Domingo, 28 de outubro de 2012 - 20h14
O que se espera da eleição de Dr. Mauro (fotos AQUI) para a Prefeitura de Porto Velho/RO?
Antes da eleição em si, quero lembrar que semana passada “apostei” com meus alunos em sua eleição. Antes da última pesquisa, supus o resultado levando em conta a migração de votos e a estabilidade que atingia e engessava o outro candidato. Não foi uma magia, era só uma projeção da lógica eleitoral.
Enfim, o que esperar do novo prefeito?
Pessoalmente, espero muito, como as muitas pessoas que conheço e que votaram em Dr. Mauro. Não foram poucos aqueles a quem abordei e fiz o papel de cabo-eleitoral, no segundo turno. Dizia-lhes que a cidade teria um melhor tratamento do que o recebido nos últimos oito anos.
Talvez seja a mesma expectativa que mova os eleitores no segundo turno, em relação à eleição e reeleição do PT. No caso atual, espera-se que Dr. Mauro cumpra as promessas assumidas, honre os cofres públicos, olhe pelos mais necessitados – que não nos decepcione com desculpas esfarrapadas, como na atualidade.
O Partido Socialista (PSB) a que Dr. Mauro está filiado é hoje uma espécie de terceira força no cenário nacional, seu presidente procura se credenciar para concorrer às eleições presidências de 2014. Por isso, o próprio partido espera muito do Dr. Mauro. Espera que ele represente da melhor maneira possível os interesses do seu partido, aqui no município.
Uma curiosidade é o fato de que, em São Paulo, Luiza Erundina se elegeu pelo PT à prefeitura, em uma briga homérica com Paulo Maluf e ganha pela boca de urna, exatamente da noite para o dia. Aliás, por causa disso é que se proibiu a boca de urna. A curiosidade é que Erundina se bandeou para o PSB e agora representa honestamente o partido na capital paulista.
Na verdade, não se espera uma revolução administrativa, nem muita ação retumbante. Espera-se apenas que os recursos públicos sejam bem empregados, que a corrupção e os desvios sejam combatidos, que aja com inteligência. Espera-se que seja um “político novo”. Os políticos antigos diziam que as obras embaixo da terra não dão votos. Mas, hoje, isso não é realidade.
Por exemplo: a água tratada e o saneamento se fazem com canos que recolhem o esgoto e são enterrados. Higiene é a melhor prevenção para a saúde. Então, se servir água tratada e saneamento à cidade, economizaria milhões que poderiam ser aplicados na própria saúde, elevando-se a qualidade do serviço prestado. Isto é, Dr. Mauro não seria lembrado pelos canos que enterrou, mas por aquele prefeito que resolveu o caos da saúde. Exatamente, a sua área de formação e de trabalho.
O orçamento passa de cem milhões mensais, o suficiente para se fazer muita coisa honesta e necessária. Como disse, basta aplicar bem os recursos: asfaltar, mas depois de enterrar os canos e não o contrário. Só um pouquinho de inteligência e respeito social mudaria a cidade, com a consagração de uma liderança que entraria para sempre na história política. Uma nova representação estadual.
Como se diz, popularmente, Dr. Mauro tem a faca e o queijo, basta cortar e convidar o povo para o café da manhã. Boa sorte a todos nós.
Vinício Carrilho Martinez
Professor Adjunto II da Universidade Federal de Rondônia
Departamento de Ciências Jurídicas
Doutor pela Universidade de São Paulo
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