Quarta-feira, 29 de março de 2023 - 17h04
“Pelos milhares de empregos que a micro e a
pequena indústria gera, o Simples Nacional tem que continuar”, afirma Jaime
Bagatolli, Senador da República pelo Estado de Rondônia em entrevista exclusiva
ao programa “A Hora e a Vez da Pequena Empresa”, que pode ser visto no YouTube.
Segundo ele, é preciso uma reforma tributária ampla que não onere o setor
produtivo, impactando na empregabilidade no país. Como desafio para as várias
instâncias governamentais, o Senador Jaime Bagatolli pondera que a mudança deve
começar por uma reforma administrativa seguida da diminuição da carga
tributária. “O Brasil precisa urgentemente fazer também reforma administrativa,
uma reforma política e essa reforma tributária para gerar mais emprego e
renda”, explica.
O Senador ainda defende que o governo garanta
aos empreendedores de micro e pequenas empresas condições competitivas
comparado ao resto do mundo. “Do portão da fábrica para dentro o empresário é
eficiente, o problema começa do portão para fora com burocracias, com carga
tributária, com problemas logísticos e assim por diante”, afirma. Aos finais da
entrevista, o Senador Jaime Bagatolli pediu o voto de confiança dos eleitores
de Rondônia, estado pelo qual se elegeu, e de todo Brasil para seu mandato no
Senado Federal. “Nós temos condições de ajudar o nosso povo, não só o estado de
Rondônia, mas por todo o Brasil afora. E para isso nós precisamos fazer as
mudanças e as reformas necessárias que esse país precisa para que as futuras
gerações possam viver melhor”, conclui.
Assista: https://youtu.be/SnKrZTKjt2A
MEI, com atual limite de
faturamento prepare-se para virar uma microempresa ME
O teto de faturamento é o mesmo de anos atrás,
mas os salários e impostos subiram, os insumos para a microindústria também, e
ainda os produtos que revendem também, mas o teto de faturamento é o
mesmo, ou seja a conta não fecha. O que vai acontecer com certeza, e a
demissão de funcionários, e depois a migração para microempresa, que se o empresário
não tiver as informações em tempo real dos aumentos dos custos que irá ter, vai
fechar e ainda com dívidas. Imagine este quadro em Rondônia onde
temos 132 mil empresas e destes quase 90 mil são Mei’s, relata Leonardo
Sobral, presidente do SIMPI Rondônia. Nestes casos só há uma alternativa capaz
de impedir o desastre que se aproxima para milhares de empresas e pessoas. Os
governantes nos níveis, Federal, Estadual e Municipal deverão criar mecanismos
que facilitem ao máximo a migração e a permanência dos MEIs como
Microempresas(ME) , pois atualmente “esta passagem” ainda é difícil devido
aos custos fixos que são muitos superiores. Por exemplo uma empresa do setor de
serviços que gasta R$72.00 por mês como MEI, irá gastar R$1080.00, fora ainda
a contratação de profissionais da área contábil. Mesmo diante desse
difícil cenário, o Simpi Rondônia, já está atuando em dois pontos: Um na
orientação de como lidar com esta situação, e outro de contratação de
profissionais da área contábil via convênio, para que tenham custos menores
nesta nova empresa.
Assista: https://youtu.be/TJm1LSGu34I
Nome padrão do MEI sofre
alteração
A Receita Federal em parceria com a Secretaria
Especial da Micro e Pequena Empresa (SEMPE) fez uma alteração no padrão do nome
do microempreendedor individual (MEI).
Para adequá-la a Lei Geral de Proteção de
Dados (LGPD), o MEI inscrito até 12/12/2022 terá o nome empresarial alterado
para os oitos dígitos do número CNPJ, seguido nome civil ou social constante no
CPF.
“Tem que acessar o site do governo Federal e
na opção “alteração cadastral do MEI” e checar se já houve a alteração
automática. Caso não, o próprio MEI pode fazer a mudança, preenchendo as
informações onde seja necessário”, explica Dr. Marcos Tavares Leite,
advogado.
Assista: https://youtu.be/org-kV7DhCI
Juros altos são o grande problema?
“Juros altos ocupam as manchetes dos jornais
nas últimas semanas, e até o presidente da República se posicionou contra
manutenção da taxa Selic a 13,75%. O comitê de política monetária, apesar dos
protestos generalizados, manteve a taxa”, relembra os fatos da semana o
economista Roberto Luiz Troster.
Todavia, o manual de política monetária foi
desenhado pelos Estados Unidos e a economia brasileira é diferente. Aqui se tem
outras questões que não foram considerados. A primeira é a indexação, isso faz
com que a taxa de juros seja muito alta. Para sair desse entrave é necessário
remover o induto inflacionário e depois usar o câmbio para controlar preços,
algo já feito com sucesso de 1995 a 1998. “E o mais importante, manter a Selic
ao custo do dinheiro para os bancos, já que custo do dinheiro para o cidadão
comum é muito maior chegando a juros de 200% a 300%. E, por fim, tirar o
entulho inflacionários da intermediação do crédito. Com isso temos crédito mais
barato, menos inadimplência, mais investimento e mais emprego”, conclui
Roberto.
Assista: https://youtu.be/4solTUfallI
Vai fazer sua declaração e paga
pensão alimentícia?
“Você é contribuinte pessoa física que está
prestes a elaborar e entregar a declaração do Imposto de Renda até o dia 31 de
maio de 2023? Porventura você paga pensão alimentícia ou alimentos, ou recebe
pensão alimentício ou alimentos?”. As perguntas de Vitor Stankevicius, auditor
e perito contador chamam a atenção para uma mudança importante quanto ao
rendimento isento na declaração de 2023.
“A partir deste ano, quem recebe pensão
alimentícia ou alimentos deve declarar os valores recebidos como rendimentos
isentos. A mudança ocorre após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) no ano
passado.
Lembrando que a regra é válida para valores
estabelecidos por escritura pública ou decisão judicial.
“Vale destacar ainda que quem recebia pensão
alimentícia antes da decisão do STF tem direito de retificar até cinco
declarações anteriores e ser ressarcido pelo imposto pago em anos anteriores”,
finaliza Vitor.
Assista: https://youtu.be/RJR380eUyVo
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