Terça-feira, 8 de janeiro de 2013 - 18h01
Por Sérgio Ramos
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Há algum tempo elegi a minha saúde como algo muitíssimo importante.
Como assim? Explico: quando jovem tinha certeza: era indestrutível.
Podia fazer tudo – ou melhor - quase.
Um dos meus ‘superpoderes’ era poder beber – cerveja, cachaça, vinho,
separado ou junto; a bomba -, a noite toda. Chegava em casa quase pela
manhã, tomava banho e ia trabalhar. E ainda fumava; esse era outro
superpoder, já abandonado.
A idade chegou e com ela o juízo correto. Não que vivesse sem juízo;
porém, não era o juízo que tenho agora. O julgamento anterior era que
possuía superpoderes.
Não consumo cerveja – foi a última bebida alcoólica que ainda consumia
-, há sete meses. Por decisão espontânea? Nem pensar; ninguém abandona
um superpoder como esse naturalmente. O corpo indicou que esse
superpoder era forte demais para a estrutura. Algo como um motor de
uma Ferrari num fusca. Ok, há um pouco de exagero; entretanto, a
imagem se assemelha. E como um passe de mágica, veio o outro juízo, o
correto.
Por que estou escrevendo sobre isso? Por vários motivos: escrever é
uma maneira excelente de analisar situações; necessidade de refletir
sobre a minha saúde; e, por ser início de ano, também fiz minhas
reflexões.
A minha abstinência alcoólica me fez procurar outras coisas para
fazer. E, naturalmente, passei a ler mais sobre saúde, e o que
realmente me motivou a este texto, além dos mencionados anteriormente,
foi um texto que li no site de Veja.com. No texto, dez dicas de
qualidade de vida, mais que batidas, porém vale a pena repeti-las: 1)
Parar de fumar; 2) Deixar de ser sedentário; 3) Emagrecer; 4) Fazer um
check-up; 5) Dormir mais; 6) Ter uma alimentação saudável; 7) Evitar
bebidas alcóolicas; 8) Beber mais água; 9) Evitar refrigerantes; 10)
Reduzir o consumo de sal.
Até aí tudo bem. Se for comparar a lista de novos hábitos que o médico
me passou, essa é mesmo a base para uma boa qualidade de vida.
O que essa conversa tem haver com o título? Precisei fazer esse
preâmbulo para entrar no assunto. Você pode dizer, por exemplo, que
isso é mania de tudo mundo que para de beber ou de fumar, ficar dando
conselho para os outros. E posso afirmar que é realmente uma mania
boa, pois esses hábitos cobrarão do corpo, a conta, um dia. Até o
Putim está preocupado com a quantidade de vodca que os russos estão
consumindo, assim como cigarros. Teve uma época que fazia parte da
cesta básica deles, afinal, servia para reduzir a vontade de comer –
pois não havia comida -, nos tempos de Stalin.
Se você acha que esse papo é furado, está pensando como eu, quando
tinha superpoderes.
Quero chamar a atenção para o fato de que nos texto sobre qualidade de
vida, não há sugestões para parar de usar drogas – como é sugerido ao
fumo, cigarro - ou evitar drogas – como e sugerido para bebidas
alcoólicas.
Por quê?
Não há como não afirmar que as drogas, principalmente a maconha, fazem
parte da vida cotidiana de muitas pessoas. E considerando que os
usuários não devem ser presos – tenho a impressão de que nem os
traficantes – então o número de usuários deve ter aumentado, logo o
consumo. Melhor para os traficantes. Posso afirmar também essas drogas
são fatais para a qualidade de vida.
Você poderá questionar que não é a mesma coisa. Que não podemos
comparar bebidas alcoólicas e cigarros com maconha e outras drogas
fumantes e não fumantes. Se o objetivo do texto é qualidade de vida,
logo qualquer coisa que a prejudique deve ser incentivada a não ser
utilizada, ou seja, deveria constar nas dicas de qualidade de vida.
Você então, poderá ainda questionar: você está dizendo que os
brasileiros são todos usuários de drogas? De jeito nenhum! Assim como
os médicos não estão sugerindo que todos os brasileiros e brasileiras
são fumantes, sedentários, consumidores de bebidas alcoólicas, etc.
Entretanto, existe a demanda, e essa parcela de brasileiros e
brasileiras é bastante para dar boa vida aos traficantes, e manter o
círculo da bandidagem girando.
Será que eles – os usuários de drogas - pensam que somente os usuários
de bebidas etílicas; sedentários; não usuários de água; comedores de
gordura; fumadores de cigarros; comedores de sal; usuários de
refrigerantes; gordos; os que dormem pouco; os que têm médicos como
inimigos devem adquirir hábitos saudáveis?
Como nos textos cujo objetivo é sugerir hábitos para melhor qualidade
de vida não há sugestões do tipo: parar de fumar maconha, por exemplo,
e apesar de não ser médico, posso garantir que os usuários de maconha;
crack; cocaína; entre muitas outras; inclusive, os usuários de
medicamentos não receitados por médicos, também devem ser alertados
sobre hábitos saudáveis, pois todos aqueles maus hábitos e muitos
outros colocam suas vidas em risco de morte, mesmo que seja ‘morte
social’.
Então, a lista mais completa sobre dicas para vida uma saudável seria
esta: 1) Parar de fumar, inclusive cigarros de maconha; 2) Deixar de
ser sedentário; 3) Emagrecer; 4) Fazer um check-up; 5) Dormir mais; 6)
Ter uma alimentação saudável; 7) Parar – e não evitar - de consumir
bebidas alcoólicas; 8) Beber mais água; 9) Evitar refrigerantes; 10)
Reduzir o consumo de sal; 11)Parar de usar drogas (cocaína, crack,
LSD, entre outras); 12) Parar de usar medicamentos sem receita médica.
O bom de todo início de ano, são os trezentos e sessenta e cinco dias
de oportunidades para melhorar nossas vidas.
E você? Vai continuar com seus superpoderes?
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