Sábado, 20 de fevereiro de 2010 - 21h32
“Uma aventura clandestina pode tornar-se pesadelo”
Samuel Saraiva
Milhares de imigrantes, obtem a residência permanente ou a cidadania nos Estados Unidos observando as leis de imigração vigentes e seu processo legal. Outros que chegaram nas últimas décadas buscando salvar-se da miséria e “furando a fila” agora tentam reclamar um direito que nem moral nem legalmente se ameritam.
Todos os países têm suas leis de imigração e (sem exceção) prendem e deportam estrangeiros que as violaram. O Brasil faz o mesmo com africanos, chineses e coreanos. Por seu turno, o México deporta centro-americanos e sul-americanos (incluindo brasileiros); A União Européia deporta para proteger a mão de obra dos paises membros da Comunidade.
Seria hipocrisia não reconhecer que os EUA têm o mesmo direito de deportar e defender seu territorio da invasão extrangeira.
Possivelmente a Administração democrata considere algumas mudanças nas leis para conceder a legalização de alguns setores que demandam trabalho temporário, como gesto humanitário, compatível com a generosidade americana. Os efeitos da imigração ilegal por trabalhadores profissionalmente desqualificados e socio-economicamente marginalizados em seus paises de origem são alarmantes para qualquer nação. No caso americano as estatísticas oficiais indicam que os maiores índices de violência e delinqüência aqui são causados por indocumentados, gangues a América Central e México, e quem paga a conta é a sociedade estadunidense, com enorme custo para os sistemas penitenciário e Judiciário.
A Sociedade americana e o Governo sabem dos riscos que poderiam decorrer da legalização de milhares, como ocorreu no Governo do Presidente Reagan. Pouco tempo depois outros milhares chegarão por aeroportos e fronteiras atraídos pelo sonho de uma futura legislação que os beneficiasse de igual forma e o problema só aumentaria. As agências governamentais pertinentes parecem saber que a cultura do imigrante de reduzida qualificação profissional não abriga políticas de planejamento familiar e de paternidade responsável. A pluralidade e a rotatividade de parceiros, que via de regra deixa mulheres com vários filhos de pais diferentes, aumenta a pressão social e o nível de delinqüência.
A Imigração ILEGAL é de fato um processo de ocupação territorial e domínio social de resultados previsíveis, sobre tudo indesejáveis. Mesmo quando casamentos estáveis, a família hispano-americana tem um número de filhos exagerados para os padrões da sociedade atual e esse excesso custará, como custa, muito ao bolso do contribuinte que planeja a família. Para cada filho da família americana tradicional haverá de três a quatro "latinos" a onerar a sua contribuição, ja que a Constituicao assegura cidadania aos nascidos em terriotorio americano sem importar o status dos pais, o que implica em fatias cada vez menores do bolo econômico num processo de empobrecimento gradativo e inexorável. De fato, a cultura de hoje inverte o princípio natural da seleção do mais capaz, do mais competente, do mais forte, porque a reprodução humana é bem maior nas camadas sociais menos qualificadas sob todos os aspectos.
Como não existe voto qualitativo nas Democracias, a imigração clandestina torna-se um enorme peso político e acabará por dominar a sociedade americana tradicional de dentro para fora, como fazem os muçulmanos na Europa.
Legalização é um privilégio disponível, uma concessão, (SI SE PUEDE) porém, pela via legal existente como fizeram de boa fé milhares de imigrantes que hoje ocupam importantes cargos publicos que vão desde governadores estaduais, chefes militares até membros da Suprema Corte de Justiça.
Fonte: Samuel Saraiva - us3000@comcast.net
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