Quinta-feira, 18 de abril de 2024 - 17h44
O economista Otto Nogami analisou os dados divulgados pelo IBGE sobre a
pesquisa industrial mensal e destacou que houve uma queda de 0,3% na produção
física em fevereiro. No acumulado de 12 meses, o crescimento foi de apenas 1%.
Nogami ressaltou que esse crescimento é inferior ao crescimento vegetativo, o
que indica que a produção não está acompanhando a demanda. Isso pode levar a um
aumento de preços e, consequentemente, à inflação. Nogami apontou uma queda significativa de 9,4% nos
investimentos no setor de bens de capital. Isso indica que os investimentos
produtivos estão comprometidos devido à falta de capacidade de produção para
atender à demanda e ampliar a capacidade produtiva. O economista destacou
também a dependência da indústria brasileira de bens intermediários importados.
Isso pode resultar em aumentos de preços devido à falta de produção nacional
para atender à demanda. Essa situação, combinada com a oscilação da taxa de
câmbio, pode impactar ainda mais os preços finais dos produtos. Diante desse
cenário, Nogami observou que a autoridade monetária pode ser levada a aumentar
as taxas de juros para conter a inflação. No entanto, isso pode comprometer
ainda mais o desejo de investimento do setor produtivo. Além disso, a
instabilidade econômica pode afugentar tanto o capital estrangeiro especulativo
quanto o produtivo, o que complica ainda mais o quadro econômico do país.
Assista: https://youtu.be/m_X12ldPq2o
Afinal,
aumento do faturamento da microempresa vem ou não vem?
O enquadramento como MEI é a forma mais simples de empreender, no
entanto o tipo de enquadramento tem restrições, pois pode ter só um
funcionário, e tem ainda o menor teto de faturamento entre as empresas de
pequeno porte. Em 2024, o faturamento anual do MEI deve ser de no máximo R$ 81
mil. Todavia, encontra-se prestes para aprovação um projeto de lei que amplia o limite de faturamento para R$ 144 mil
ao ano e ainda estabelecendo uma correção anual do teto com base nos avanços da
inflação medidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). A
aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 108/21 que aumenta o teto de
faturamento do MEI, ocorreu no dia 23 de outubro do ano passado, após análise
da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. Resta agora
apenas a votação no Plenário da Câmara para valer a partir de 2025
Vem aí o
programa “Acredita” com crédito para a microempresa
O governo federal prepara um pacote para aumentar a oferta de crédito no
país que vai desde medidas para financiamento da casa própria até crédito para
micro, pequenos e médios empreendedores e famílias que fazem parte do Cadastro
Único. O programa, chamado “Acredita“, será um pacote que inclui crédito para
empreendedores, renegociação de dívidas e aumento de recursos para
financiamento de habitação, em um conjunto de medidas para colocar recursos na
economia. O pacote envolve bancos
públicos e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae)
sendo ponto central do programa microempreendedores individuais (MEIs) que
estão hoje no Cadastro Único. “Haverá linhas de crédito para MEIs e pequenos
empresários apoiadas por um fundo garantidor, o que permitiria a redução dos
juros, diz o ministro Marcio França.
Receita
Federal e Estadual sabem tudo sobre o PIX do MEIs, sabia?
O PIX, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central do Brasil, se
tornou uma ferramenta essencial para diversos setores da economia, incluindo os
Microempreendedores Individuais (MEIs). No entanto, apesar da praticidade e
agilidade que o PIX oferece, é crucial que os MEIs estejam cientes dos riscos
envolvidos em sua utilização, a fim de evitar problemas fiscais e contábeis. Um
dos principais riscos do PIX para MEIs é o desenquadramento do regime do
Simples Nacional. Isso ocorre porque todas as transações realizadas por PIX,
inclusive as recebidas na conta bancária da pessoa física do MEI, são
consideradas faturamento para fins tributários. A Receita Federal assim como a
Receita Estadual monitoram as movimentações financeiras dos MEIs, inclusive as
transações por PIX, através da Declaração de Informações de Meios de Pagamentos
(DIMP). Além do monitoramento do
PIX, também o fazem através da compras e vendas feitas pelo CNPJ
ou CPF. Para minimizar os riscos do PIX e aproveitar seus benefícios de forma
segura, os MEIs devem seguir algumas dicas importantes:
a) Contas bancárias separadas:
Utilize contas bancárias separadas para as transações pessoais e empresariais
b) Registro das transações:
Registre todas as transações por PIX em um livro de caixa.
c) Emissão de notas fiscais:
Emita notas fiscais para todas as vendas de produtos ou serviços, mesmo para
transações por PIX.
d) Contabilidade profissional:
Consulte um contador para auxiliar na gestão
financeira do seu negócio
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