Terça-feira, 23 de abril de 2024 - 14h15
O presidente
Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta segunda-feira (22), a medida
provisória (MP) que cria o Programa Acredita, um pacote de ações de acesso a
crédito e renegociação de dívidas de microempreendedores individuais (MEI) e
Micro e Pequenas Empresas. O programa vai criar o ProCred 360, que terá taxas e
garantias por meio do Fundo Garantidor de Operações (FGO). A taxa para esse
público será composta por uma fórmula que soma a taxa Selic e mais 5% ao ano.
Com o objetivo de estimular a geração de emprego e renda e o desenvolvimento
econômico, o programa também prevê ampliação de crédito para mulheres
empreendedoras e incentivos a investimentos estrangeiros em projetos
sustentáveis. Já o Desenrola Pequenos Negócios tem como público-alvo os MEI, as
microempresas e as pequenas empresas com faturamento bruto anual até R$ 4,8
milhões e que estão inadimplentes com dívidas bancárias. O Programa Acredita
está baseado em quatro eixos principais. O primeiro é o Acredita no Primeiro
Passo, política destinada a famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único
(CadÚnico); os informais; as mulheres que recebem o Bolsa Família; os pequenos
produtores rurais que acessam o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA); e o
apoio ao programa Fomento Rural. Esse eixo será desenvolvido no âmbito do Programa
Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado. A medida também engloba cidadãos
que desejam ser microempreendedores pois possibilita aos novos empreendedores
mesmo no Bolsa Família possam solicitar empréstimo a custos baixos. Assista:
https://youtu.be/D9QQURRUdHQ
STF e TST-
Pejotização veio para ficar
A pejotização,
também conhecida como contratação de pessoas jurídicas, tem se tornado uma
prática cada vez mais comum no mercado de trabalho. Essa modalidade de
contratação consiste em contratar profissionais como prestadores de serviço, em
vez de contratá-los como funcionários com carteira assinada. Agora é
considerada uma prática legal, especialmente pelo Tribunal Superior do
Trabalho. Na edição especial do programa dedicada à Reforma Tributária, o
advogado Piraci de Oliveira foi convidado para compartilhar suas visões sobre a
pejotização nesse contexto. Ao discutir o crescente fenômeno da terceirização
no setor de serviços no Brasil, Piraci ressaltou que a prática de contratação
de pessoas jurídicas é uma tendência que veio para ficar e que provavelmente vai
se intensificar. No entanto, ele chamou a atenção para as consequências da
tributação relacionada a esse modelo, mencionando a proposta de uma taxa
universal de 27% para substituir impostos como PIS, COFINS, ISS, ICMS e IPI. De
acordo com ele, essa taxa colocaria o Brasil no primeiro lugar entre os países
com a maior carga tributária sobre o consumo. Isso resultaria em um aumento
considerável na carga fiscal da pejotização, que, somada a outros impostos,
poderia chegar a 37% a 38%.
Assista: https://youtu.be/FTiTR-n42j0
Sen. Bagatolli defendendo incentivos para as pequenas industrias
modernizarem maquinas e equipamentos
PL 2/2024 - Depreciação acelerada vai modernizar as indústrias é
considerada pelas entidades do setor como muito positiva para a economia, a
aprovação do PL 2/2024, que cria o programa de depreciação acelerada no cálculo
do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre
Lucro Líquido (CSLL) para máquinas, equipamentos e instrumentos novos. A medida
reduz indiretamente o custo financeiro de aquisição de bens de capital, cria
condições mais favoráveis para a ampliação da capacidade produtiva e, por
consequência, moderniza o parque fabril. Já aprovada pela Câmara de Deputados e
agora no Senado, contamos com a forte
defesa do Senador Jaime Bagattoli. O Projeto apresenta como principais
avanços a inclusão no programa de
depreciação acelerada bens de capital ou bens de informática e telecomunicação
importados dentro do regime de ex-tarifário e bens importados com benefícios
fiscais de isenção, redução ou suspensão do imposto de importação sem similar
nacional; Adequação de prazo para aquisição dos bens com depreciação acelerada
no período de um ano, a contar da data de publicação da regulamentação da lei;
Assegurar que os valores depreciados de forma acelerada não estarão sujeitos à
limitação de aproveitamento do prejuízo fiscal. Na prática, essa medida, apesar
de não diminuir a tributação total acumulada ao longo dos anos, ajuda o fluxo
de caixa da empresa justamente no momento no qual ela tende a ter mais
despesas, que é quando são feitos investimentos.
Assista: https://youtu.be/6TW34O0z_F0
Reforma tributária intensa? Mas nem tanto...
No âmbito da reforma tributária, o advogado especializado em direito
tributário, Mario Franco, abordou aspectos desse processo. Ele explicou que a
reforma, embora tenha grande importância, focaliza principalmente a tributação
sobre o consumo, deixando de lado as bases de renda e propriedade. Franco
explicou as alterações sugeridas, que englobam a implementação de dois impostos
adicionais no sistema de VAT (Imposto sobre Valor Agregado): o Imposto sobre
Bens e Serviços, que unificará o ISS e o ICMS, e a Contribuição sobre Bens e
Serviços, que abrangerá PIS, COFINS e uma porção do IPI. Além disso, ressaltou
a introdução do denominado "Imposto do Pecado" para produtos
considerados supérfluos, como bebidas e tabaco. Uma das vantagens apontadas
pelo advogado é a transparência na precificação dos produtos, já que o imposto
será claramente apresentado separado do preço. Isso possibilitará aos
consumidores terem uma compreensão mais clara da carga tributária aplicada em
cada compra. Além disso, destacou-se o sistema de crédito financeiro, no qual
cada fase do processo produtivo gera créditos que podem ser utilizados para
compensar etapas posteriores, tributando apenas o valor adicionado. No entanto,
Franco enfatiza que a execução total dessas alterações vai demorar alguns anos,
previsto para começar em 2026 e 2027, durante os quais os novos impostos serão
gradualmente integrados aos já existentes. Por fim, ele mencionou a expectativa
de um projeto de lei adicional por parte do governo federal para regulamentar
os aspectos pendentes da reforma tributária.
Assista: https://youtu.be/CmIuDgXDYxo
O que está provocando toda a tensão no mundo?
Na mais recente edição do programa "A Hora e a Vez da Pequena
Empresa", apresentado por Joseph Couri, o convidado foi Pedro Ribeiro,
doutor em Ciências Políticas pela Universidade de São Paulo (USP). Pedro trouxe
uma análise detalhada sobre o atual panorama global, enfatizando a crescente
instabilidade geopolítica e os desafios que isso representa para empresas em
todo o mundo. Quando indagado sobre sua perspectiva acerca do atual momento
global, Pedro prontamente descreveu uma instabilidade perigosa. Segundo ele,
desde o fim da Guerra Fria, as tensões políticas têm se tornado cada vez mais
aparentes, sendo que eventos recentes, como a invasão russa à Ucrânia e os
conflitos no Oriente Médio e na África, têm ampliado ainda mais o quadro de
incertezas.
Ele ressalta a tentativa dos Estados Unidos de reconfigurar o panorama
global, onde a China emerge como sua principal rival. Isso coloca nações como o
Brasil em uma encruzilhada, forçadas a escolher entre alinhar-se ou manter uma
postura neutra. O professor descreveu como as estratégias de contenção dos EUA
em relação à China e à Rússia estão intensificando as tensões, criando um
contexto propício para conflitos de escala global. No contexto das relações
internacionais, Pedro analisou a rede de interesses em jogo, enfatizando como a
China tem procurado aumentar sua influência ao apoiar a Rússia em momentos de
crise, ao passo que nações buscam alternativas além do âmbito ocidental. No
final, ao discutir as consequências econômicas desses acontecimentos, o
professor examinou de que forma as sanções econômicas contra a Rússia não
produziram os resultados esperados, e como a intensificação da polarização
geopolítica está afetando o sistema de comércio global.
Assista: https://youtu.be/1XpqGTku2Do
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