CURTAMAZÔNIA: AM, BA, ES, GO, MG, PE, PR, RJ, RO, RS, SC, SP.
Já temos 12 estados brasileiros que estão representando os filmes inscritos no 1º Festival de Cinema Curta Amazônia que será realizado de 25 à 29 de maio em Porto Velho/RO. Até o momento já estão inscritos 37 trabalhos que estão concorrendo ao Troféu Três Caixas D´Água”. E continua as inscrições no site
www.curtamazonia.com, até o dia 24 de abril.
E o Norte vem sendo representado pelos Estados do Amazonas e Rondônia cujos trabalhos estão inscritos no Festival:
- “O Parceleiro – Uma epopéia no meio da floresta”, direção Zacarias Pena Verde, Documentário, RO.
- “O curioso matuto” e “O mala”, direção Jair Rangel de Souza, Ficção, RO.
- “Pacaás: Entre o Sonho e a Realidade”, direção Maria Antônia do Nascimento, Ambiental, RO.
- “Porto Velho Cidade dos Sonhos”, direção Jean Carla, Experimental, RO.
- “Lágrimas no Céu”, direção Mariza Rodrigues/Lene Rodrigues/Raquel Brandão, Ficção, AM.
- “Nevemea”,direção Mariza Rodrigues, Ficção, AM.
- “F.I.S. 42”, direção Keila Serruya, Experimental, AM.
- “Para Paricás”, direção Keila Serruya, Experimental, AM.
- “Picolé do aranha”, direção Anderson Mendes, Documentário AM.
Demais filmes por categoria:
* Categoria Ficção:
- “No escritório”,direção Waldecir de Oliveira, 10 min. 49 seg, Rio de Janeiro.
Sinopse: Um filme que satiriza a crise nas grandes empresas, mostra pessoas insatisfeitas com substituição da mão de obra e redução do quadro de funcionários, e o que realmente eles gostariam de dizer, mas não podem para não perder o emprego.
- “Lágrimas no Céu”, direção Mariza Rodrigues/Lene Rodrigues/Raquel Brandão, Amazonas.
Sinopse: É muito difícil a luta da família do pequeno Rafael, que está esperando um possível doador de coração para salvar a sua vida. Lágrimas no Céu mostra a triste realidade, da demora pela espera da doação de órgãos, que infelizmente muitas pessoas não tem conhecimento sobre a doação e acabam não doando e assim não dando oportunidade para alguns que querem continuar a viver.
- “Nevemea”,direção Mariza Rodrigues, 5 min, Amazonas.
Sinopse: “Nevemea” conta a história de um casal de idosos, casados há 40 anos. Apesar de bastante tempo juntos, eles são companheiros inseparáveis em todos os momentos, sejam eles bons ou ruins, o amor deles prevalece a tudo e a todos. Um exemplo de ternura e perseverança. A doença de Jerusa não é obstáculo para Jaime amá-la ainda mais, mesmo sabendo que pode um dia não te-la ao seu lado.
- “Prólogo”, direção Thiago Taves, 13 min. 55 seg, Minas Gerais.
Sinopse: Um detetive esgotado, sofrendo com a perda de sua esposa e filho em um assassinato brutal, se encontra d outro lado da lei quando passa a cooperar com um chefe do crime local na busca pelos culpados. Em seu caminho ele quebra as leis que antes reforçava, desafiando seus códigos morais, apenas para descobrir que as coisas não são o que parecem.
- “Breve Passeio”, direção Rafael Jardim, 15 min, Bahia.
Sinopse: A pedido da nora grávida, Margarida foi deixada num asilo pelo filho, que prometeu buscá-la após o nascimento do bebê. Alguns anos se passam e Margarida continua no asilo, onde fez amigos e agora planeja um passeio para conhecer sua neta.
- “Rolex de Ouro” – Diretor Beto Rodrigues, 25 minutos, Rio Grande do Sul.
Sinopse: Rolex de Ouro põe em confronto duas realidades. Uma é representada por Bezerra, jornalista que trabalha como assessor de imprensa de uma empresa recém privatizada. A outra, por Dr. Rodrigo, executivo e diretor, a quem interessa apenas a eficiência e a competitividade. A imposição de uma, significa a extinção da outra. No final, levado pelas circunstâncias, Bezerra chega a uma situação limite que não lhe permite voltar atrás.
- “Pornographico”– Diretores Haroldo Borges e Paula Gomes, 17 min, Bahia.
Sinopse: O velho projecionista de um cine pornô redescobre o sentido de sua própria vida quando proporciona o encontro de uma jovem prostituta com o mundo mágico do cinema.
- “De mão em mão”, Diretor Elton Rivas, 10 min, São Paulo.
Sinopse: Fruto de oficinas de produção audiovisual, esse vídeo narra as desventuras de um jovem indígena da Reserva Indígena de Dourados que tem sua bicicleta roubada logo após ser presenteado por seu pai. A partir do roubo, acompanhamos a trajetória da bicicleta pela reserva indígena, passando de mão em mão até um surpreendente final.
- “Homens ao mar”, Diretor Alan Minas, 15 min, Rio de Janeiro.
Sinopse: Pedro faz sempre o mesmo caminho para lugar nenhum. Um dia, resolve entrar no terreno abandonado perto de sua casa, passa pelos tapumes e encontra um edifício de luxo, onde é reconhecido como morador. De lá, choca-se ao ver a si mesmo na janela de seu apartamento. Seduzido pelo conforto se instala naquele novo endereço. Ao descobrir que o homem do conjugado morreu, corre até o velho prédio, onde confirma a notícia. Perturbado, retorna à sua nova casa, mas, se depara com os tapumes no chão e o terreno baldio exposto.
- “O Refém”, Diretor Alan Minas, 14 min, Rio de Janeiro.
Sinopse: Homem pacato, tem sua rotina alterada quando recusa uma proposta feita por seu chefe. Para sua surpresa isso toma proporções incalculáveis, pois ele passa a ser marginalizado não só pelo seu superior, mas por todos os outros funcionários. A medida que tenta se afastar da empresa, das cobranças de seus colegas, vai percebendo que todas as pessoas com quem cruza pelo caminho, também o hostilizam: o porteiro, o frentista, o garçom, todos, inclusive sua própria mulher.
- “ O curioso matuto”, Diretor Jair Rangel de Souza, 15 min, Rondônia.
Sinopse: Um matuto que abandona seu trabalho por uma pipa, que se envolve em enrascada, entra na área militar e se dá mal
- “ O mala”, Diretor Jair Rangel de Souza, 08 min, Rondônia.
Sinopse: Consegue um trabalho, cuida de um portador de deficiência física, que acha uma mala de dinheiro e acaba em briga.
* Categoria Animação:
- “Um lugar comum”, direção Jonas Brandão, 9 min 53 seg, São Paulo.
Sinopse: Em “um lugar comum”, como em qualquer praça ou parque, Marina e Zezé se conhecem e juntos plantam uma árvore, que torna-se o símbolo de sua amizade. O filme acompanha o crescimento das crianças e seus desencontros ao longo dos anos neste mesmo lugar comum.
- “Bolota & Chumbrega – Um guarda-chuva muito especial”, direção Frederico Pinto, 11 min, Rio Grande do Sul.
Sinopse: Os donos do cachorro Bolota prepararam um carreteiro que o deixou salivando, mas que ele não pode experimentar. Percebendo a tristeza do amigo que só come ração, a gata Chumbrega convida o cão e o hamster VonVon para uma aventura: viajar até uma chácara para provar o melhor carreteiro.
- “Rupestre”, direção Paulo Miranda, 20 min, Goiás.
Sinopse: No antigo mundo neolítico um garoto observa seu tempo. Os rastros que ele deixa em sua caverna são interpretados por um arqueólogo que, nem sempre, acerta na teoria.
- “Espetáculo – O Mágico e a Domadora”, direção Rafael Jardim, 3 min, Bahia.
Sinopse: Uma simples briga de casal transforma-se em números repletos de magia, onde as cores do circo unem-se ao Mágico e à Domadora compondo um belo espetáculo. Animação stop-motion com bonecos de massa de modelar.
- “Dossiê Rê Bordosa”, direção Cesar Cabral, 16 min, São Paulo.
Sinopse: Fama? Ego Inflado? Espírito de Porco? Quais os reais motivos que levaram Angeli a matar Rê Bordosa, sua mais famosa criação? Este documentário em animação stop motion investiga este vil crime.
- “Tem um dragão no meu baú”, Diretora Rosaria,1 min, Rio de Janeiro.
Sinopse: A história de uma menina que tem um dragão no baú dela.
- ”O arroz nunca acaba”, Diretor Marão, 08 min, Rio de Janeiro.
Sinopse: Tudo quebra. Tudo acaba. Menos o arroz. O arroz nunca acaba.
- “Carrapatos e Cataputas”, Diretor Almir Correia, 11 min, Paraná.
Sinopse: Em outra galáxia, no planeta Vaca, carrapatos bicos-de-pato gostam de se catapultas, sugar gororoba e explodir para ir morar no Mundo dos Carrapatos Fantasmas. Neste episódio, Bod se apaixona por uma caixa de luz. E seu amigo Bum tenta persuadi-lo a desistir de tal loucura.
- “Engole duas ervilhas”, Diretores Rosaria, Marão, Monnerat, Stoliar, Perdido, Pedro Iuá, Thomas Larson, 08 min, Rio de Janeiro.
Sinopse: O repulsivo, o ignóbil e o deplorável. O sanguinário, o desprezível e o humilhante. Ervilhas, jantares e símios.
- “O Pescador de Sonhos”, Diretor Igor Pitta Simões, 11 min, Santa Catarina.
Sinopse: Dum mundo escuro ele sai para a procura de um mundo de luz e cor, percorrendo um caminho árduo e perigoso. Ao atingir esse sonho vê-o volatilizar-se e reduzir-se novamente a solidão e silêncio, talvez por sua precipitação. De volta ao seu mundo real volta a tentar pois precisa de respostas e a esperança permanece viva.
- “O anão que virou gigante”, Diretor Marão, 10 min, Rio de Janeiro.
Sinopse: A Improvável – todavia autêntica – história do anão que virou gigante.
* Categoria Ambiental:
- “Vida Natural”, direção Izabel Zoglio, 24 min. 59 seg, Minas Gerais.
Sinopse: Há momentos na vida em que algumas pessoas param e questionam se estão no caminho certo. Resolveram consumir menos, aproveitar mais e conviver em sintonia com a natureza. O vídeo do Programa Planeta Minas Meio Ambiente mostra quem resolveu retomar o controle da própria vida e mudar hábitos em nome do bem estar e da saúde, adotando um estilo de vida mais ecológico.
- “Pacaás: Entre o Sonho e a Realidade”, direção Maria Antônia do Nascimento, 20 min, Rondônia.
Sinopse: Fundamentando-se na relação entre os conhecimentos elementares da comunidade e os fundamentos científicos sobre educomunicação ambiental, o documentário Entre o Sonho e a Realidade, destaca as belezas naturais da Reserva Extrativista Estadual do Rio Pacaás Novos, observando o modo de vida da população tradicional residente nas colocações, as formas de comunicação, os indicadores socioeconômicos, culturais e ambientais. A produção registra a influência da educação e comunicação como instrumentos de transformação social entre si e com o meio onde vivem, enfatizando os elementos de preservação ambiental local.
* Categoria Experimental:
- “O Jantar”, direção Thiago Taves, 1 min. 21 seg, Minas Gerais.
Sinopse: Em tempos de guerra, cada um procura o seu porto seguro. Para muitos, esse refúgio é apenas um outro campo de batalha.
- “Porto Velho Cidade dos Sonhos”, direção Jean Carla, 2 min. 23 seg, Rondônia.
Sinopse: O vídeo fala sobre as várias culturas que existem aqui em Porto Velho, e o desenvolvimento que acontece com a chegada de grandes empreendimentos...
- “Retratos”, direção Leo Tabosa e Rafael Negrão, 19 min. 59 seg, Pernambuco.
Sinopse: O documentário trata da história de seis travestis pernambucanos e os caminhos que eles traçaram para posições na sociedade desvinculadas da prostituição. O filme enfoca o cotidiano desses personagens, suas dificuldades, sonhos e conquistas.
- “F.I.S. 42”, Diretora Keila Serruya, 1 min, Amazonas.
Sinopse: F.Frames que se movem em um ser feminino ligado a beleza sem valor; I.Imagens; S.Segundos. 10 horas pensando + 06 horas descansando + 04 Escaneando + 05 horas descansando + 05 horas ponderando + 03 horas escolhendo as imagens certas + 05 horas descansando + 04 horas editando = 42, processo.
- “Para Paricás”, Diretora Keila Serruya, 5 min, Amazonas.
Sinopse: Não sinto nada, mas assim mesmo dói/vejam-me/sinto saudades/pra quê separar com cadeiras/deixem o salão livre/meus telhados/para viver aqui/ai ai/daí-me Paricás/ não me sinto/mas se me vejo, choro/não sinto nada/mas dói/quando se está morto/é melhor morrer antes.
* Categoria Documentário:
- “Picolé do aranha”, Diretor Anderson Mendes, 20 min, Amazonas.
Sinopse: Sob um sol que faz o asfalto queimar como brasa, surge um homem-mascarado. Esse homem valente é companheiro fiel de si mesmo. Em uma cidade nova ele quebra o silêncio das ruas e esquinas com o objetivo de combater um grande vilão: o calor! Sua arma? Picolés.
- “O Parceleiro – Uma epopéia no meio da floresta”, Diretor Zacarias Pena Verde, 18 min, Rondônia.
Sinopse: O vídeo documentário trata sobre o surgimento do jornalismo impresso no interior de Rondônia. As primeiras publicações, a influência da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré neste processo. A produção faz uma viagem pelo regime militar. A exploração da lavoura do cacau, o incentivo do governo federal para a vinda de colonos com o objetivo de colonizar o então Território Federal de Rondônia, as dificuldades da época para conseguir mão-de-obra, a implantação das primeiras tecnologias na comunicação em Rondônia, entre outros fatos relevantes que marcaram a saga do primeiro e único jornal totalmente diário de Porto Velho.
- “Rutas cruzadas”, Diretor Elton Rivas, 25 min, São Paulo.
Sinopse: Fruto de oficinas de produção audiovisual realizadas na Reserva Indígena de Dourados, Rutas Cruzadas acompanha a viagem de um jovem Terena de Mato Grosso do Sul em uma viagem a Tartagal, na Argentina, para conhecer os povos indígenas da região. Realidades separadas por milhares de quilômetros, mas que guardam semelhanças na luta por respeito, pela garantia de seus territórios e pela autonomia frente à sociedade não indígena.
- “Ave Maria ou Mãe dos Sertanejos”, Diretor Camilo Cavalcante, 12 min, Pernambuco.
Sinopse: Um registro poético do imaginário popular do Sertão, às 18 horas, quando toca na rádio a Ave Maria Sertaneja, interpretada por Luis Gonzaga.
- “N´goma – Jongos do sul capixaba”, Diretor João Moraes, 25 min, Espírito Santo.
Sinopse: Quando o tambor toca e alguém canta um jongo é sinal de que o passado ainda passa, ainda, de novo, repete e torna a repetir. Essa tradição oral se mantém viva através dos séculos de privação da liberdade dos negros africanos no Brasil. Tradição que se mantém ainda ao longo dos mais de cem anos decorridos da libertação mal planejada, que legou aos negros brasileiros um injusto destino social: destino esse, ainda em débito para com a importância da cultura negra para a gêneses Brasileira e de sua atualidade que se descobre, dia após dia, mais plural e cada vez mais única.
- “Feira Livre”, Diretor Isaac Chueke, 18 min, Rio de Janeiro.
Sinopse: Um domingo de sol na companhia dos vendedores de uma feira de Copacabana. Os bordões, os produtos e serviços, as histórias engraçadas destes personagens de um dos espaços mais típicos da cidade.
- “O Evangelho segundo Seu João”, Diretores Eduardo Souza Lima, Leonardo Gomes e João Moraes, 18 min, Espírito Santo.
Sinopse: “O Evangelho segundo Seu João” não é um filme sobre a Folia de Reis, mas sobre um homem santo de 74 anos que comanda folias há 56 anos. Ele é analfabeto, mas tem a função de ser um sábio que não pode deixar perguntas sem respostas. Isso leva a criar parábolas e estruturas de abordagem totalmente peculiares e inéditas.
Apoio Cultural: Eletrosul/Gov. Federal, CTAV/SAV/MINC, ABD/RO e ABD Nacional, Iphan/RO, Fecomércio/RO, Imprensa regional e nacional.
FONTE: Ascom