Sexta-feira, 23 de agosto de 2019 - 12h51
Há quase uma década publiquei nesse democrático site “Gente de Opinião” denúncia sobre a gradual e continua devastação da Amazônia cuja responsabilidade pesa sobre autoridades dos 3 poderes em todos os níveis, que lucram com a indústria da destruição, incentivada de alguma forma pelas contribuições bilionárias internacionais enviadas para preservação, mas que na verdade, apenas um pequeno percentual desses recursos chegam ao objetivo pretendido. A maior parte é rateada entre autoridades corruptas tanto políticas, judiciárias como agentes e ONGs. Uma verdadeira indústria que apenas uma intervenção militar internacional poderia colocar fim ou pelo menos amenizar efetivamente a destruição. Isso sempre aconteceu na presença das forcas armadas brasileiras com destaque ao Comando Militar da Amazônia - CMA que sempre estiveram sediadas naquela região e conhecem bem o problema e os esquemas criminosos, no entanto assistem a destruição provocadas pelo inimigo: os próprios brasileiros, movidos pela irresponsabilidade criminosa e uma ganancia patológica crônica.
A época, em 2010, eu denunciava a tentativa de membros do legislativo para concessão de anistia aos criminosos. Hoje o próprio chefe do executivo federal tomou para si essa bandeira, mesmo tendo consciência que anistia significa incentivar o crime, a impunidade e acelerar o processo de destruição.
Desde 2010 quando o texto foi publicado a realidade evidência o aumento das queimadas e o aumento da capitação de recursos externas para combate-las. Dinheiro ingenuamente presenteado aos criminosos.
Eis o teor da publicação a que me refiro:
“Washington, DC – 22/08/2010 - A Amazônia em chamas demonstra a incapacidade do Governo brasileiro em preservar um patrimônio de incalculável valor para o equilíbrio ambiental no planeta. O grupo de países chamado G7 não discute a soberania brasileira sobre a região, mas preocupa-se com a realidade que parece fora de controle pela ineficiência das agências governamentais brasileiras ante a ausência de uma legislação mais eficaz que iniba e intimide as acoes criminosas contra o meio ambiente.
Não se pode entender a atuação Polícia Ambiental, prestativa e competente no aprisionamento de quem tem um papagaio de estimação em casa, mas letárgica na identificação daqueles que incendeiam milhares de hectares da floresta, talvez a visão dela esteja ofuscada pela “fumaça da corrupção”... ora, como centenas de alqueires com a sua fauna são exterminados impiedosamente e ninguém vai preso!
Os incêndios florestais são catástrofes extremamente preocupantes e graves, não só pela elevada frequência com que ocorrem e extensão que alcançam, como pelos efeitos destrutivos que causam. Para além dos prejuízos econômicos e ambientais, podem constituir uma fonte de perigo para as populações e bens.
Navegação aérea comprometida, hospitais lotados e autoridades em estado de alerta, mas sem recursos
Esses são os títulos de reportagens de âmbito nacional e internacional sobre a crise ambiental que a população amazônica vem sofrendo com a grande concentração fumaça e seca que assola o estado.
A nuvem de fumaça das queimadas que atingem áreas urbanas de toda Amazônia segundo informações do Instituto Nacional de Meteorologia, o INMET enquanto técnicos do SOMAR em conjunto com agências americanas do setor alertam que a falta chuvas nos próximos dias pode elevar a temperatura a mais de 40°c... índices fornecidos pela NASA.
Entre os reflexos mais diretos dessa concentração de fumaça e tempo seco é a concentração de poluentes. Além de muito desconforto à população, somada às condições extremas de temperatura e baixa umidade, a poluição das queimadas intensificam principalmente problemas respiratórios e cardíacos. Muito aeroportos com fechamentos intercalados, operando por instrumentos, por conta do volume de fumaça que cobre o céu das cidades. O quadro é crítico agrava-se com a fumaça vinda, principalmente, do sul do Estado do Amazonas, Rondonia, Mato Grosso e Bolivia.
Os criminosos migram de outras regiões do Brasil para queimar florestas inteiras na Amazônia, formadas durante centenas de anos pela natureza, o mesmo ocorre com o ouro cuja exploração irresponsável deixou prejuízo superior em comparação aos proveitos da extração do metal. Apesar de todas as contra-indicações e efeitos lesivos do uso de mercúrio nos garimpos, a pressão da necessidade econômica ainda dita o avanço desta atividade. Só quem lucra neste sistema são os donos de garimpo, mas a riqueza não fica na região, e nem serve ao desenvolvimento...
O Brasil em algumas décadas poderia firmar-se no cenário internacional pelo valor de suas reservas de água potável, e as florestas que geram oxigênio, no entanto, em vez de preservação desse colossal e cobiçado patrimônio poluem-se os rios com matéria fecal, mercúrio e dejetos industriais e o que se constata hoje e falta de água para as populações que habitam a maior reserva hídrica do planeta. Desconhecem que hoje em várias partes do mundo o precioso líquido (a água) custa mais que um litro de gasolina.
Funcionários corruptos e madeireiros incentivados pela impunidade e postura omissa dos três poderes, em todos os níveis da administração pública, alimentam as queimadas, agravando o presente e a vida de populações formadas por índios, caboclos, ribeirinhos, seringueiros e pescadores, os grandes prejudicados.
Para que se possa fazer uma idéia do tamanho da irresponsabilidade do Estado, colha-se o péssimo exemplo do Legislativo que pretende com a edição do novo código florestal reduzir as áreas de preservação e dar anistia aos desmatadores, tudo em nome de uma falsa proteção ao agro-negócio brasileiro.
Os legisladores deveriam enrijecer a aplicação das multas aos responsáveis pelas queimadas, pois atualmente o produto dessa arrecadação tem servido apenas completar o minguado salário dos agentes do poder público, fomentando a impunidade.
Assim como ocorre nas hipóteses em que a terra é utilizada para o plantio de maconha, seria oportuno fixar na lei dispositivo de confisco de qualquer área degradada ilegalmente, destinando-a, após a sua recuperação, ou com essa encargo, para o programa reforma agrária.
Porque não aplicar o mesmo princípio às terras onde ocorrem queimadas?”
CRISTÃOS esperam por Jesus há 2.000 anos.Os MUÇULMANOS esperam por um messias da linhagem de Maomé há 1.300 anos.Os HINDUS esperam por Cali há 3.700
Ranço cultural religioso impõe bloqueio a mentes aprisionadas nas bolhas socioculturais
Contrariando os costumes da sua época, na qual "Deus abençoava os ungidos com poder, mulheres e concubinas" (e seus preceitos seriam eternos, e não
Tragédia anunciada: furacão varrerá sul dos Estados Unidos
Washington DC – O furacão “Milton”, de categoria 4 e extremamente perigoso, aumentou de categoria na terça-feira enquanto avançava em direção à F
Realidade ou Fantasia, Fato ou Fake?
Esse planeta se chama Terra; é habitado por HUMANOS! Se dizem adoradores de Deus, mas se matam para impor suas religiões; possuem ínfima racionali