Quinta-feira, 4 de agosto de 2022 - 18h42
Desde 2021, uma lei federal
tornou agosto o mês oficial de combate à violência contra a mulher. É o
“Agosto Lilás”. A deputada federal Mariana Carvalho, que votou a favor desta
lei, é autora de outras medidas fundamentais no enfrentamento a esse grave
problema social.
Um
dos objetivos do Agosto Lilás é intensificar a divulgação da Lei Maria da
Penha. Mariana afirma que, atualmente, o maior desafio é dar efetividade à
legislação para que as mulheres sejam encorajadas a denunciar o agressor. Além
disso, Mariana destinou R$ 700 mil para a Polícia Militar de Rondônia adquirir
veículos para a Patrulha Maria da Penha.
RESSARCIMENTO
Mariana
é autora de duas normas federais que aperfeiçoaram a Maria da Penha. Uma delas,
é a Lei 13.871, que obriga o agressor a ressarcir os gastos causados pela
violência doméstica.
A
iniciativa estabelece que o agressor que, por ação ou omissão, causar lesão,
violência física, sexual ou psicológica e dano moral ou patrimonial à mulher,
será obrigado a ressarcir todos os custos do SUS envolvidos com os serviços de
saúde prestados para o total tratamento das vítimas em situação de violência
doméstica e familiar.
PANDEMIA
Já
a Lei 14.022 estabeleceu que os órgãos de segurança passassem a funcionar sem
interrupções para atender casos de violência doméstica na pandemia. A medida
foi adotada diante do aumento no registro de casos de violência doméstica. A
deputada destaca que a violência doméstica afeta além de mulheres, outros
grupos vulneráveis como idosos, crianças e pessoas com deficiência.
EDUCAÇÃO
Outra
norma em vigor e que teve participação fundamental de Mariana Carvalho, que
relatou a proposta na Câmara, é a Lei 14.164 – Inclui o combate à violência
contra a mulher nos currículos escolares da Educação Básica.
A
Lei tem a finalidade de incentivar a reflexão de alunos e profissionais da
educação sobre a prevenção e o combate à violência contra a mulher. Para isso,
será realizada anualmente a Semana Nacional de Combate à Violência Contra
Mulher nas instituições de ensino básico. O evento ocorrerá todos os anos em
março. A semana promoverá o conhecimento da Lei Maria da Penha.
OUTRAS MEDIDAS
Além
das leis já em vigor, Mariana é autora de outras propostas no sentido de
proteger as mulheres vítimas de violência e punir com rigor os agressores.
Uma
delas aumenta as penas para o descumprimento de medidas protetivas de urgência.
Trata-se do PL 2409/19. De acordo com o texto, a pena terá que ser cumprida
desde o início em regime fechado, diferente do que é previsto na lei atual. A
proposta prevê a mesma penalidade (regime fechado) para quem praticar a
violência doméstica.
Já
o PL 3493/2019 aumenta os valores para fixação da fiança de 10 a 200
salários mínimos quando a infração praticada envolver violência doméstica e
familiar contra a mulher, tal como em crimes graves em que a pena privativa de
liberdade cominada é superior a 4 anos.
“Temos
avançado e vamos cada vez mais avançar no sentido de prevenir toda a forma de
violência, especialmente contra as mulheres e acabarmos de vez com essa imagem
de que o Brasil é o país da impunidade”, afirma Mariana.
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