Domingo, 4 de novembro de 2012 - 19h51
Washington DC - Particularmente gosto do sistema político eleitoral estadunidense. Mesmo com a desobrigatoriedade do voto que não irá gerar uma margem preocupante de abstenção, considerada uma opção cidadã fundamental consoante com a essência da democracia. A lei faculta ainda o voto antecipado. Aproveitei para votar com três dias de antecedência experimentando a gratificante sensação de partícipe do processo na condição de outorgante do poder. Num clima tranquilo e permitido por lei a boca de urna é feita até uma área demarcada a uns 10 metros da entrada do local de votação. No local onde votei existiam uns 15 computadores e entravam de 10 ou mais eleitores por vez. Não vi eleitor sendo assediado por candidato ou cabo eleitoral, nem tentativa de compra de voto, nem propaganda política espalhada pelo chão, policiais por perto e muito menos transporte de eleitor, ou distribuição de comida para mesários. Observei que alguns pequenos contêineres trazidos de casa estavam à exposição. Vídeo AQUI.
Enfim, portador de dupla nacionalidade, votei no Obama, sentindo-me privilegiado por faze-lo em nome de meus concidadãos brasileiros e de outras nacionalidade que desejam vê-lo reeleito. Entre outros pontos sobre os quais fundamentei minha decisão destaco sua postura não intervencionista em termos de política externa e os logros da política econômica de seu governo face ao legado catastrófico deixado pela Administração republicana do Presidente Bush, decorrente da longa Guerra contra o terrorismo.
Com a superação do impacto causado pelo furacão Sandy, a campanha eleitoral chegou a seu fim e estamos no momento decisivo com O presidente Barack Obama em vantagem diante do estancamento de Mitt Romney nos últimos dias. Enquanto Obama foi capaz de administrar com louvores os estragos causados pela catástrofe natural, com forte apelo ao sentimento de unidade nacional, o candidato republicano se viu abrigado a recorrer aos ataques pessoais como estratégia para a Vitória que começou a escapar-lhe das mãos.
Uma situação pré-eleitoral se mede pelas pesquisas, pelas mensagens dos candidatos e pelo estado de ânimo do eleitorado. Todos são indicadores confusos e inseguros para vislumbrar a um futuro vendedor, sobretudo quando a diferença entre os protagonistas esta claramente abaixo dos 5 pontos percentuais. Para eles as horas até a apuração final significarão uma eternidade.
Esse quadro permite a dedução, considerando os três elementos de aferição mencionados, que Obama está em posição favorecida. O mais importante das últimas pesquisas é o indicativo claro que o significativo ascenso de Romney durante grande parte do mês passado após a vitória no primeiro debate, finalmente foi contido, enquanto Obama venceu os dois últimos debates melhorando sua posição consideravelmente. (Vídeo AQUI).
O desdobramento das pesquisas condicionou o discurso dos dois candidatos. No momento em que Romney crescia acenou com um tom conciliador. “Os democratas também desejam o melhor para esta nação”, repetiu varias vezes nos últimos discursos. Mas nas últimas horas essa cordialidade ficou de lado face aos sintomas de desespero, como evidenciou no discurso feito quinta-feira passada no estado da Virgínia, advertindo que “se o presidente for reeleito, vocês vão ver os altos níveis de desemprego e nenhum crescimento econômico, exatamente o que temos visto nos últimos 4 anos”.
Obama também adotou uma posição de ataque, desde que as coisas pioraram pro lado dele após as pesquisas indicarem ascensão depois de vencer o primeiro debate. Nas últimas semanas bateu repetidamente na tecla que seu opositor republicano pretende dar marcha ré no relógio em termos de política econômica, benefícios sociais e direitos “das minorias. Ontem, consciente de que essa estratégia estava gerando resultados positivos, sem abandonar essa linha, reforçou uma postura mais integradora. “Em última instancia”, disse o presidente em Wisconsin. “Seja qual for a instância estaremos juntos, ascenderemos ou cairemos como uma nação indivisível, como um só povo”.
Sem dúvida o furacão Sandy foi o motivou que permitiu o presidente recuperar parte da oratória que o fez famoso. “Se os últimos dias nos hão inspirado eh porque todas as diferenças que nos desafiam no dia-a-dia desaparecem de repente. Não existe democratas e republicanos durante uma catástrofe, só existem compatriotas norte-americanos”.
Não há duvidas que hoje as possibilidade de reeleição de Obama, definitivamente, são maiores que ontem. Sobretudo com a divulgação do desempenho mensal da taxa de desemprego antes do veredito das urnas.
O comitê de Obama que continua mantendo pressão e não entrou em clima de já ganhou, pelo contrario esta mobilizando seu amplo exército de voluntários para assegurar-se que cada voto do presidente seja depositado nas urnas. Já os republicanos sempre contam com a vantagem de um eleitorado bem mais preparado para votar que os democratas, prejudicados por um sistema complicado que penaliza as mudanças de domicílio e a falta de interesse em votar.
Obama tem realizado um árduo e notável trabalho para remediar o dimensionado rombo econômico causado por parte da nefasta administração republicana de Bush, Mitt “Half-White” anda oferecendo empregos a todos assim como redução de impostos de forma leviana com a qual levaria adiante seu governo. Creio sem sombra de dúvidas que qualquer pessoa honesta e preocupada com o futuro do nosso pais, não resta opção mais correta que reeleger Obama. Sobretudo porque existe uma tendência a não se mexer em time que esta ganhando. O ex. Presidente Bill Clinton, principal cabo eleitoral de Barack recorda essa opção pois foi re-eleito.
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