Terça-feira, 2 de outubro de 2012 - 11h06
Votei a primeira fez com 18 anos
e confesso que não estava preparada para este ato de cidadania. Eu já trabalhava no jornal o Estadão do Norte na função “foca”, mas não era realmente consciente do efeito que o aparente e simples ato de escolher um candidato e um partido tem em nossas vidas.
Perto de mais uma eleição fiquei curiosa para saber como surgiu esse processo no Brasil e depois de uma rápida, mas não superficial pesquisa no dito santo Google encontrou algumas respostas e compartilho com vocês.
A história do voto no Brasil começou 32 anos após Cabral ter desembarcado no País. Foi no dia 23 de janeiro de 1532 que os moradores da primeira vila fundada na colônia portuguesa - São Vicente, em São Paulo - foram às urnas para eleger o Conselho Municipal. A votação foi indireta: o povo elegeu seis representantes, que, em seguida, escolheu os oficiais do conselho. Era proibida a presença de autoridades do Reino nos locais de votação, para evitar que os eleitores fossem intimidados. As eleições eram orientadas por uma legislação de Portugal - o Livro das Ordenações, elaborado em 1603.
Somente em 1821 as pessoas deixaram de votar apenas em âmbito municipal. Na falta de uma lei eleitoral nacional, foram observados os dispositivos da Constituição Espanhola para eleger 72 representantes junto à corte portuguesa. Os eleitores eram os homens livres e, diferentemente de outras épocas da história do Brasil, os analfabetos também podiam votar. Os partidos políticos não existiam e o voto não era secreto.Bom, secreto para muitos o voto continua não sendo...
Em mais uma medida moralizadora, o título de eleitor foi instituído em 1881, por meio da chamada Lei Saraiva. Mas o novo documento não adiantou muito: os casos de fraude continuaram a acontecer porque o título não possuía a foto do eleitor.Interessante, não vamos ficar naquela história de que só hoje em dia as fraudes ocorrem.
Depois da Proclamação da República, em 1889, o voto ainda não era direito de todos. Menores de 21 anos, mulheres, analfabetos, mendigos, soldados rasos, indígenas e integrantes do clero estavam impedidos de votar.Aqui não resisto preciso manifestar minha opinião. Hoje em dia, os jovens podem votar a partir dos 16 anos e temos até uma mulher presidente do País! Muitos analfabetos votam, mas sejamos realistas, este é um voto muito direcionado. Agora alguém sabe me dizer quando os indígenas começaram a votar e até mesmo eleger seus semelhantes?! Sou sincera eu não lembro mesmo. Quanto ao clero, acho muito estranho os padres e outros líderes religiosos que se candidatam e são eleitos. Considero o absurdo dos absurdos, pois é similar a um médico que deixa os hospitais lotados pela vida pública, é claro que muitos não deixam de exercer a profissão e poucos nem lembram que foram um dia médicos de tão apaixonados que ficam pela Política, que por aqui é profissão também. Engraçado para não ser negativa, uma função muito bem remunerada, não exige um alto nível de escolaridade, afinal tivemos o Lula como presidente e antes que eu seja apedrejada: realmente ele mostrou a diferença entre as pessoas ditas inteligentes e as estudiosas. Lula foi muito inteligente e se cercou de especialistas em todos os setores da economia brasileira. Duas palmas figuradas para ele, copiando o consultor de Liderança Pedro Pedrosa durante um treinamento de Liderança. Palmas não batidas, tradicionais de aniversários, palmas das mãos apenas abertas, uma brincadeira boba para descontrair nos momentos pesados dos treinamentos.
Voltando ao histórico do voto. Em 1932, foi instituída uma nova legislação eleitoral e as mulheres conquistaram o direito ao voto. Foi também no início da década de 30 que o voto passou a ser secreto, após a criação do Tribunal Superior Eleitoral e dos Tribunais Regionais Eleitorais.Mas esses avanços duraram pouco. No final de 1937, após o golpe militar, Getúlio Vargas instituiu o Estado Novo, uma ditadura que se prolongou até 1945. Durante oito anos, o brasileiro não foi às urnas uma única vez. O Congresso foi fechado, e o período, marcado pelo centralismo político. Fonte: http://www2.camara.gov.br
Dai para frente todo mundo lembra o que aconteceu, eu acredito. Então só para relembrar. O voto tem que ser consciente e principalmente com consciência do resultado dele. Até porque, apesar de dos maus políticos, das fraudes, da compra de votos e tudo mais duvidoso e vergonhoso envolvendo as eleições na Pátria amada, nossos políticos ainda não conseguem se eleger apenas por vontade própria! E eu disse ainda... Palmas mais altas para mim, isto mesmo mãos abertas quase chegando à altura da cabeça.
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