Sábado, 26 de março de 2016 - 08h19
Washington D.C. - 26/03/2016 - Vem ocorrendo particularmente em comunidades habitadas por latinos uma campanha ostensiva, desonesta e tendenciosa de desinformação deflagrada por setores reacionários da mídia hispânica contra a incontestável ascensão de Donald Trump à convenção republicana para disputa da presidência estadunidense embalada pelo êxito das propostas que atendem os anseios do povo e da atuação eficaz de seu competente staff de campanha. Promovida por correntes de esquerda ou contrarias aos interesses nacionais ela trafega na contramão do sentimento predominante entre o eleitorado americano divulgando uma imagem distorcida da realidade.
Ante os graves problemas que demandam urgente solução e os firmes propósitos de Trump reconhecidos pela população essa conspiração tem surtido efeitos contrarios e projetado solidamente sua postulação. Entre as demandas legitimas da população existe a urgencia de revisão da Emenda Constitucional que permite aos nascidos em solo americano não se tornem cidadãos ainda que os pais sejam indocumentados e tenham violado leis federais de imigração. Isso tem facilitado e incentivado uma poderosa e eficaz invasão silenciosa pela fronteira, quer seja por pessoas que vêm aos EUA fugindo da miséria crônica, ou por ricaços corruptos de outros países através do chamado ‘turismo-maternidade’ praticado pelas elites inclusive do Brasil conforme denunciou recentemente o prestigioso jornal G1 em extensa matéria na qual apontou a vulnerabilidade uma vez essa pratica gera enorme onus para os EUA e estimula a procriação como forma de utilizarem os bebes que ao completarem 21 anos poderão requerer legalmente a legalização dos pais.
A ascensão do magnata também despertou a ira homofóbica do pouco que resta dos regimes corruptos de esquerda que agonizam no Continente americano e tenderão a desaparecer ante a influencia hegemônica de uma eventual administração republicana após a reaproximação de Cuba que os deixarão órfãos.
LEIS EXISTEM PARA SEREM CUMPRIDAS
Essa brecha precisa ser corrigida, pois a emenda constitucional foi elaborada numa realidade diferente e se encontra desatualizada. Crianças nascidas aqui devem ter o status imigratório dos pais ou registrarem-se no país de onde vieram. Isso se chama justiça, isso se chama sentido comum.
Sem dúvida, Donald Trump e o Partido Republicano darão atenção à correção dessa brecha. Leis existem não para agradar a quem quer que seja, mas para serem cumpridas, do contrário não teria eficácia e consequentemente, sentido algum.
As sucessivas vitórias de Trump nas primarias confirmam as pesquisas de opinião americanas, indicando que o povo está decidido a elegê-lo conforme demonstra o que publicou hoje o Newsmaxpoll em três perguntas objetivas: a primeira indagando quem seria o candidato ideal para disputar pelo Partido Republicano. Donald Trump obteve 31,011 (79%), Senador Ted Cruz 4,628 (11%) e o último é o governador Kasick, com 3,378 (8%).
O resultado da segunda pergunta indica um índice de aprovação de 3,814 (95%) para a administração do Presidente Obama contra 35,064 (90%) de rejeição. A indicação final indicou que a preocupação maior dos eleitores diz respeito à economia e à criação de empregos (49%), segurança nacional com (30%), preservação de valores tradicionais (16%) e por último a reforma do sistema de saúde apareceu com 3%, apesar da insatisfação generalizada decorrente de sua adoção. A questão imigratória não foi abordada.
Obama impôs ao povo a obrigatoriedade de pagar seguro privado denominado ‘Obamacare’ em vez de respeitar a opção livre de se optar ou não pelo seguro. Resultado: seguradoras estão ganhando muito dinheiro e o povo sem receber a contra partida dos serviços de saúde que necessita. Isso tem alimentado o sentimento de frustração em parcela considerável da população já cansada de oito anos conduzidos por democratas. O discurso de Donald Trump, numa postura independente ao establishment formado por políticos carreiristas desgastados se apresenta como esperança para recolocar os EUA de volta à liderança firme que sempre teve no cenário internacional.
Trump escutou atento e sensibilizou-se com os anseios da população e por ela esta sendo acolhido como alternativa saudável e necessária. É um líder empreendedor que conseguiu transforma um milhão herdado de herança familiar em bilhões, bancando independentemente a própria campanha, sem precisar provar mais competência para conduzir a economia americana, muito menos precisara obter qualquer vantagem financeira com negociatas ou subtração do dinheiro público ou a prática tupiniquim ridícula e nojenta de aceitar propinas.
“AMÉRICA GRANDE, NOVAMENTE”
A proposta de “tornar a América novamente grande” tem conquistado apoio em todos os segmentos da sociedade, inclusive entre os imigrantes legais que se tornaram cidadãos e podem votar. A maioria desses imigrantes declaradamente não admitem que, após anos de sacrifício para se legalizarem, cumprindo leis federais de imigração, seja outorgada anistia aos indocumentados que cruzam a fronteira pagando traficantes humanos e se põem em frente ao Congresso Americano exigindo legalização, clamando o slogan ‘si se puede’, e ‘nosotros construímos ese país’ - um absurdo que atropela a razão, uma forma de “furar a fila” não admitida em sociedades com um nível de educação avançada.
Ainda no plano imigratório outro ponto preocupante diz respeito a necessidade de medidas urgentes ainda desagradáveis que ajudem conter a desenfreada invasão territorial. Foi com esse propósito que Trump propôs a construção do muro e não sem razão. Se os traficantes de drogas e seres humanos se reservam o direito de cavar túneis como ratos para entrar nos EUA, porque razão esse país não teria o direito legitimo de impedir com todos os meios disponíveis essa prática criminosa, inclusive construindo um muro, uma vez que o Governo do México demonstra ser refém da ação dos cartéis que usam seu território para atentar contra a soberania americana?
Centenas de funcionários do governo mexicano fazem “bico” para o narcotráfico como forma de sobrevivência para compensar soldos miseráveis. A questão da imigração é complexa e de certa forma um grave problema que ameaça a segurança de várias nações no mundo.
Prisões mexicanas estão abarrotadas de imigrantes oriundos das Américas Central e do Sul. Que moral tem esse país para pedir tratamento diferenciado a seus cidadãos que invadem os EUA? Qualquer idiota reconhece o direito inalienável à soberania e as nações têm critérios para traçar o perfil de imigrantes que melhor se identificam com suas demandas. O Brasil por exemplo tem recebido imigrantes de acordo com seus critérios e ao mesmo tempo a Policia Federal tem aplicado a lei prendendo e deportando dezenas de outros imigrantes considerados ilegais.
País nenhum deve sentir-se obrigado a perdoar invasores ou aceitá-los, sobretudo quando por questões culturais aprendem desde os primeiros momentos da razão que a destruição física dos Estados Unidos e seu povo esta associado ao próprio sentido existencial, como é o caso dos muçulmanos.
O IMPRESCINDÍVEL CONTROLE IMIGRATÓRIO
Como esquecer os dois mil inocentes vitimados covardemente em 11 de setembro de 2001? Como esquecer inúmeros atentados cometidos em território americano e dentro das próprias Forças Armadas, onde ‘naturalizados’ ou filhos de imigrantes disparam contra seus próprios colegas americanos?
Como desprezar os atentados na Franca, Inglaterra, Espanha, Alemanha e recentemente na Bélgica, entre tantos outros? Como nao levar a seria a ameaça que paira sobre os valores fundamentais de liberdade e democracia? Não há dúvida de que cidadãos pertencentes a culturas hostis aos EUA devem ter seus pedidos de visto checados com especial atenção, sobretudo cabe recordar a lenda da tartaruga, que de bom grado aceitou ajudar o escorpião a cruzar o rio e no meio da travessia o escorpião a ferrou. Antes de sucumbir, indagou por que ele agira daquela forma, e ele a chamou de estúpida por haver desprezado seu instinto assassino.
Essa realidade preocupa não apenas o povo americano que quer Trump presidente, mas a todo o mundo civilizado, aterrorizado e cerceado em sua liberdade, prisioneiro do terror expandido pelos radicais que não entenderam a mensagem pacifista de Obama. Aliás, convém recordar que os atentados de 11 de setembro aconteceram no início do Governo Bush, mas foram planejados ainda quando o democrata Bill Clinton governava.
Terroristas só entendem a linguagem da coercitividade e Trump, assim como Bush fez, dará resposta arrancando esses ratos covardes de buracos, como fizeram com Sadam Hussein, ou fuzilando a exemplo de Bin Laden. Se o chamado princípio da ação preventiva tivesse sido aplicado por Obama usando a força, hoje o mundo não estaria pagando tão caro pela omissão que esta ocasionando o êxodo de milhares de imigrantes rumo a Europa.
Se a administração Obama tivesse atacado teria impedido a articulação do Estado Islâmico, hoje nossos aliados europeus não estariam debaixo da pressão de atentados, nem teriam seus territórios invadidos. Deixar o inimigo declarado se organizar e fortalecer para depois combater mostra ser uma estrategia equivocada e ineficiente, cuja correção terá custos extraordinários, ou em alguns casos, impagáveis.
A realidade dramática vivida hoje no mundo demanda lideranças firmes e o povo americano sente que Trump é “o cara”. Seu apoio advém de todos os segmentos da sociedade e não é razoável que um candidato recuse voto de qualquer corrente de pensamento filosófico, religioso ou ideológico.
Tremenda tolice ou mal caratismo associar Trump ao nazi-fascismo ou criticá-lo pela decisão de grupos, entre eles o Ku-Klux-Clan, que declararam apoio à campanha dele. O povo americano tem elevado nível de politização e não se deixara enganar por falacia tolas plantadas por oportunistas de plantão. Ora, Judas declarou “apoio” a Jesus, milhares se dizem cristãos e matam uns aos outros em nome dele, para impor sua fé, mas na prática não a exercitam. Então, não há porque responsabilizar Trump da adesão de quem quer que seja.
Os EUA recebem bem os imigrantes. Eu estou aqui há 23 anos, tornei-me cidadão e jamais me senti descriminado. No entanto, lamentavelmente se constata que as comunidades ou cidades com maior índice de criminalidade são aquelas habitadas, sobretudo, por imigrantes ilegais. Estes, escapando da fome e da miséria crônica, trazem clandestinamente para os EUA hábitos e costumes contribuindo para o alto índice de criminalidade. Mais grave ainda, uma imensa maioria não demonstra interesse em compreender e muito menos respeitar os valores do país que os hospeda.
TERRA DE OPORTUNIDADES
Em contrapartida, imigrantes hispânicos ou latinos admitidos pelas cotas oficiais estabelecidas legalmente pelo governo, adaptam-se facilmente à cultura americana, aportam contribuição significativa e são objeto da admiração e gratidão dessa generosa nação. Chegam a ocupar postos relevantes em todos os níveis da administração pública e privada, inclusive se candidatam à Presidência a exemplo dos candidatos Ted Cruz e Marco Rúbio, de ascendencia hispânica.
Recordemos que a única anistia oferecida aos ilegais foi iniciativa do presidente republicano Ronald Reagan e milhares de imigrantes não se beneficiaram por não provarem o pagamento regular de impostos ou por não desejarem pagar mísera multa de 450 dólares. Queriam tudo grátis e seguir não pagando impostos, apesar de usufruírem das benesses que desfrutam. “É a velha prática do venha a nós, o vosso reino, nada”.
Em que pese a oposição de setores da mídia estrangeira que difundem um sentimento contrário aos anseios da sociedade americana manifestada claramente nas prévias realizadas até agora, o povo americano decidirá, como sempre fez, o que é melhor para a Nação, apoiando países amigos e respeitando o direito deles de optarem pelo tipo de imigrantes que melhor se identifiquem ou que atendam o perfil traçado em suas leis.
Nada mais confortável que pronunciar em relação a um sentimento predominante em uma realidade que vivenciamos in loco, em vez de ingenuamente propagar mentiras absurdas, risíveis e surreais, sem medo da exposição ao ridículo. O mundo com Trump será mais seguro e os terroristas terão a quem respeitar, sendo impedidos de impor suas crenças e religiões pelo terror.
O mais importante é caminhar em paz, segurança e combater o ódio apregoado por fanáticos e admiradores invejosos que ameaçam o mundo livre, a paz e os ideários democráticos.
O destino dos EUA é decididos por seus cidadãos, entre os quais se encontram inseridos centenas de brasileiros credenciados a participar das eleições e seguramente irão votar por uma América melhor com Trump.
By Samuel S. Saraiva- Corespondente
Texto atualizado as 16hs
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