Segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014 - 16h59
Samuel Saraiva
Nós, cidadãos desse planeta, conscientes de que o princípio sagrado da essência humana, chamado livre arbítrio, está sendo violado por legislações repressivas cujos mentores e seus sistemas pretensiosamente propalados como democráticos, não entendem que a vida é dinâmica e orgânica, nada é estático e tudo está em continuo processo de evolução ou transformação, requeremos que essa secretaria geral determine o exame de estudo objetivando exortar países membros a debaterem a descriminalização do uso terapêutico e recreativo da maconha.
Não se pode admitir imposição de nenhuma espécie: Nem aqueles que desejam impor hábitos seculares ou daqueles que desejam impor um modus vivendis avançado. Não há mais espaço para imposições retrogradas ou coercitivas por parte de uma parcela ou outra das populações da terra. APENAS O RESPEITO E A TOLERÂNCIA AS DIFERENÇAS É O IMPERATIVO MAIOR A DESAFIAR A INTELIGÊNCIA E RAZÃO HUMANA.
A imposição de padrões sócio culturais ou religiosos é um ato arbitrário, e ilegítimo de um segmento, ainda que majoritário, sobre o direito de minorias em decidir se seguir a um messias ou profeta, seja Jesus, Buda, Mahome, Confúcio ou simplesmente um Bob Marley, ou quem bem desejarem.
Ninguém deve ser criminalizado por racionalmente, utilizar um vegetal (alucinógeno ou não) seja fumado, ou em um “brownie” em lugar privado e em observância ao sentido comum evitando dirigir, ou operar instrumentos ou maquinaria quando o estado de espirito está em relaxamento opcional.
Não podemos admitir que o álcool e o tabaco, responsáveis por milhares de mortes com imenso prejuízos econômicos e sociais sejam permitidos enquanto a utilização racional da maconha seja proibida como se fosse algo mais maléfico que as drogas legalizadas disponíveis hoje no mercado.
Não são incomuns lideres etílicos governarem seus países legitimados pelo voto da maioria de seus concidadãos. Aliais, uma breve retrospectiva sobre a história das drogas nos permite constatar que elas sempre foram utilizadas pelas elites ao passo que proibidas para o consumo por parcela que representam a parte mais sensível e vulnerável da população: os trabalhadores, jovens ou idosos que passam a vida como criminosos que não podem acender um cigarro natural sem a fatal nicotina.
Enquanto isso as elites se esbanjam em álcool e tabaco exageradamente, numa orgia de insensatez sem fim. Essa fundamentação falso moralista precisa ser corrigida na mentalidade sócio cultural do planeta e compete a ONU liderar esse processo educativo, eliminando mentalidades coercitivas que insistem em contrariar a realidade com leis sem eficácia que existem mas não são observadas porque contrariam os costumes e as práticas já inseridas em várias gerações que se sentem no direito de usar a maconha para fins terapêuticos e mesmo recreativos.
Não nos escandalizamos quando ouvimos de um presidente de pais desenvolvido que "fumou maconha mas não tragou", ou simplesmente que fumou quando foi jovem. O estado americano do Colorado dá um exemplo que é possível e preciso respeitar a todos os segmentos sociais desde que observado o sentido comum e o respeito às leis vigentes sobre segurança. No mesmo sentido a Holanda no Velho Continente e recentemente o Uruguai, na América Latina, observando a vanguarda do pensamento atual.
Sugerimos que o consumo dosado da maconha seja garantido por lei em todos os países membros, gerando a seus governos uma arrecadação milionária de impostos, destinando parte deles no plano interno a saúde, educação, segurança e lazer e outra parte destinada para que a ONU possa levar adiante programas humanitários inadiáveis como combate a fome a desnutrição e educação e outras prioridades.
Não podemos admitir que recursos vitais não arrecadados por falta de maturidade e realismo político social continuem alimentando o milionário comercio ilegal de drogas, responsáveis em grande parte pela violência que tem assolado impiedosamente vários países e sacrificado suas populações, impondo o terror na insaciável sede por dinheiro e poder que advém do comércio ilegal.
O mal não está no consumo moderado, mas na ambição comercial dos que vivem nessa realidade paralela ao poder dos Estados-Nações, alimentada pela irresponsabilidade e incompetência dos legisladores que insistem na hipocrisia de proibir por não terem coragem de admitir esse absurdo perante os lideres religiosos e seus doutrinados mundo afora. Sem exceção TODOS precisam ser respeitados em suas crenças, hábitos ou opções e respeitar igualmente o direito alheio.
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