Quarta-feira, 26 de março de 2025 - 09h10
Para surpresa de ninguém, uma fatia do STF, apenas uma
parte dos julgadores, se reuniu hoje para decidir sobre a admissibilidade da
denúncia da PGR contra o ex-presidente Bolsonaro e sua “tchurma”. De um lado 5
dos onze julgadores – por que não todos? – e dos outros advogados do próprio
Bolsonaro e do restante do grupo que segundo diz o “bambambam” da corte,
preparou, apoiou ou quase deu um golpe. O script foi seguida de forma perfeita,
ensaiada. Além dos citados, foi ver e participar do próprio funeral, aquele que
em vida se chamou Jair Messias Bolsonaro, um cadáver insepulto ou se preferem, o
cabra marcado para morrer.
1.1- Justiça, técnica e tarot
Apesar de os advogados da “tchurma do Biroliro” não
terem tido o acesso integral às provas contra os acusados acredito mesmo assim,
que que a justiça deverá condenar a todos e reafirmo a confiança na tecnicidade
da corte que percebeu algo que nós, homens de poucos saberes, simples mortais
não observamos: as provas da PGR, disponibilizadas creio eu para a corte, não
precisariam neste momento serem dadas a conhecer dos advogados e sei que é a
pura verdade, se os advogados tomarem conhecimento dessas tais provas, poderão
atacar ou confrontar o relatório da PGR correndo o risco de jogar por terra o
trabalho da PF. O jogo da justiça é intrincado. As cartas são mais esotéricas
que as do Tarot.
1.1- Leo, o marqueteiro da Prefeitura
Não sei se a agência de comunicação da prefeitura
de Porto Velho terá mais ou menos trabalho, pois o prefeito Leo Moraes é bom de
marketing. Vendendo seu produto como limpeza de canais, esgotos, bueiros, ele
leva uma mensagem fácil que foi bem recebida pela população. É ele o garoto
propaganda da sua marca e pode ser visto com equipamentos de limpeza e com um megafone,
anunciando como fazem os vendedores de pamonha, que o serviço de limpeza chegou
à sua rua. Basta acessar as suas redes sociais e lá está ele. E o povão abraçou
seu estilo. Por trás dos vídeos, sua competente equipe de marketing digital
produz, checa e impulsiona, algo que os analógicos sequer conseguem acompanhar.
1.1- Renovação necessária de Rondônia
no Congresso
Alguns bons nomes da política de Rondônia estão
pondo a cabeça para fora de olho nas próximas eleições. Nomes com serviços
prestados como Luiz Claudio da Agricultura, Ivo Cassol, Acir Gurgacz e até
Valdir Raupp estão se preparando. A notícia agrada pois o eleitor tenta uma
nova bancada federal atuante. De novo a Câmara Federal e o Senado devem ter
alta renovação com as oito vagas na Câmara Federal e duas no Senado. Votarei no
empreendedor, aquele que pensa com o grupo compromissado com infraestrutura,
mineração, desenvolvimento geral, agronegócio, refratário à agenda woke independente
de partido. Gente que conheça Rondônia de perto, não de ouvir falar. Quem faz a
fezinha analógica no jogo do bicho sabe que o que é bom dá duas vezes. E a eleição
está bem aí.
1.5-Dificil de explicar
Numa sentença condenatória o componente dosimetria
da pena, é uma coisa para aceitar sem entender. Carla Zambelli, deputada
federal, após discutir com Luan Araujo e armada numa rua em São Paulo, correu e
o obrigou a render-se. Apesar de ter porte de arma, o STF aplicou 5 anos de
prisão e perda do mandato. Débora dos Santos foi a Brasília no 8/1 e usando um
batom pichou a estátua “Justiça” com a frase do Sêo Barroso, “perdeu mané”.
Débora mulher do povo, mãe de filhos menores, cabeleireira, terá sua vida
decidida dentro de 3 meses, mas já tem 2 votos contra no universo de cinco,
espera o último para viver a pena de 14 anos de cadeia. Cruel dosimetria: revolver
5 anos, batom 14 anos. Carla ainda pode recorrer da sentença. Duas mulheres dois
crimes, iguais julgadores. A Carta Magna diz que todos são iguais, mas Debora puxada
para o STF tornou-se desigual e não pode recorrer da pena. Restaram-lhe a
cadeia, exílio ou fuga.
1.6- Último pingo
Que coisa... Da primeira dama, Janja da Silva,
sobre a viagem antecipada para o Japão: “Vim com a equipe precursora, para
economizar passagem aérea. Vim um pouco antes, fiquei hospedada na residência
do embaixador”. Que coisa...
Zé de Nana pintou aqui e disse: “Né só bala e faca que mata não. Batom também mata nem que seja de raiva”, referindo-se a Débora, hoje um dos nomes
Cabe só ao governador definir a mudança que se esperava acontecer na chefia da Casa Civil. O tempo foi passando, teorias e buchichos acontecendo, a
Provas da arrogância e despreparo estão na cassação da Dilma ou Ação Penal 470 arguindo “garantismo”, que ajudou a matar a Lavajato. Um sábio entre
Antigamente o supermercado vendia remédios. Não vingou. Farmácia não vende feijão. Automedicação é um jeitinho do povo para fugir da fila do SUS: re