candidata. A verdade é que a empolgação jovem desapareceu.
Confusão
A candidata do PT, Fátima Cleide, ainda tem que juntar os cacos do ‘petismo’ e definir se vai defender a administração do seu correligionário Roberto Sobrinho ou se juntar às vozes críticas da oposição à administração municipal. A confusão entre seus seguidores e a do prefeito deixaram rusgas e não está superada. Um péssimo sinal para uma campanha que tem como força motriz a militância partidária.
Só
Igualmente ao PT, a campanha do peemedebista José Augusto precisa unir as alas dissonantes do partido. Principalmente agora que um dos seus dirigentes de Porto Velho (Aberladinho) foi colocado no olho da rua pelo governador Confúcio Moura, outro peemedebista histórico. Zé está só na campanha e tendo que se explicar do desempenho pífio do governador.
Noviço
Totalmente noviço na política, o candidato do PPS, Mário Português, cumpre uma agenda preestabelecida pelos coordenadores da campanha e evita improvisar para não cometer gafes. Cedo ou tarde o temperamento vem à tona e vai cometer algum.
Dupla abastada
Ainda patinando nas pesquisas divulgadas por aí, o Português em si é uma boa pessoa, mas carrega uma camarilha nada digesta. A coordenação da campanha tem acertado no ritmo já que grana não falta. Nem faltará. Mário é milionário e o vice, um “Zé” Rico. Em quinze dias não melhorando os percentuais vira um Titanic.
Leve
Já Mauro Nazif, candidato do PSB, sempre ostentou uma fisionomia carrancuda, pesada e com uma impostação de voz parecida como de mordomo de filme de terror. Hoje, melhorou a imagem e suavizou a aparência. A conduta política é irretocável. Semana passada voltou ao noticiário nacional por ser o deputado federal, entre 513, que menos deu despesa ao contribuinte. Uma raridade em tempos de enxurrada de cachoeiras. Esta campanha começa a ter a fisionomia limpa dele. Seu principal adversário é ele próprio.
Azarão
Experimentado nas urnas com duas eleições vitoriosas para a Câmara dos Deputados Lindomar Garçon, candidato do PV, continua mostrando que tem fôlego nas urnas e está bem postado em qualquer sondagem feita sem manipulação. Esse é o concorrente que Mauro e Fátima devem ficar esperto. Na hipótese de crescer três ou cinco pontos nas próximas semana começará a colocar em perigo os panos de um dos dois adversário. Não adianta dizer que Garçon é um azarão.
Dificuldade
O pastor Aluísio (amigo do escriba) ainda não colocou a campanha na rua. As dificuldades são imensas para quem tem como principal argumento a palavra. E a fé. Ele tentará fazer a diferença na TV, mas sabe que as condições de disputa com os adversários são incomensuravelmente opostas. O que abunda na campanha do Português é excassa na do pastor.
Aperto
Em Ji-Paraná, onde todos imaginavam que a campanha de Jesoaldo Pires (PSB) seria um passeio, eis que a única opositora, a vereadora Solange Pereira (PMDB) começa a engrossar e obrigar o favorito a imprimir um ritmo de campanha diferente daquilo que havia programado. A coordenação da campanha de Jesoaldo percebeu o ataque e acelerou a campanha para evitar um surpresa inesperada. Vai ser uma disputa apertada, anotem aí.
Tranquilidade
Quem está administrando as campanhas com certa tranquilidade são os candidatos Alex Testoni de Ouro Preto, Glaucione Neri em Cacoal, Lourival Amorim de Ariquemes, Dr. Célio em Espigão e Cesar Cassol, em Rolim de Moura. Nos demais a briga é grande.
Digitais
Uma empresa cearense está para abocanhar um grande contrato de empréstimo consignado. Pelos corredores do Congresso Nacional membros da bancada federal falam abertamente sobre as digitais de uma pessoa que anda sendo o "conselheiro" da tal empresa. Dizem que o 'jabá' da autoridade tem um colesterol bem acentuado (gordo).
Renovação
A coluna recebeu três dezenas de emails instando a tecer alguns comentários sobre a candidatura do advogado Andrey Cavalcanti para a presidência da Seccional da OAB rondoniense. A princípio iria tocar no assunto somente em setembro quando a campanha pela seccional começa a esquentar. Mas como fomos instados, a coluna reconhece no advogado uma excelente opção o que é bom para oxigenar a instituição. Andrey é um profissional respeitado, uma pessoa querida, correta e solidária. Atribudos essenciais para quem almeja alçar voos em liderar os advogados rondonienses. É o que denominamos: candidato da melhor qualidade. E qualificação!
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