Domingo, 7 de agosto de 2016 - 13h30
Após mais de duas décadas participando das eleições americanas, sinto-me confortável para abordar o tema desde uma perspectiva própria, imune à contaminação de parcela da mídia local e estrangeira pro Hillary, que hoje se sente ameaçada com o avanço da candidatura do nacionalista Donald Trump.
Desprezando o princípio da imparcialidade, alguns meios de comunicação com viés de esquerda atacam e criticam despropositadamente o candidato, desfiando um rosário de calúnias e difamações que superam a linha do ridículo, com o único intuito de desqualificá-lo. Inegável, que ele não é um político com as habilidades dos profissionais do ramo mais sem duvida é autêntico na forma de se expressar. Isso é incompatível com o modelo político tradicional, que impõe um padrão de conduta extremamente polido para não desagradar o eleitor ‘melindroso’. Isso tem municiado os opositores nessa guerra de informações, mas também tem gerado efeitos colaterais positivos, com os quais Donald Trump tem consolidado e ampliado as bases de sua candidatura, recebendo o apoio majoritário advindo da classe média e dos novos cidadãos que imigraram obedecendo regras legais. Esses cidadãos imigrantes não acham justo que se premie aqueles que ‘furam a fila’ e querem ganhar a legalização no grito, mesmo sem qualificarem de acordo com o perfil adotado pelos EUA.
PARCIALIDADE
Essa estratégia pouco inteligente dos adversários associados a parte da mídia parcial me permite relembrar o preparo rudimentar da massa de pão, pois quanto mais se bate em Trump, mais ele cresce. A propósito, na vitoriosa campanha do Brexit, que contou com o apoio dele, a prevalência da vontade soberana do povo inglês sobre o desejo majoritário da comunidade internacional, contrária à saída do Reino Unido da União Europeia, constitui indicativo que não deve ser desprezado. As questões de natureza nacionalista prevaleceram, sobretudo a de caráter imigratório, que se assemelha à realidade estadunidense, onde a maioria não diverge muito em termos de pensamento e está igualmente descontente com o pesado e oneroso fardo que representam os milhares de ilegais. Estes são sustentados pela população economicamente ativa, incluindo os que imigraram legalmente, que se encontra desiludida com a excessiva flexibilidade dos democratas.
A serviço de suas empresas jornalísticas, alguns profetizaram que Trump não seria o candidato republicano. Falharam na previsão ‘apocalíptica’: Trump não apenas foi o escolhido, como foi também o mais votado em toda história das prévias do partido republicano. Tiveram de engolir a escolha do empresário, mas, descaradamente, continuam apostando contra o candidato. De forma repugnante ironizam, fazem gracinha e demonizam Trump enquanto santificam Hillary como senhores da razão absoluta. Só esquecem que o eleito será o presidente dos Estados Unidos e esse país não privilegiará detratores estrangeiros ou premiará qualquer outra nação em prejuízo ou detrimento de seus interesses. Eleições são antes que tudo uma questão interna de soberania de qualquer nação.
DESESPERO E JOGO SUJO
Alguns setores bem identificados da mídia, associados a maquina burocrática e aos políticos carreiristas insistem em divulgar um falso perfil sobre Trump e conter o ímpeto de sua campanha apelando pra todo tipo de truculência.
Notadamente, desde o início da campanha essa tem sido a estratégia: Ataques e mentiras. Mas o povo americano tem percebido isso com clareza e essa ‘orquestra’ desonesta e preconceituosa começa a desafinar até mesmo no mais tradicional reduto de Hillary, a Pensilvânia. La participei de dois comícios de campanha e testemunhei a provocação gratuita de alguns extremistas que não representam suas comunidades. Lá, Trump tem recebido uma adesão extraordinária de simpatizantes que antes apoiaram o partido democrata e cansaram do discurso vazio. Ao contrário do pretendido pelos adversários, a cada dia um novo empurrão advém diretamente do eleitorado numa sintonia popular sem precedentes na história americana. A tentativa de associá-lo ao xenofobismo racial só tem uma explicação: Trump colocou o dedo na ferida deles e sua vitória mudará muita coisa sobretudo em Washington, por isso tem causado tanto ‘medo’ e ódio nos adversários.
LATINOS HABILITADOS PARA VOTAR PREFEREM TRUMP
À medida que as eleições se aproximam, é possível observar a impressionante ampliação da campanha anti-Trump apoiada por parte daqueles que mandaram e desmandaram no establishment, especialmente as velhas raposas carreiristas democratas e republicanas, que veem o magnata como ameaça à hegemonia desse poder político. Apesar do vespeiro enfurecido, Trump chega bem protegido para ocupar um espaço vazio decorrente do sentimento crescente no seio da sociedade americana, que defende o império da lei conforme dispõe a legislação em vigor. Embora sustente um discurso político favorável ao tema da imigração e ainda que tenha sido omisso em relação à criação de leis mais eficazes, é importante dizer que um dos méritos da administração Obama foi o alcance do recorde de deportações, fato relevado pelos democratas. Não se iludam os que acham que, se eleita, Hillary irá abrir as fronteiras ou conceder uma anistia igual a concedida na administração do Presidente republicano Ronald Reagan, que contava com o apoio majoritário do congresso. Não seria o caso dela.
A velada hipocrisia da mídia, principalmente a estrangeira, consegue enganar os incautos e desinformados, mas não os que possuem a legitimidade para votar e decidir.
ÚNICA ANISTIA
Apesar da retórica de seu discurso, teria apoio para harmonizar a base dentro de seu partido e aprovar mais facilmente medidas claras e justas, sem se deixar levar no grito pelos que não observaram o devido processo legal e normas videntes para imigração legal, optando por assumir as penalidades previstas em lei. Convém recordar que apesar do ‘tapinha nas costas’ e a agressiva campanha de deportação silenciosa, eles nunca fizeram mais que semear demagogias para resolver o problema imigratório. A única anistia concedida nos EUA aos indocumentados foi outorgada pelo republicano Ronald Reagan, não aproveitada por centenas que se recusaram pagar as taxas de processamento que não alcançava 500 dólares sob o olhar incrédulo daqueles que cumpriram a lei.
AUTENTICIDADE
Mr. Trump tem consciência de que não agradará a todos - e nem expressa tal pretensão -, mas é evidente que tem cacife para liderar o país e ainda conta com uma assessoria formada pela elite intelectual americana, notabilizada pela capacidade de transformar as criticas mesquinhas em admiração e apoio popular rumo à Casa Branca. O Mundo não poderá encontrar a paz e a segurança se não houver lideres firmes que imponham o respeito e a obediência ao império das leis, aliais, sem lei não existe nação.
SALUTAR ALTERNÂNCIA
Uma eventual vitoria democrata condenaria o País a mesmice do que tem sido a administração Obama. Com as Casas do Congresso dirigidas pelos republicanos cuja maioria alcançada a dois anos decorreu do sentimento de insatisfação majoritária do povo americano que indica o desejo imperativo de mudança. Já a eleição de Trump permitiria além de uma administração plena e desentravada, a tão saudável alternância no poder para o processo democrático.
A consciência de cidadania, gratidão e orgulho a essa pátria que me acolheu como filho me impõe o dever de sugerir aos críticos estrangeiros desse País que utilizem suas habilidades no encontro de soluções para os flagelos que castigam seus povos, gerados sobretudo pela descontrolada corrupção e outras questões estruturais que igualmente demandam atenção. antes de perder tempo sugerindo a outras nações e o que devem ou não fazer em relação ao próprio destino. Votar em Trump além de um gesto de gratidão a America, significa compreender e apoiar a Justiça e a Liberdade contra os pseudos-pacifistas que gostariam que ver a liderança dessa Nação a mercê da chantagem do terror e da desmoralização ante o mundo.
POR QUE VOTAR EM TRUMP?
Testemunho e reflexões de um eleitor latino
- Não se deixe enganar pelos políticos que tiveram 8 anos no poder e só apresentaram propostas paliativas para resolver a questão de forma estrutural. Eles alegaram que não tinham maioria no Congresso. Pois é, o Congresso continua nas mãos dos republicanos e se eleita Hillary igual que Obama em sua administração nada poderá fazer e suas promessas não passam de promessas de campanha desprovidas de realismo.
- Se você deseja realmente ajudar os ‘indocumentados’ honestos e trabalhadores ante a possibilidade real de premia-los com a legalização (excluindo os criminosos que denigrem a honra dos imigrantes), então vote na chapa Trump -Fence.
- O principal argumento que eles usaram para colocar os cidadãos de origem latino contra tem sido a utilização das palavras de Trump que “entre outras medidas construiria muros em áreas vulneráveis utilizadas pelos traficantes de Seres Humanos, armas e drogas”. Trump jamais mencionou que nos imigrantes latinos somos todos traficantes.
Em relação a afirmação de que os muçulmanos devem ter os antecedentes checados com maior rigor e os que são hostis aos EUA proibidos de imigrar, se justifica porque desde pequenos aprendem a ver os EUA como inimigos e as dezenas de atentados ‘isolados’ comprovam isso claramente. Essa recomendação não se referi a nós latinos e somos intelectualmente capazes de compreender a preocupação para nossa própria segurança que nesses casos uma checagem mais rigorosa além de justificável e necessária.
- Todo País tem o direito de adotar todas as medidas para proteger suas leis e suas fronteiras. Basta olhar para as prisões infernais e miseráveis de imigração do México, por exemplo, repletas de outros irmãos advindos das Américas do Sul e Central. Os traficantes têm construído dezenas de túneis sofisticados e os democratas e seus amigos de parte da imprensa parcial acham isso normal. No entanto querem proibir os EUA de se defender contra essas agressões diárias que causam enormes perdas às finanças públicas pagas com o dinheiro dos nossos impostos, em prejuízo de serviços para os contribuintes seja em educação, saúde e nas mais diferentes áreas.
REFLITA e VOTE CERTO, SEM MEDO em DONALD TRUMP E PENSE.
Diga NÃO aqueles que tentam plantar mentiras na sua cabeça porque não estão de boa fé e comprometidos com os ideais dos Estados Unidos. Querem nos dividir para nos enfraquecer, sobretudo aqueles que por pura inveja querem nos enfraquecer ante o mundo. Ao tentar nos influenciar com mentiras pensam que são expertos a ponto de nos enganar desprezando nossa capacidade de votar com inteligência, honestidade e justiça.
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