Quarta-feira, 4 de setembro de 2013 - 05h34
Quando era mais jovem, despolitizado, troquei as músicas da Jovem Guarda pela Música Popular Brasileira, e até hoje não sei explicar como isso ocorreu. Talvez até eu saiba, conheci uma moça que gostava dessas músicas, em especial Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Zé Ramalho, Elba Ramalho, Geraldo Vandré, entre outros, a tal MPB – Música Popular Brasileira, e falava de um mundo maravilhoso que estavam querendo implantar no Brasil, mas tudo de forma muito sigilosa. E achava tudo muito bom, tudo muito bonito, mas confesso, sem saber os motivos, ou melhor, sem entender bem os motivos. Depois de algum tempo, já adulto, descobri que aquelas músicas eram de protesto contra a ditadura e em favor do comunismo/socialismo.
Depois descobri o que foi a ditatura e o que é o comunismo, lendo, claro. Depois dessa descoberta, comecei a ficar intrigado porque, em geral, artistas, escritores, professores, filósofos, e outros intelectuais odeiam o capitalismo, tendo os Estados Unidos da América, como o principal símbolo desse “mal”, e flertam tão docemente com o oposto desse sistema econômico que é o socialismo, misturado com o comunismo, ou algo assim; ainda não entendi muito bem, na prática, qual a diferença entre os dois. Só sei onde um ou outro está implantado há totalitarismo. Isso é fato.
Agora eu sei que o comunismo, na ideia original, é realmente um sistema muito interessante, assim como o capitalismo. O problema é que até hoje, não conseguiram implementar nenhum desses sistemas, na forma original. O capitalismo, mesmo com problemas na sua implementação, ainda é o sistema dominante e que tem gerado as riquezas necessárias para a manutenção e evolução da sociedade, há vários séculos, e garantido as liberdades constantes na Declaração Universal dos Direitos do Homem. Depois da Revolução Francesa (1789), do Manifesto Comunista (1848) e do Capital (1867), o socialismo começou a ser implantado, sendo o seu principal símbolo a Revolução Russa, em 1917, modelo que se alastrou mundo a fora, e em 1989, com a queda do Muro de Berlim, foi decretada a sua falência. Entretanto, pelo menos na América Latina, está indo em vento em popa, nos moldes cubano.
Apesar do nazismo (nacional-socialista) ser o regime mais estudado, sendo tema recorrente em livros, filmes, revistas, que escavam os horrores da época, o socialismo, por sua vez, parece ser um tema protegido, não sei dizer por quem. O certo: há uma escassez muito grande de literatura contando os horrores desse regime, que segundo os poucos livros – pelo menos os que conheço – foi muito pior que o nazismo. No entanto, a literatura mais disponível sobre o socialismo, exalta-o como um sonho que ainda não deu certo, mas um dia todos nós seremos iguais e felizes, e que a luta continua.
Na minha época, os nossos artistas cantavam as virtudes do povo de Cuba, juntamente com os artistas latinos americanos como Pablo Milanez e Mercedes Sosa, Joan Baez, entre outros. Jorge Amado contou como o povo unido jamais será vencido em Capitães de Areia. O rosto enigmático de Che Guevara que esconde um assassino confesso conforme suas obras, entre elas “Diários de Che Guevara”, esse último tombado pela UNESCO (Diários de Che Guevara viram patrimônio mundial da Unesco, g1.globo.com, 21/07/2013). E fui descobrindo, Jean Paul Sartre, José Saramago, Marilena Chauí, muitos jornalistas, como Franklin Martins, até o consagrado arquiteto Oscar Niemeyer, que colocou uma foice disfarçada no Memorial JK, em Brasília. Enfim, a lista é grande, dizem que jornais como New York Times, Folha de São Paulo, revistas como Carta Capital, entre outras abrigam intelectuais que odeiam o capitalismo, entre outras. E eu admirava todos.
De uns tempos para cá comecei a ficar intrigado com esta questão: a afeição de intelectuais e artistas pelo socialismo e ignorarem todos os horrores causado por esse sistema, e ainda pela repressão remanescente de Cuba – a menina dos olhos -, e continuarem na mesma campanha contra o capitalismo. É bom ficar claro que quando há aversão ao capital, a solução é o social.
Atualmente, os temas capitalismo e socialismo tomaram assento nos debates em todo Brasil, principalmente depois das manifestações de junho, e que continuam com os grupos radicais de esquerda, de ideologia anticapitalista, que quebram agências bancárias, “com muito orgulho, com muito amor, e em nome da paz”. Os comentaristas da Globo News estavam extasiados com as manifestações, inclusive em favor da quebradeira, todos professores de instituições de ensino superior importantes, com total apoio de apresentadores. Agora, com a importação de médicos de Cuba – a forma de contratação -, esse dualismo está no centro das discussões novamente. E a questão sobre os intelectuais pró-Cuba voltou a rondar meus pensamentos e resolvi escrever este texto. Mas a motivação maior mesmo foi um vídeo que encontrei na internet, da filósofa, escritora e professora universitária Marilena Chauí, palestrando sobre a classe média. Vídeo aqui. Segue transcrição:
“E porque é que eu defendo esse ponto de vista? Não é só por razões teóricas e políticas. É PORQUE EU ODEIO A CLASSE MÉDIA. (colérica, sob, finalmente, aplausos entusiasmados) A classe média é o atraso de vida. A classe média é a estupidez. É o que tem de reacionário, conservador, ignorante, petulante, arrogante… [perde-se procurando mais outro adjetivo ofensivo gratuito] terrorista. (risos da plateia)A classe média é a uma abominação política (risos da plateia), porque ela é fascista. Ela é uma abominação ética porque ela é violenta, e ela é uma abominação cognitiva porque ela é ignorante”. Certamente para a filósofa – que é classe média alta, mas conhecida como burguesia - quem pertence a uma classe, jamais poderia passar para outra, ou seja, se nasceu pobre, o máximo que pode receber é uma bolsa família, mas, jamais, ser um empreendedor, alguém bem sucedido, por sua própria força, salvo, se for ajudado pelo Estado, isto é, pelo ditador, que cobrará a conta na primeira oportunidade. Esse discurso foi feito na ocasião do lançamento do livro ”10 anos de governos pós-neoliberais no Brasil: Lula e Dilma”, com os dois na plateia, organizado pelo sociólogo Emir Sader. Vale ressaltar, que após cada frase da filósofa, a plateia aplaudia e gargalhava.
A fala da filósofa Marilena Chauí é emblemática, porque, de certo modo, representa o pensamento dos intelectuais sobre a modernidade, sobre o sistema de produção, sobre o lucro, sobre a liberdade de ganhar quanto você puder e com seus próprios méritos, da alternância de poder da democracia etc. Enfim, é um discurso, na verdade, de ódio à liberdade. O mais interessante disso tudo, principalmente quando se trata de artistas, são esses que mais usufruem das benesses do capitalismo, porque tem acesso a bens de luxo, que somente com muito dinheiro é possível adquiri-los, curti-los e mantê-los. Além disso, são eles que incentivam o consumo, quando fazem propaganda de produtos que nunca usaram, os seja, mentem por dinheiro. Vejam quem são os artistas que fazem propaganda da Caixa e do Banco do Brasil.
Segundo Flávio Morgenstern, em seu artigo “Marilena Chauí e o grito primordial: ‘Eu ODEIO a classe média!’”, não se trata de nenhum surto psicológico, e sim de um método: “Ela o faz como uma tática que a esquerda no mundo inteiro, dominante na cultura, na academia e na psicologia, sabe fazer como ninguém”. Funciona mais ou menos assim: “O objetivo da esquerda é encerrar o debate político, depreciando seus adversários como algozes. Eles rotulam os seus adversários como racistas, sexistas, homofóbicos, intolerantes, ignorantes, teimosos amargos. Eles os comparam aos nazistas, membros da KKK, terroristas (!). Em seguida, eles os expulsam como leprosos do debate político. Porque quem se importaria em debater com um nazista, ou com um membro da KKK, ou com um terrorista?” Ou seja, aproveitando as palavras da filósofa, quem irá discutir ou respeitar alguém que foi rotulado de CLASSE MÉDIA ou um atraso de vida, que segundo Chauí é na verdade é um estúpido, reacionário, conservador, petulante, arrogante, ignorante, terrorista, uma abominação política, fascista, uma abominação ética, violento, abominação cognitiva. Você falaria com alguém com essas características? E assim, vão impondo seus argumentos, totalmente desprovido de adversários. É impressionante, como esse método é utilizado de modo sistemático, pelos os mais poderosos bem como os mais “simples” militantes, intelectuais, artistas ou não. E assim, mais uma tática é utilizada, e essa infalível: uma mentira muitas vezes repetidas, torna-se verdade, e quando a mentira é expelida por celebridades como a filósofa Marilena Chauí, um político de peso, um artista famoso, então essa mentira se transforma em um verdadeiro mantra, em pouco tempo. É assim que a esquerda ganha argumentos. Eles polarizam os brasileiros: negros x brancos; pobres x riscos; homo x hetero; religiosos x não religioso; nordestinos x resto do Brasil; ignorância x conhecimento etc. Eles nos separam por grupos. Eles nos dividem e eles nos conquistam. Eles nos convencem de que somos as vítimas que merecem recompensa – do Estado - ou opressores que devem se curvar ao jugo. O certo é que a partir do momento em que tais palavras abstratas e incertas adentram no vocabulário corrente é praticamente impossível reverter o processo, explica Morgenstern.
Vale ressaltar que a filósofa Marilena Chauí é autora de livros didáticos para o sistema de ensino público brasileiro. O resultado está nas ruas.
Depois de assistir ao vídeo a pergunta por que os intelectuais não gostam do capitalismo? Ganhou força e então fui pesquisar – no Google, claro -, e encontrei alguns motivos. São os mais diversos, além, claro, dos fundamentos marxistas, onde o lucro é somente o resultado da exploração do trabalhador pelo capital. Naquela época, 1800 – época do autor -, podia até fazer sentido, pois sabe-se como eram as condições de trabalho. Mas continuar com as mesmas ideias, em pleno século XXI, como se nada tivesse mudado no mundo, mesmo depois da OIT - Organização Internacional do Trabalho, a Declaração dos Direitos Humanos, os Direitos Fundamentais, as Constituições, Consolidação das Leis do Trabalhos, Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina no Trabalho e outros documentos que objetivam equilibrar essa relação, é incompreensível para mim, que ainda continuem pensando assim. Ou nem tanto, pois na verdade o que está em jogo é o poder, e o dinheiro; veja que paradoxo. Falam mal do capitalismo para controlar o capitalismo, e afastar os capitalistas, para que? Para implementar o socialismo ou comunismo. Não deu certo na China, nem na União Soviética, nem em Cuba e muito menos na Coréia do Norte. A Rússia e a China que o digam, ou seja, aderiram ao capitalismo, para se salvar.
Os artistas por exemplo (como o mesmo pedigree da filósofa já bastante citada anteriormente), que por serem apenas “famosos”, explicaram direitinho os motivos para a não construção da hidrelétrica de Belo Monte (aqui), projeto importante para o desenvolvimento do país, em um vídeo produzido pelo mesmo produtor do filme Tropa de Elite, com a participação de estrelas cultas, formadoras de opinião, inclusive sobre economia, geografia, produção de energia, e ainda atuam em novelas, filmes, comerciais e filmes politicamente engajados, tais como: Sérgio Marone, Maitê Proença - tirou até o sutiã em protesto -, Marcos Palmeira, entre outras. Para ilustrar, a Maitê Proença questionou, com toda razão: “De onde tiraram essa ideia de que hidrelétrica é energia limpa?”
Voltando, para encerrar essa parte, ao discurso sobre a classe média, a filósofa Marilena Chauí, acalmou a pobre plateia presente, da qual a presidente e o ex-presidente faziam parte, de que poderia se acalmar: eles são uma classe, legal e bacana, e seus adversários não são seus semelhantes e pessoas dignas da mais remota consideração, fazendo todos parte de outra classe de seres humanos.
Bom, o texto já ficou longo, mas é assim mesmo. O tema é complexo. Voltando ao objetivo: Por que os intelectuais, em geral, odeiam tanto o capitalismo, e amam tanto o socialismo, como ficou bem evidenciado, na fala ‘consciente’ da filósofa Marilena Chauí?
Segundo Jesus Huerta de Soto, um economista da Escola Austríaca e catedrático de economia política da Universidade Rey Juan Carlos de Madri, em um artigo que inicia com a pergunta: Por que os intelectuais sistematicamente odeiam o capitalismo? Que Bertrand de Jouvenel (1903-1987) fez a si próprio em seu artigo ‘Os intelectuais europeus e o capitalismo’ cujos motivos revelou.
Eis as três razões básicas fornecidas por de Jouvenel, segundo o artigo do economista, que fundamenta, em geral, o ódio dos intelectuais, artistas e outros salvadores do mundo:
Primeira razão, o DESCONHECIMENTO. Mais especificamente, o desconhecimento teórico de como funcionam os processos de mercado. Como bem explicou Hayek, a ordem social empreendedorial é a mais complexa que existe no universo. Qualquer pessoa que queira entender minimamente como funciona o processo de mercado deve se dedicar a várias horas de leituras diárias, e mesmo assim, do ponto de vista analítico, conseguirá entender apenas uma ínfima parte das leis que realmente governam os processos de interação espontânea que ocorrem no mercado. Este trabalho deliberado de análise para se compreender como funciona o processo espontâneo de mercado — o qual só a teoria econômica pode proporcionar — desgraçadamente está completamente ausente da rotina da maior parte dos intelectuais.
Intelectuais normalmente são egocêntricos e tendem a se dar muito importância; eles genuinamente creem que são estudiosos profundos dos assuntos sociais. Porém, a maioria é profundamente ignorante em relação a tudo o que diz respeito à ciência econômica.
A segunda razão, a SOBERBA. Mais especificamente, a soberba do falso racionalista. O intelectual genuinamente acredita que é mais culto e que sabe muito mais do que o resto de seus concidadãos, seja porque fez vários cursos universitários ou porque se vê como uma pessoa refinada que leu muitos livros ou porque participa de muitas conferências ou porque já recebeu alguns prêmios. Em suma, ele se crê uma pessoa mais inteligente e muito mais preparada do que o restante da humanidade. Por agirem assim, tendem a cair no pecado fatal da arrogância ou da soberba com muita facilidade.
Chegam, inclusive, ao ponto de pensar que sabem mais do que nós mesmos sobre o que devemos fazer e como devemos agir. Creem genuinamente que estão legitimados a decidir o que temos de fazer. Riem dos cidadãos de ideias mais simplórias e mais práticas. É uma ofensa à sua fina sensibilidade assistir à televisão. Abominam anúncios comerciais. De alguma forma se escandalizam com a falta de cultura (na concepção deles) de toda a população. E, de seus pedestais, se colocam a pontificar e a criticar tudo o que fazemos porque se creem moral e intelectualmente acima de tudo e todos.
E, no entanto, como dito, eles sabem muito pouco sobre o mundo real. E isso é um perigo. Por trás de cada intelectual há um ditador em potencial. Qualquer descuido da sociedade e tais pessoas cairão na tentação de se arrogarem a si próprias plenos poderes políticos para impor a toda à população seus peculiares pontos de vista, os quais eles, os intelectuais, consideram ser os melhores, os mais refinados e os mais cultos.
É justamente por causa desta ignorância, desta arrogância fatal de pensar que sabem mais do que nós todos, que são mais cultos e refinados, que não devemos estranhar o fato de que, por trás de cada grande ditador da história, por trás de cada Hitler e Stalin, sempre houve uma corte de intelectuais aduladores que se apressaram e se esforçaram para lhes conferir base e legitimidade do ponto de vista ideológico, cultural e filosófico.
E a terceira e extremamente importante razão, o RESSENTIMENTO e a INVEJA. O intelectual é geralmente uma pessoa profundamente ressentida. O intelectual se encontra em uma situação de mercado muito incômoda: na maior parte das circunstâncias, ele percebe que o valor de mercado que ele gera ao processo produtivo da economia é bastante pequeno. Apenas pense nisso: você estudou durante vários anos, passou vários maus bocados, teve de fazer o grande sacrifício de emigrar para Paris, passou boa parte da sua vida pintando quadros aos quais poucas pessoas dão valor e ainda menos pessoas se dispõem a comprá-los. Você se torna um ressentido. Há algo de muito podre na sociedade capitalista quando as pessoas não valorizam como deve os seus esforços, os seus belos quadros, os seus profundos poemas, os seus refinados artigos e seus geniais romances.
Mesmo aqueles intelectuais que conseguem obter sucesso e prestígio no mercado capitalista nunca estão satisfeitos com o que lhes pagam. O raciocínio é sempre o mesmo: "Levando em conta tudo o que faço como intelectual, sobretudo levando em conta toda a miséria moral que me rodeia, meu trabalho e meu esforço não são devidamente reconhecidos e remunerados. Não posso aceitar, como intelectual de prestígio que sou, que um ignorante, um parvo, um inculto empresário ganhe 10 ou 100 vezes mais do que eu simplesmente por estar vendendo qualquer coisa absurda, como carne bovina, sapatos ou barbeadores em um mercado voltado para satisfazer os desejos artificiais das massas incultas."
"Essa é uma sociedade injusta", prossegue o intelectual. "A nós intelectuais não é pago o que valemos, ao passo que qualquer ignóbil que se dedica a produzir algo demandado pelas massas incultas ganha 100 ou 200 vezes mais do que eu". Ressentimento e inveja.
Segundo Bertrand de Jouvenel, o mundo dos negócios é, para o intelectual, um mundo de valores falsos, de motivações vis, de recompensas injustas e mal direcionadas . . . para ele, o prejuízo é resultado natural da dedicação a algo superior, algo que deve ser feito, ao passo que o lucro representa apenas uma submissão às opiniões das massas.
[...]
Enquanto o homem de negócios tem de dizer que "O cliente sempre tem razão", nenhum intelectual aceita este modo de pensar. Dentre todos os bens que são vendidos em busca do lucro, quantos podemos definir resolutamente como sendo prejudiciais? Por acaso não são muito mais numerosas as ideias prejudiciais que nós, intelectuais, defendemos e avançamos?
E conclui assim: “Somos humanos, meus caros. Se ao ressentimento e à inveja acrescentamos a soberba e a ignorância, não há por que estranhar que a corte de homens e mulheres do cinema, da televisão, da literatura e das universidades — considerando as possíveis exceções — sempre atue de maneira cega, obtusa e tendenciosa em relação ao processo empreendedorial de mercado, que seja profundamente anticapitalista e sempre se apresente como porta-voz do socialismo, do controle do modo de vida da população e da redistribuição de renda”.
Para a filósofa Marilena Chauí, só existem duas classes: a proletária e a burguesia. Ela certamente não faz parte do proletariado. Segundo o historiador e professor Marco Antônio Villa, a divisão de classes da filósofa, é do Manifesto Comunista de 1848, o que sugere que não houve evolução na sua percepção em relação à sociedade, e portanto, continua parada no Século XIX. Ou seja, na concepção de Chauí, de um lado o proletariado se comportando de acordo com as orientações (nunca desejar ser um burguês capitalista e muito menos socialista) de intelectuais e artistas, que estão do outro lado: da burguesia. Da burguesia socialista.
Fontes: http://www.implicante.org/artigos/marilena-chaui-e-o-grito-primordial-eu-odeio-a-classe-media/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jesus_Huerta_de_Soto
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1487
http://www.youtube.com/watch?v=-k7yQhBqdPg
http://www.youtube.com/watch?v=6zYMkvzaciU - See more at: http://www.sergioramos.com.br/#sthash.4sQPUks6.dpuf
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