Quinta-feira, 21 de outubro de 2010 - 14h31
Emoção, glamour e tradição marcaram a Colação de Grau da 1ª Turma do Curso de Medicina da FIMCA – Faculdades Integradas Aparício Carvalho, em solenidade realizada na noite da última quinta-feira (14/10) e presidida pelo diretor geral da instituição, Dr. Aparício Carvalho.
Ao lado do diretor geral, na Mesa de Honra, tiveram assento também, a Drª. Maria Sílvia Fonseca Ribeiro Carvalho de Moraes, vice - diretora da FIMCA; Profª. Eliete Oliveira Mendonça, coordenadora acadêmica; Dr. Jorge Santo Simon, coordenador do Curso de Medicina; Prof. Rui Rafael Durlacher , coordenador adjunto do Curso de Medicina; Prof.ª Gislaine Golin Gilio, coordenadora pedagógica do Curso de Medicina; e o Professor Haroldo Leite, controlador geral da FIMCA.
A ocasião reuniu ainda os coordenadores dos 22 cursos de graduação da instituição, professores, preceptores, familiares, amigos e convidados. Todos acompanharam com atenção e emoção o fim de uma jornada de estudos que culminou com a formação do primeiro grupo de médicos graduados por uma instituição privada de ensino superior no Estado de Rondônia.
Abrilhantada com a presença da Banda da 17ª Brigada, a cerimônia teve seu ponto máximo quando, após a formanda Antonieta Ferreira Machado, em nome da turma, proceder o Juramento de Hipócrates, o diretor geral da FIMCA, Dr. Aparício Carvalho, concedeu à acadêmica Adamira Ferreira Lima o Grau de Médica, iniciando o rito de graduação de todos os formandos.
A turma indicou para proferir o discurso de despedida a médica Carla Regina Ribeiro Brandão, que relembrou as dificuldades inerentes a uma turma iniciante em um curso longo e complexo como o de Medicina, agradeceu o apoio dos familiares, mestres e da direção da FIMCA, afirmando que o momento significava a realização de um sonho e o início de outro, em busca da realização profissional.
Os novos médicos de Rondônia foram solenemente felicitados, em sucessivos pronunciamentos, pelo diretor geral, Dr. Aparício Carvalho; pela vice – diretora, Drª. Maria Sílvia Fonseca Ribeiro Carvalho de Moraes; pela coordenadora acadêmica, Profª. Eliete Oliveira Mendonça; pelo coordenador do Curso de Medicina, Dr. Jorge Santo Simon; pelo coordenador adjunto, Prof. Rui Rafael Durlacher; e pela coordenadora pedagógica Prof.ª Gislaine Golin Gilio.
A médica Carla Regina Ribeiro Brandão foi homenageada com uma placa e um certificado por ter se destacado em 1º lugar na 1ª Turma de formandos em Medicina da FIMCA. Coube a ela, também, a honra de entregar o Galhardete do Curso, aos representantes da próxima turma que irá se formar, os acadêmicos Ítalo Maia Vieira e Viviane Idalo Andrade.
A solenidade teve cobertura do programa “In foco”, da RedeTV!, apresentado pelo jornalista Marcelo Regis, que irá ao ar neste domingo (24) às 19 horas, com reapresentação na quarta-feira (27), às 23 horas. As fotos da cerimônia podem ser acessadas no site Festas Brasil, no seguinte link: http://festasbrasil.com.br/ro/album.php?eve=2907 .
Denominada de “A MEDICINA É A ARTE DO MOMENTO CERTO”, a turma pioneira do Curso de Medicina da FIMCA é integrada por 29 novos médicos, todos profissionais generalistas, competentes e éticos, prontos para atuarem, de forma cidadã, no mundo do trabalho, estabelecendo parcerias solidárias com a comunidade, em busca de soluções coletivas para problemas locais e globais.
Discurso proferido pelo Dr. Aparício Carvalho
Senhoras e Senhores,
Hoje a FIMCA se veste de gala para celebrar a formatura de seus primeiros médicos!
Nesta noite memorável, iniciam a vida profissional como médicos, egressos que fazem parte de uma elite que nunca terá paralelo na nossa história, pois são os primeiros médicos integralmente formados por uma instituição privada de ensino superior no Estado de Rondônia.
Pessoas que vieram de diferentes lugares, trazendo em sua bagagem histórias muito diferentes. Todos alunos excepcionais, unidos pelo interesse em estudar no primeiro Curso de Medicina a se instalar em Rondônia, oferecido pela FIMCA desde 2004. De lá para cá, com a formatura dessa primeira turma, além do pioneirismo, estamos nos consolidando como um caminho concreto de educação em saúde no Estado de Rondônia.
Sentimo-nos honrados quando vocês chegaram, há seis anos à FIMCA, e nos confiaram a administração do bem mais precioso que existe: os anos de suas vidas. Quase todos os bens e serviços podem ser devolvidos, se falhar; mas o tempo que vocês investiram em sua formação acadêmica e profissional não pode ser devolvido. Por isso é que nos sentimos tão responsáveis. Esperamos que se lembrem de tudo o que aconteceu de bom e esqueçam, gradativamente, o que, eventualmente, não tenha correspondido às suas expectativas.
Não esqueçam que na faculdade, não é só os estudantes que aprendem, mas também os professores, os coordenadores e até nós da direção. E nos comprometemos de fazer com que esse aprendizado nos permita oferecer uma formação cada vez melhor às futuras gerações de acadêmicos que nos procurarem.
O rito solene que agora se consuma é o último elo de uma corrente de eventos que, ao longo de seis anos, gradativamente, foi construída com muito esforço, aplicação ao estudo, dedicação ao trabalho e experiência de formação. Muito esforço e muito sacrifício, de nossa parte, da parte de vocês e de suas famílias, estão por trás do sonho que hoje se torna realidade.
A solenidade de formatura é um momento culminante de nossas vidas, a partir do qual podemos olhar para o que foi feito em silêncio, e sonhar com todas as possibilidades de sucesso profissional que o futuro pode nos oferecer. É o ponto de mutação em que se instala definitivamente em nós, a autonomia e a responsabilidade.
Mas esta celebração não foi feita só para vocês e seus familiares, ou para os docentes que tenham lhes ensinado o caminho e a verdade das disciplinas estudadas; é uma celebração importante também para a FIMCA, que se esforça continuamente para basear a formação humana, intelectual e profissional que oferece, nos mais sólidos pilares da qualidade pedagógica, da ética e da excelência acadêmica.
A medicina é uma profissão que exige rigor científico a toda prova, por parte de quem ensina, e dedicação exclusiva por parte de quem estuda, para poder corresponder com eficiência ao desafio social de melhorar e preservar a saúde da população. No entanto, mesmo que se atinja esse nível científico, a tarefa de formar médicos nunca estará completa, pois juntamente com os mais avançados conhecimentos, os médicos devem desenvolver um profundo sentido humano e uma clara concepção da ética da sua profissão. Somente deste modo, como médicos, seremos capazes de dar resposta e alívio àqueles que se sentem doentes.
Dar resposta e alívio àqueles que se sentem doentes: isso, meus amigos e amigas, é a medicina. Nada mais, nada menos!
Não concebemos a vida como abstração, como algo isolado dos seres que a possuem. A vida humana se instala em um ser com corpo, órgãos e sitemas, mas ao mesmo tempo com sensibilidade, emoções e, sobretudo, com capacidade de pensar, sentir, amar e tomar decisões. A esse ser, que quase sempre manifesta um imenso desejo de viver, devemos nos aproximar com humildade, com paciência e com sabedoria, para buscar, se possível, a cura de suas enfermidades ou pelo menos amenizar os seus sofrimentos.
A medicina resulta essencialmente incompreensível quando não é percebida como essa relação de ajuda. Já se disse que a medicina deve algumas vezes curar, freqüentemente aliviar, mas sempre, sempre consolar.
Aos egressos da 1ª Turma de Medicina da FIMCA, queremos lembrar que a natureza assistencial do ato médico transcende o contrato social subjacente e é muito mais que um mero serviço profissional. Hoje, como acontece há milhares de anos, o diálogo entre um médico e o seu paciente começa invariavelmente com a mesma petição, expressa ou tácita: “Preciso de ajuda, eu não me sinto bem...”
Desta forma, nos dias de hoje, é essencial que se conceba a nossa profissão como uma busca permanente pelo bem-estar integral das pessoas. O paciente dever ser considerado como um todo, como uma pessoa no contexto de sua enfermidade, e como parte de uma família e de uma sociedade.
Somente exercendo a medicina com essa visão, nós médicos perpetuaremos as mais antigas e nobres tradições de nossa profissão.
Queridos colegas médicos, a medicina é filha do seu tempo.
Ao mesmo tempo em que avança no sistema de saúde de alta complexidade, com grande destaque nas áreas de oncologia, transplante, hemodiálises e cirurgias cardiovasculares, o Brasil ainda enfrenta a precariedade no atendimento primário. De um lado, o SUS (Sistema Único de Saúde) oferece gratuitamente 1.364 procedimentos considerados complexos e internacionalmente reconhecidos. Do outro, com cerca de 7.400 hospitais e 67 mil unidades ambulatoriais, foram registrados apenas 0,81 leitos públicos a cada 1.000 habitantes, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Esses dados demonstram que vocês conviverão com um cenário complexo e repleto de desafios. Sobre esse cenário vocês deverão intervir com as ferramentas que durante seis longos anos adquiriram em nossas salas de aula e laboratórios. Essa experiência tem um valor inestimável e vocês terão muitas oportunidades de enriquecê-la ao longo do tempo.
Essa experiência se fundamenta no trabalho conjunto de nossa instituição com os hospitais e centros de saúde públicos que nos permite formar profissionais de alto nível, assim como também proporcionar uma atenção de qualidade aos pacientes, colaborando com a solução dos problemas de saúde da nossa população e cumprindo com nossa missão institucional.
Se o objetivo da medicina é o de minimizar o impacto que as doenças causam no bem-estar dos seres humanos, nós acreditamos que é de responsabilidade das autoridades e de suas políticas públicas de saúde, fazer com que os nossos esforços profissionais cheguem ao maior número possível de pessoas e se desenvolvam em condições dignas de trabalho.
Um país moderno como o Brasil, que se desenvolve tecnologicamente em tantas outras áreas, deve envidar todos os esforços, para priorizar e financiar os cuidados primários de qualidade em termos de acesso aos serviços de atendimento especializado de saúde, sem diferença daqueles oferecidos pelo setor privado.
Jovens colegas de profissão! Não quero me alongar muito nem ser enfadonho nesta noite de festa, mas não queria me furtar neste momento, à tarefa de transmitir-lhes com clareza algumas das características do cenário que lhes espera, repleto de desafios, quando vocês, dentro de alguns minutos, cruzarem o umbral que separa a vida acadêmica do caminho profissional.
Também não poderia encerrar este pronunciamento, sem transmitir-lhes a alegria que me invade a alma, ao estar de pé diante de vocês, cuja paixão, vigor, entusiasmo e compromisso iluminaram a FIMCA durante seis anos. Confio plenamente na capacidade, na ousadia e na dedicação ao serviço com que vocês haverão de superar e vencer todos os desafios. Tenho certeza que os que foram seus mestres nesta faculdade procuraram formar-lhes não só para enfrentarem a realidade, mas também para que, quando se fizer necessário, vocês consigam também transformar a realidade.
Esta noite significa o ápice de uma longa caminhada, coletiva e individual, que ficará gravada para sempre na memória de todos vocês. Essa data passará a ser o marco que lhes identificará para sempre. Os anos passarão, porém as vivências, os ideais e, sobretudo os afetos cativados e cultivados entres os muros da FIMCA, permanecerão intactos para sempre no coração de todos nós.
Quero mais uma vez felicitá-los pelo título que receberam. Felicito igualmente a cada um de seus entes queridos presentes e a todos aqueles que gostariam de aqui estar neste dia tão especial. Lhes desejo boa sorte na implementação dos seus planos pessoais de realização profissional.
Convido a todos vocês, que acabaram de proferir o Juramento de Hipócrates, a viverem nossa profissão como uma oportunidade de servir às pessoas e a pátria.
Como diretor geral da FIMCA, quero também agradecer a todos os profissionais, de todas as áreas e de todos os tempos, que tornaram possível a realização deste sonho: formar nossa primeira turma de médicos no Estado de Rondônia. Na pessoa da minha esposa aqui presente, Dra. Maria Sílvia, que acompanhou e me deu forças para vencer todas as dificuldades ao longo dessa jornada, quero deixar os meus sinceros votos de gratidão pelo auxílio indispensável ao sucesso dessa empreitada, que não termina aqui, mas que vai continuar para além de nossas vidas.
Para onde quer que o destino lhes leve como egressos dessa escola de medicina, lembrem-se que vocês também são os guardiões desta chama que começou a flamejar em 2004, alimentada pelo trabalho árduo de todos aqueles profissionais que por aqui passaram e pela dedicação de todos aqueles que aqui ainda se encontram lutando por esse ideal.
E hoje, 14 de outubro, conclamo para que levem a luz desta chama por onde quer que passem como profissionais da medicina.
Muito obrigado.
Fonte: Sergio Mello
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