Terça-feira, 13 de abril de 2010 - 17h07
Diante do cenário da economia globalizada, e respeitando as diferenças das condições sociais do mundo, é necessário compartilhar pareceres, recomendações e experiências para que seja possível a padronização de parâmetros educacionais em audiologia. A observação foi feita pela Professora Isabel Cristiane Kuniyoshi, que participou do 30º International Congress of Audiology (ICA), realizado no início deste mês em São Paulo. Coordenadora da Clínica de Fonoaudiologia da Faculdade São Lucas, Isabel Kuniyoshi, salientou que as organizações científicas e profissionais são imprescindíveis no sentido de balizar as instituições de ensino em audiologia. A Professora considera que são as práticas em Teleaudiologia também são essenciais. “Foram compartilhadas experiências diversas e esta prática vem sendo apontada como uma alternativa para os países que possuem poucos profissionais para atender a demanda local e que podem ser assistidos por uma base remota localizada em qualquer lugar do planeta”, acentua Isabel Kuniyoshi, acrescentando que no Brasil as práticas ainda são isoladas, mas muito promissoras dada a extensão territorial e incentivo dos programas do Ministério da Saúde. De acordo com a docente da São Lucas, Rondônia pode se beneficiar sobremaneira da Teleaudiologia, considerando as comunidades de difícil acesso. “Para tanto, há que se pensar em estratégias de formação de recursos humanos (facilitadores) e infra-estrutura básica local e remota”, destaca. Segundo Isabel, a participação de acadêmicas contribui para valorizar a formação das congressistas e incentivar o envolvimento direto de outros alunos em novos eventos científicos nacionais e internacionais, além de ser importante para atualizar os conhecimentos advindos das disciplinas ministradas formalmente na graduação.
Além de Isabel Cristiane Kuniyoshi, também participaram do evento os professores José Roberto Lima da Costa, Marília Nunes Botelho e Virgínia Braz Silva, as alunas Alana Cristina Pereira de Moura, Cristina Menezes Alves e Patrícia Ferreira dos Santos, do 9º período do Curso de Fonoaudiologia, e as egressas Jamila Quenia de Araujo Silva e Jamislene Rodrigues Machado. O International Congress of Audiology contou com especialistas dos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Argentina, Áustria, Alemanha, Irã, China, Rússia, Suécia, Sérvia, México, Cuba, Uruguai, África do Sul, Bélgica, Belize, Brunei, Dinamarca, Espanha, França, Inglaterra, Noruega, Índia, Nova Zelândia, Polônia e Portugal. Do Brasil, os participantes estavam distribuídos em 22 estados e o Distrito Federal, havendo representação predominante das regiões sudeste, sul e nordeste. Rondônia participou com 12 congressistas, dos quais nove são vinculados à Faculdade São Lucas. Isabel Kuniyoshi destacou mesa redonda em que se discutiu a globalização de padrões educacionais em audiologia. Segundo ela, para fomentar a discussão, houve a apresentação da realidade na Suécia, Rússia, África do Sul e Brasil. “Diferenciam-se pela formação de base, pois em alguns países a audiologia é especialidade da Medicina e em outros, como no Brasil, tem formação vinculada aos estudos da linguagem”, informou. A realidade do ensino em audiologia no Brasil foi apresentada pela Doutora Maria Angelina Martinez, da Academia Brasileira de Audiologia. Ela informou que existem 96 cursos de graduação em Fonoaudiologia e oito programas de mestrado, contabilizando-se 33.468 fonoaudiólogos dos quais 1.833 são especialistas em audiologia, 1.500 são mestres e 300 são doutores. 142 Centros de Referência de Atenção à Saúde Auditiva, sendo seis na região norte.
A docente da Faculdade São Lucas observou que os problemas enfrentados nos diferentes países são semelhantes, respeitando a diversidade cultural e territorial, dos quais podem ser citados a necessidade de se priorizar a prática, dificuldade em se formar com base ética sólida, propiciar educação continuada, incorporar o ensino a distância na formação e meios de se garantir a qualidade de ensino. Durante o encontro aconteceu a Assembléia Geral Ordinária da Academia Brasileira de Audiologia em que foi votada a mudança de seu estatuto social, apresentados o balanço financeiro, metas e ações da entidade. A ABA, que tem sede em São Paulo/SP, direciona projetos para atender as necessidades científicas de todas as realidades configuradas no território nacional. Dessa forma, foram criadas seções locais em 18 estados, representadas por associados que possuem no mínimo titulação de especialista em audiologia e que tiveram sua inscrição para a função aprovada pela Diretoria da ABA. Durante a assembléia foram apresentados os associados que representarão seus domicílios profissionais junto à ABA até abril/2011. Rondônia está representada pela professora Isabel Cristiane Kuniyoshi.
Fonte: Chagas Pereira
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